Mostrando postagens com marcador Romance chick-lit. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Romance chick-lit. Mostrar todas as postagens

13 de jan. de 2020

A pequena livraria dos corações solitários (Annie Darling) – DLL 2020


Título: A pequena livraria dos corações solitários
Autora: Annie Darling
Mês: Janeiro
Tema: Um livro chick-lit
Editora Verus, 308p.

Posy acabou de herdar a Bookends, uma livraria centenária, cujos tempos de glória já passaram faz tempo. A antiga dona da livraria, Lavinia, considerava Posy como uma neta e tinha como empregados os pais dela, já falecidos. No testamento, Lavinia deixa como missão para a jovem fazer a livraria ter lucro novamente, e se em dois anos o local não lucrasse, deveria ser passado para Sebastian, o neto de Lavinia. Então Posy e os funcionários começam a colocar as mãos a obra, buscando formas de atrair clientes e atualizar o local. Mas Sebastian, um cara charmoso e bem sucedido, não dá descanso para Posy, pois ele acha que não tem como uma livraria tão antiga concorrer com as maiores redes do mercado livreiro. O problema é que Posy sempre teve uma paixãozinha não-tão-secreta por Sebastian, e ela precisa aprender a esquecer essa atração para aguentar a presença irritante de Sebastian...

É isso. Não adianta. Esse foi o segundo livro que eu peguei com a temática de livraria que eu realmente achei que iria curtir a leitura. A capa é bonita, o título me chamou atenção e eu fui com tudo, mesmo sendo chick-lit... Novamente (e a raiva que me dá ao perceber isso!) me decepcionei. Não me entendam mal, o contexto da história é bacana, mas por que sempre a protagonista precisa ficar de cabeça virada quando se trata do cara? E sempre um cara que a trata com desrespeito e pouco caso para depois se descobrir que ele estava interessado, mas não sabia lidar com seus sentimentos. Sempre é esse o rumo da história (ou seria a fórmula que as autoras utilizam, aliás, isso é uma fórmula?), e isso me irrita DEMAIS. O final acaba sendo previsível, como o de todo chick-lit que eu já li até hoje, então só o que dá para dizer é que eu gostei da leitura.

21 de mar. de 2018

O diabo veste Prada (Lauren Weisberger) – D12ML 2018


Título: O diabo veste Prada
Autora: Lauren Weisberger
Mês: Março
Tema: Romance/Época/Erótico/Chick-lit
Editora BestBolso, 392p.

Andrea Sachs é uma graduada em jornalismo que resolve procurar emprego em Nova York. O sonho dela é trabalhar para um jornal de renome, e depois de ter espalhado currículo por todos os lugares, acaba sendo chamada para trabalhar na Runway, uma conceituada revista de moda. A vaga é de assistente júnior da famosa (e odiada) editora Miranda Pristely. Apesar de não ser o que ela quer, Andrea aceita o trabalho, não só porque é um trabalho que milhões de garotas no mundo se matariam parar fazer, mas porque um ano trabalhando com Miranda lhe renderia uma experiência enriquecedora, além dos contatos que ela poderia fazer. O que Andrea logo descobre é que o trabalho é, na verdade, um pesadelo só, pois ela tem que viver e respirar para realizar as tarefas (na maioria das vezes impossíveis) que lhe são designadas e qualquer falha pode lhe custar não somente seu emprego mas qualquer chance de uma boa recomendação para futuros projetos escritos.

Eu já tinha lido umas resenhas por aí sobre este livro, tanto comparando com o filme, quanto somente sobre a história dele. Eu já tinha visto o filme e não pude evitar comparar enquanto lia, mesmo sabendo que a Miranda do livro é mais nojenta e enlouquecedora que a do filme (no filme, são poucas as vezes, mas mostram um lado mais humano da mulher que no livro simplesmente não existe). As referências ao mundo da moda são inesgotáveis, o que rende até mesmo boas informações sobre grifes e seus criadores para quem curte o assunto. A leitura é muito divertida, as tiradas sarcásticas sobre a vida de Andrea são ótimas e eu adorei. Não costumo gostar de chick-lit, mas esse livro eu pretendo manter na estante. Recomendado.

28 de fev. de 2018

Um amor de cinema (Victoria Van Tiem) – BL 2018


Título: Um amor de cinema
Autora: Victoria Van Tiem
Mês: Fevereiro
Tema: Gênero fora da sua zona de conforto
Editora Verus, 294p.

Kenzi Shaw é uma fanática por filmes. No mesmo dia em que ela vai visitar a família com o noivo para anunciar a novidade, sua cunhada anuncia que está grávida. Chateada pelo atenção ter sido novamente para Ren e as coisas que ela faz, Kenzi também tem que começar a lidar com a reaproximação de Shane Bennett, um ex-namorado por quem ela foi muito apaixonada mas que a traiu anos atrás. Agora ele é um cliente importante da empresa em que ela trabalha, sendo responsável (indiretamente) pela continuidade de seu emprego, e ela tem que lidar com o fato de que irá trabalhar diretamente com ele, tentando não demonstrar ao noivo que Shane ainda mexe com ela. O que Kensi nem imagina é que o reaparecimento de seu ex vai leva-la a descobrir muita coisa sobre sua família e repensar tudo que sabia sobre seu compromisso.

Não tem coisa para me dar mais raiva do que um livro que me decepcione. Eu tenho, viu, eu tento, mas chick lit é um estilo que não me agrada, não tem jeito. Esse livro começou tão bem, fui com tanta fé de que ia ser diferente dos outros... acabei ficando com raiva da protagonista e do fato dela simplesmente não conseguir se controlar toda vez que o ex se aproximava. Tudo bem, ela estava com a cabeça cheia de perguntas sobre essa reaproximação e com o fato da família dela não estar dando a mínima para o noivado dela, mas mesmo assim. Uma mulher jovem, trabalhadora e independente, que acaba ficando idiota por alguma questão sentimental que, segundo ela, está bem resolvida. Claro que nem sempre essa questão está bem resolvida, mas não é desculpa para as burrices e pelo modo como ela sempre faz o que o cara da história quer, justo o cara que a magoou e ela devia manter o mais longe possível. O que salvou a história foram as menções aos filmes, porque nem o final conseguiu me cativar. Se tivesse que dar estrelas, daria somente 2, pelos filmes e mais nada. Recomendo somente para quem gosta de chick lits.

17 de abr. de 2017

Uma pitada de amor (Katie Fforde) – IDY 2017


Título: Uma pitada de amor
Autora: Katie Fforde
Mês: Abril
Tema: Romance proibido
Editora Record, 400p.

Zoe Harper está na Inglaterra para participar de um reality show de culinária, cujo prêmio em dinheiro pode ajudar e fazer com que ela finalmente abra a sua própria delicatéssen. Mas a medida que o reality vai acontecendo, ela percebe que não vai ser fácil. Cher, sua concorrente, não conhece limites para chegar a final e levar o prêmio, mesmo que para isso ela precise ficar num jogo de conquista com os jurados. Tudo piora para Zoe quando ela percebe que está se apaixonando por um dos jurados, Gideon Irving. Mas óbvio que ela não pode se envolver com ele, mesmo quando tudo parece estar contribuindo para isso, os dois tem muito a perder. É quando Zoe percebe que tem muito mais coisa em jogo do receitas de doces e técnicas de corte.

Livros desse gênero (chick-lit) são sempre um desafio, porque apesar de me fazerem rir das confusões em que a protagonista se mete, eu não curto muito o romance nas histórias. Apesar disso, eu curti bastante a leitura deste livro por causa da competição culinária, acho bacana assistir algumas competições do tipo na TV (não é frequente que eu assista) e desde que li a série Chocólatras, comecei a apreciar livros com temáticas culinárias. Como todo chick-lit que eu começo a ler bem reticente, depois que pega o embalo, vale bem a pena.

6 de fev. de 2017

As mais 4 (Patrícia Barboza) – DL L&T 2017


Título: As mais 4: toda forma de amor
Autora: Patrícia Barboza
Mês: Fevereiro
Tema: Chick-lit
Editora Verus, 163p.

É férias e Ingrid e suas amigas estão aproveitando cada momento. Eduardo, namorado de Susana, está prestes a começar o confinamento na casa do Internet Pop Music, um tipo de reality show onde jovens aprendem a trabalhar com música e o vencedor no final ganha a gravação de um cd. Os amigos dão a maior força, apesar de que tudo começa a ficar difícil quando o reality começa e todos percebem que uma candidata muito bonita pode acabar empatando o namoro de Eduardo e Susana. Enquanto a jovem esportista precisa aprender a lidar com o ciúme, Ingrid descobre que tem um irmão onde menos esperava encontrar.

O quarto e penúltimo livro da série As mais não deixa nada a desejar em relação aos outros. Esse livro é bem legal, gosto dos jeito que a Patrícia escreve porque ela consegue fazer o leitor lembrar de quando era ser adolescente. A leitura flui e quando se percebe, acabou. Os desenhos sempre são um chamariz para a história, eu só gostaria que fossem coloridos. Como esse livro também falou bastante da Susana, fico ansiosa para ver que situações sobre ela o livro 5 vai abordar.

26 de fev. de 2016

De repente, Ana (Marina Carvalho) – DL L&T 2016


Título: De repente, Ana
Autora: Marina Carvalho
Mês: Fevereiro
Tema: Chick-lit
Editora Novo Conceito, 317p.

Ana agora vive na Krósvia. Formada em direito, seu namoro com Alex vai de vento em popa, e ela consegue dividir seu tempo entre o trabalho na embaixada, o namorado e as meninas do Lar Irmã Celeste. De férias no Brasil, ela recebe uma notícia bombástica: seu pai, o rei Andrej, sofreu um acidente sério e se encontra em estado gravíssimo. Agora Ana, como herdeira do trono, deve aprender a lidar na base da pressa com as pressões da realeza, cumprindo os compromissos do pai, aprendendo a lidar com a oposição que quer vê-la pelas costas. Alex é seu apoio, mas as coisas começam a complicar quando com as investidas da garota que não desiste. Até que um seqüestro põe sua vida em risco, ao mesmo tempo em que Ana descobre a verdadeira ameaça escondida em sua própria família..

Bom, eu adorei o primeiro livro com a princesa da Krósvia como protagonista, então quando soube da continuação, fui logo atrás. Apesar de estar na minha estante faz um tempinho, eu andava ansiosa pra ler. O primeiro livro, apesar de eu ter gostado, meio que me irritou com a implicância da protagonista pelo Alex, ao mesmo tempo em que achava o cara o maior gostoso, ficava enchendo. Dessa vez, e sim, eu gostei muito desse livro, o que me irritou foi a total incapacidade de Ana em fazer o certo, já que a vida dela estava em risco. É o segundo livro da Marina Carvalho em que a protagonista sofre um seqüestro, apesar de estar totalmente “avisada” que estaria em risco (a primeira vez foi no livro Azul da cor do mar, vejam a resenha). Esse é um dos problemas do chick-lit, e um dos fatores que me levam a não gostar muito do gênero. Enquanto alguns livros apresentam protagonistas com as quais você se diverte e ri a beça, outros irritam. E ainda outros causam as duas reações. Parece clichê do gênero, não sei, não sou inteirada sobre o assunto. Não me levem a mal, a história é boa, tem certas partes que eu consigo me colocar no lugar da personagem, mas tem outros momentos que sua incapacidade de ser racional só porque o relacionamento amoroso não está bom irrita. Apesar disso, eu gostei muito. Quero muito ler o livro seguinte, que pelo nome, Elena: a filha da princesa, dá a impressão de que trará uma nova protagonista e outros tipos de problemas. Recomendo.

18 de dez. de 2015

Azul da cor do mar (Marina Carvalho) – RC 2015


Título: Azul da cor do mar
Autora: Marina Carvalho
Mês: Dezembro
Tema: Cor no título
Editora Novo Conceito, 334p.

Rafaela cursa o último ano de sua faculdade de jornalismo. Ajudada por uma professora, ela consegue se tornar estagiária na Folha de Minas. Mesmo com o “privilégio” de conseguir trabalhar no jornal mais famoso de Minas Gerais, ela não consegue ficar muito alegre, pois seu trabalho consiste em ser auxiliar do repórter investigativo Bernardo, um cara que começa a tratá-la mal desde o início da convivência deles, sempre com ironias e mal-humorado. Apesar de ser um dos melhores no ramo, Bernardo é seco e mal educado, o que leva Rafaela a loucura, o que a leva a pensar bastante nele, mesmo sem querer, principalmente depois que uma de suas amigas ficou com ele. Rafaela custa a admitir que esteja interessada em seu mentor, ao mesmo tempo em que se aproxima de um colega boa pinta que quer muito mais que simples amizade. Mesmo com dois caras bonitos ao seu redor, Rafaela nunca foi capaz de esquecer o cara dono de uma mochila xadrez que ela viu anos atrás, enquanto passava férias na casa da avó. Com essa imagem na cabeça desde esse dia, Rafaela passa a criá-lo em sua mente como se o conhecesse de verdade. Uma situação perigosa inerente ao seu trabalho como repórter a leva a analisar sua vida e seus desejos que, sem saber, a colocarão no caminho do garoto da mochila xadrez.

Segundo livro da Marina Carvalho que pego em mãos. Como gostei de Simplesmente Ana e já sabia o estilo de escrita da Marina, foi agradável ler este. A história é muito legal, e devo dizer que o final meio que me surpreendeu, porque eu já tinha desistido de encontrar o cara da mochila xadrez. Já disse que o estilo chick-lit não é muito o meu forte, mas a leitura desse livro foi bastante prazerosa. O ponto alto da história é quando a protagonista acaba enfrentando um dos perigos de sua profissão (o que me irritou um pouco, devido às motivações por trás da aceitação em correr o perigo em questão). Gostei bastante e recomendo.

17 de ago. de 2015

Como quase namorei Robert Pattinson (Carol Sabar) – RC 2015


Título: Como quase namorei Robert Pattinson
Autora: Carol Sabar
Mês: Agosto
Tema: Engraçado
Editora Jangada, 460p.

Eduarda é uma crepuscólica (fã completa da saga Crepúsculo) assumida. Ela já leu, releu, marcou as partes que gostou e decorou os livros da série. Vive sonhando com Robert Pattinson, o ator que deu vida a Edward Cullen, o vampiro mocinho. Ela viaja com as amigas e irmã para um ano de intercâmbio e sua loucura é tanta que quando ela vê seu vizinho pela primeira vez, ela desmaia. Isso porque o cara é uma cópia fiel de Robert Pattinson. Por causa dessa sua fixação, Eduarda começa a ficar sem saber como agir do lado do cara, e quando ele começa a se interessar, aí que ela surta mesmo. Ás vezes, ela não consegue distinguir o real da sua imaginação fértil, o que a coloca em várias situações hilárias. Ao aparecer uma chance de conhecer o verdadeiro Robert Pattinson, ela age sem hesitar. Será que irá fazer o mesmo para ficar com o cara de quem ela realmente gosta?

Eu perdi a conta de quantas vezes tirei e coloquei esse livro na minha lista de desejados. Sempre quis ler, primeiro porque o título se referia a Robert Pattinson, de quem sou fã desde antes de Crepúsculo (sim, ainda bem). Segundo, porque todo mundo dizia que era uma história divertida. Admito, é mesmo. Muito. Mas também cansativa. Não sei se porque, ao fazer de sua protagonista uma fã ardorosa de Bella e Edward, ela tenha dado muitas características da Bella a Eduarda. Até as constantes repetições de que o cara que ela ta a fim é um deus grego, que chateação. Aliás, as referências a Crepúsculo não param por aí, tem mais, só que não suporto mais essa história, então não tenho paciência para enumerá-las. Com isso, não quero nem vou desmerecer o trabalho da Carol Sabar, pelo contrário. O livro é grande, mas as risadas que você dá lendo fazem a história correr, sem demora. Vale a pena.

30 de jul. de 2014

As mais (Patrícia Barboza) – DL 2014


Título: As mais
Autora: Patrícia Barboza
Mês: Julho
Tema: Chick-lit
Editora Verus, 193p.

As férias de Mari, Aninha, Ingrid e Susana estão começando. Acabou o oitavo ano na escola, A professora de português sugere que as meninas, conhecidas pela sigla MAIS, escreveram uma autobiografia juntas no ano que vem. Cada uma escreve uma parte para juntar tudo em um só volume. As meninas adoram a idéia. Quem começa é Mari, ou Maria Rita. A mais desastrada das três, e também a mais engraçada. A segunda, Ana Paula, é a nerd do grupo, que adora ler. A terceira, Ingrid, é a mais romântica e sensível do grupo. E a quarta, Susana, é a esportista. Cada uma das MAIS relata suas vontades, medos, manias e vontade de conquistar o carinha dos sonhos.

Esse livro é uma delícia de ler. Já tinha ouvido falar dele há um tempão, e foi uma das opções quando estava escolhendo a leitura para o tema desse mês. Me surpreendi gostando da história mais do que pensei que fosse gostar, graças a maneira divertida que cada uma das meninas usou para falar de si mesma (me acabei de rir lendo sobre a Mari). A autora não enrola, e através dos relatos das meninas, vemos o nono ano chegar e passar bem rápido, recheado de romance, drama e muita comédia adolescente (me fez lembrar da minha época de adolescente...). Amei. Super recomendo.

1 de dez. de 2013

Fiquei com seu numero (Sophie Kinsella) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Sophie Kinsella
Mês: Dezembro
Livro: Fiquei com seu número
Autora: Sophie Kinsella
Ed. Record, 464p.

Poppy Wyatt está de casamento marcado com Magnus, que pertence a uma família de grandes pesquisadores acadêmicos. Seu anel de noivado é herança de família, um dos motivos que fazem Poppy ficar louca da vida quando descobre que perdeu seu anel. Tentando recuperá-lo, ela distribui seu número de celular para receber noticias do paradeiro da jóia. Como desgraça pouca é bobagem, ela também perde o celular e fica sem ter como receber algum aviso sobre o anel. Ao encontrar um celular no lixo, ela volta a distribuir o numero, sem saber que esse celular é de uma ex-assistente de um executivo, que agora quer o aparelho de volta. Só que ela não quer devolvê-lo, mas se prontifica a encaminhar as ligações e emails que receber para o tal executivo. Só que isso só gera mais confusão ainda.

Mais um livro da Sophie Kinsella. Como o primeiro que li dela, adorei esse também. As encrencas em que a protagonista se mete são engraçadas, as tentativas de se livrar dos problemas são hilários, a leitura é confortável, mesmo com um final meio que inusitado. Vale muito a pena a leitura. Mais um indicado.

3 de out. de 2013

Sushi (Marian Keyes) - DL 2013


Tema: Histórias de superação
Mês: Outubro
Título: Sushi
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 574p.

Lisa Edward é uma editora durona que foi escalada (ou deportada) para Dublin a fim de começar uma revista do zero. Ashling Kennedy é a assistente de Lisa neste novo projeto. Clodagh é a melhor amiga de Ashiling desde que ambas são pequenas, uma dona de casa cansada da monótona tranqüilidade de sua vida de casada e mãe de família. Ambas acham que falta algo em sua vida: Lisa gostaria de se tornar editora chefe de outra revista do grupo em Nova York, Ashling quer um namorado e Clodagh quer mudar sua vida perfeita. Os caminhos das três se cruzam e, apesar de tão diferentes na essência, elas buscam a mesma coisa: felicidade.

Mais um livro da Marian Keyes. Meio chato, devo dizer. Acho que por ter me acostumado com a “atividade” das personagens principais de Melancia e Férias, achei esse livro parado demais. Lisa é a mulher moderna, que vive para o trabalho (odiei o marido dela ficar se queixando que ela só trabalhava). Ashiling é super legal, uma jovem que só quer arranjar um namorado e conseguir um emprego legal. Clodagh é a dona de casa que está cansada de seu marido perfeito (de longe, foi a que mais me irritou). Não é meu livro favorito da autora, mas vale a leitura. De uma forma ou de outra, Marian consegue manter a atenção do leitor.

13 de ago. de 2013

Um Best seller pra chamar de meu (Marian Keyes) - Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Livro com 400 páginas ou mais
Mês: Agosto
Livro: Um bestseller pra chamar de meu
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 742p.

Gemma, Jojo e Lily são três mulheres diferentes, cujas vidas são interligadas. Gemma trabalha como organizadora de eventos e cuida da mãe que foi abandonada pelo marido. Jojo é uma agente literária que se envolve com um de seus chefes (que é casado). Futuramente, ela se torna agente de Lly, uma autora de relativo sucesso, casada com o sempre otimista Anton (ex-namorado de Gemma) e mãe de Ema. Gemma se corresponde por email uma amiga, e esses emails acabam chamando a atenção de Jojo. A confusão começa quando Lily pensa que Gemma, sua ex-melhor amiga que a considera uma traidora por ter “roubado” o amor de sua vida, irá começar a trabalhar com a sua agente. 

Esse livro, como os outros que já li da Marian Keyes, é muito divertido. Os personagens são bastante verossímeis. Além disso, a autora acertou em cheio quando resolveu mostrar os bastidores do mundo literário. Muitos elementos presentes em seus outros livros também podem ser encontrados nesta história. Super indicado.

18 de jul. de 2013

Cabeça de vento (Meg Cabot) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Personagem na sinopse e com o nome começando com a inicial do leitor
Mês: Julho
Livro: Cabeça de vento
Autora: Meg Cabot
Ed. Galera Record, 320p.

Emerson Watts não é uma das adolescentes populares de sua escola. Pelo contrário, ela é uma daquelas nerds que vivem sendo atacadas pelas populares. Em não se importa com maquiagem ou roupas da moda e esse tipo de coisa. Não é só o fato de se vestir como menino, mas seu nome também ser de homem graças a seu (louco) pai. Seu melhor amigo, Christopher, não faz idéia da paixãozinha que Em nutre por ele. Ambos levam, Frida, irmã de Em e seu oposto total (Frida adora se vestir bem), a inauguração da loja de departamentos Stark, a qual tem como garota propaganda Nikki Howard, a modelo adolescente mais famosa dos EUA na atualidade. Um acidente no dia da inauguração, e dias depois Em acorda no hospital se sentindo meio estranha. Tudo se explica quando ela se olha no espelho e vê que se transformou em Nikki. Seu rosto é o da modelo, seu corpo é o da modelo. O que acontece em seguir? Confusões mil, já que todos confundem a garota com a super modelo, Mas além de tudo isso, muitas revelações sobre a vida de ambas as meninas são feitas.

Esse livro é, no mínimo, diferente do que eu esperava. Pela sinopse e pela capa, não entendi de cara do que se tratava a história. Só depois do acidente comecei entender; Sou muito fã de Meg Cabot, mas devo dizer que esse livro foi meio que decepcionante. Talvez por causa do fato de não ter conseguido relacionar capa e título logo de primeira, não dava nada para a história. E mesmo que essa relação tenha sido logo mostrada sem demora, até porque o livro é curto, não gostei. Esperava algo mais, não sei. Meg não enrola no enredo, acho que meu problema foi com o tema. Enfim. Indico, porque é Meg Cabot e por causa da crítica ao padrão de beleza atual, mas provavelmente não terminarei de ler a série. Ou se resolver pegar Sendo Nikki para ler, talvez demore bastante tempo pra fazer isso.

18 de jun. de 2013

Lembra de mim? (Sophie Kinsella) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Casal, coração, referência ao amor e ao estar apaixonado
Mês: Junho
Livro: Lembra de mim?
Autora: Sophie Kinsella
Ed. Record, 399p.

Lexi acorda em um hospital após sofrer um acidente que a deixa desacordada por três anos. Ela acha que ainda está em 2004, mas na verdade já é 2007. As surpresas não têm fim: Lexi descobre que está casada com um milionário, que tem um trabalho que paga muito bem e que tem uma aparência maravilhosa. Mas tudo tem um preço, e Lexi descobre quanto vale essa sua vida aparentemente maravilhosa. Ela não reconhece nada nessa sua nova vida, e quanto mais tenta lembrar de seu passado, mais as pessoas querem mantê-lo bem esquecido.

Mais um livro divertido da Sophie Kinsella. Não canso de me admirar em quanta confusão suas protagonistas são capazes de se meter para solucionar seus problemas. O leitor rola de rir ao mesmo tempo em que se irrita também. Suas protagonistas se enrolam tanto que as vezes dá vontade de esganá-las. Vale muito a pena ler. Recomendado.

10 de mai. de 2013

Casório?! (Marian Keyes) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Casamento
Mês: Maio
Livro: Casório?!
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 644p.

Lucy Sullivan descobre em uma cartomante que em menos de dois anos ela estará subindo no altar. Só falta encontrar o noivo, já que ela não é comprometida. E também nunca acreditou em cartomantes e suas visões. Mas quando as coisas previstas a acontecer para suas amigas começam a se tornar realidade, ela começa a perceber que talvez as visões da cartomante não sejam tão falsas assim... Para realizar a visão a seu respeito, Lucy se envolve com nada menos que seis homens diferentes. Todos atendem seus pré requisitos, mas nenhum é confiável.

Não tenho muito a dizer sobre esse livro. Ele segue a fórmula com a qual os fãs de Keyes estão acostumados. O livro é hilário do início ao fim. Lucy é a típica personagem de chick-lit. Mas, diferente dos outros livros que já li até agora da Marian, a história propriamente dita não leva mais da metade do livro para acontecer. Gostei bastante da leitura deste. Recomendo.

24 de mar. de 2013

Os príncipes encantados de Libby Manson (Jane Green)– Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Mulher independente
Mês: Março
Livro: Os príncipes encantados de Libby Manson
Autora: Jane Green
Ed. Record, 462p.

Libby acabou de terminar com seu péssimo namorado Jon. Arrogante, sem dar o valor que a moça merecia, o relacionamento afunda. Depois de uma semana de fossa, Libby volta a circular. Seu interesse agora é outro: nada de se apaixonar, agora ela só quer sexo sem compromisso. Nick, um jovem escritor que não tem onde cair morto, aparece em seu caminho. O sexo é sempre ótimo, o que para Libby está perfeito, já que compromisso mesmo só com um cara rico que possa satisfazer seus gostos. O problema começa quando ela se envolve mais do que esperava, sendo que Nick não quer saber de um relacionamento sério. Aí aparece Ed, um cara rico, dono de uma bela mansão, que a presenteia com flores, chocolates e a trata da forma que ela sempre sonhou. O problema com ele é na cama... Horrível não é uma palavra adequada para descrever essa noite deles. E Libby fica furiosa com a “inexperiência” de Ed e consigo mesma por sentir falta de Nick. Agora, ela precisa escolher se casa com o banqueiro rico que irá satisfazer seus desejos caros ou se ficará com Nick, dando adeus a vida que sempre sonhou.

Um livro legal. No inicio a história é meio devagar. O relacionamento com Nick é descrito de forma não detalhista, mas lenta, o que me deixou meio cansada de ler. Até que ela termina com ele e conhece Ed. Um cara totalmente à moda antiga. Cavalheiro, mas péssimo de cama. A descrição da primeira noite deles é uma verdadeira piada, morri de rir com a raiva dela. Na verdade, morri de rir com tudo. O grande problema de Libby é sua indecisão. Ela tenta fazer dar certo com Ed, principalmente quando está cercada da riqueza e beleza que o dinheiro dele proporciona. E mesmo nessa parte ela se mostrando uma completa interesseira, acaba sendo divertido porque eu meio que já suspeitava sobre quem ela iria escolher... Uma leitura divertidíssima, um livro muito indicado.

25 de jan. de 2013

Férias (Marian Keyes) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Chick-lit que eu tenho
Mês: Janeiro
Livro: Férias
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 559p.

Rachel Walsh tem vinte e sete anos, está desempregada, foi dispensada por Luke e é obrigada a se internar em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, após sua amiga tê-la encontrada desacordada e com um suposto bilhete suicida. Ela é levada de volta pela irmã e pelo cunhado para a Irlanda, onde o pai resolve interná-la. Rachel conhece pessoas interessantes na clínica, com problemas piores que os seus, e acaba se tornando amiga de alguns. Quando ela pensa que suas poderia sair após cumprir suas três semanas iniciais de internação, Luke e sua amiga Brigit aparecem na clínica para falar sobre sua dependência como parte da terapia de tratamento. Rachel perde as esperanças de sair e acaba tendo que ficar internada mais tempo que o previsto, finalmente aceitando que é sim uma toxicômana e conseguindo ver qual era realmente o relacionamento que tinha com as pessoas ao seu redor.

Um livro divertido, como a maioria dos livros da Marian Keyes. Férias é a sequência de Melancia, sobre a família Walsh. Neste livro, a protagonista é outra jovem Walsh. Rachel. De primeira, fiquei confusa, sem saber se ela realmente uma viciada ou não. Em parte, minha confusão se deveu totalmente ao fato da própria protagonista não se aceitar como viciada. Em minha opinião, esse é um dos pontos fortes da autora: o leitor se identifica tanto com o personagem que segue tudo pela perspectiva dele, estando certo ou errado, para depois esfregar a verdade na cara de ambos, leitor e personagem. Um chick-lit muito bom. O livro, mesmo tratando de assuntos sérios e reais, faz o leitor se acabar de rir. Totalmente indicado.

15 de abr. de 2012

Something blue (Emily Griffin)



Título: Something blue
Autor: Emily Griffin
Editora St. Martin, 338p.

Darcy descobre que sua melhor amiga, Rachel, a traiu com seu ex-noivo Dex. Ela desabafa sobre a situação com todos: seus pais, que não acreditam que Rachel possa ter feito algo assim (dada a amizade de longa data das duas) e com o pai de seu filho, Marcus (que é ex de Rachel e melhor amigo de Dex). A partir daí, Darcy passa a avaliar sua vida: como ele sempre conseguiu as coisas por sua beleza, enquanto Rachel tinha que batalhar por tudo, como começou sua história com Dex (apresentado a ela por Rachel) e o que a fez se interessar por Marcus, um cara desleixado que a primeira vista não faria seu tipo. Quando ela percebe que começou a se interessar demais pelo padrinho de seu noivo, Darcy o faz sair com Rachel. Até que o inevitável (mas desejado) acontece entre Marcus e Darcy, ela percebe o que realmente sentia. Ela conversa com Marcus a respeito e fica magoada porque ele não dá ao evento a mesma importância que ela. No início, Marcus tenta resistir, mas acaba cedendo e os encontros tórridos acontecem por meses. Quando ela descobre estar grávida de Marcus, resolve terminar o noivado com Dex. Em sua nova vida com Marcus, ela ainda se sente um prêmio disputado pelos dois ex-amigos, enquanto acha que Rachel é um mero prêmio de consolação para Dex. Algumas situações fazem Darcy perceber que ela é a única que está trabalhando por uma relação estável, e finalmente se dá conta de que escolheu o cara errado. Quando os pais descobrem que ela está grávida, desaprovam sua relação. Seu mundo cor de rosa está desmoronando e Darcy não pode fazer nada para impedir. Darcy está perdida e sozinha. Em Londres, para onde viajou tentando dar um jeito em sua vida, ela se “hospeda” (depois de insistir muito) na casa de um antigo colega de escola (amigão de Rachel). Ao invés de arrumar um emprego, ela só sabe torrar seu dinheiro (detalhe: ela não gasta nada com o bebê, só quer saber de comprar roupas da moda e verificar se ainda não perdeu corpo sexy). Até Ethan, seu anfitrião, cansar e lhe dizer muitas boas verdades. Então, Darcy finalemente começa a avaliar o por quê do vazio em sua vida.

Este livro é a continuação de O noivo da minha melhor amiga, onde descobrimos como começou o romance entre Dex e Rachel, a descoberta da traição por Darcy do ponto de vista de Rachel. A diferença está no fato de que, enquanto Rachel se mostra arrependida por ter sacaneado a melhor amiga e não consegue entender seus próprios sentimentos, neste livro Darcy tem certeza do que sente, nisso se inclui seu desejo (negado) por Marcus.
O livro é ótimo porque mostra o que aconteceu da perspectiva de Darcy, mas como no primeiro livro, o que me irritou foi a constante carência de Darcy (ela sempre tinha que estar “competindo” com Rachel por alguma coisa. Ela não valorizava ser bela? Então por quê tanta carência? Irritante.) e como ela era tão egocêntrica a ponto de achar que um cara como Dex não poderia se interessar de verdade por sua amiga “boazinha”. Foi muito bom, apesar de ficar com pena (um pouco), vê-la sendo destratada da mesma forma que ela fez com tantos. Melhor do que o primeiro livro, Something blue continua a história mostrando um ponto de vista diferente que, se não faz o leitor simpatizar com Darcy e sua frivolidade, pelo menos ajuda a entendê-la.

15 de mai. de 2010

Melancia (Marian Keyes)



Título: Melancia
Autora: Marian Keyes
Editora BestBolso, 490p.

Acabei de ler há poucos minutos. E até agora não entendi o por quê desse nome. Não, tá bom, sendo honesta, a história explica no início o porquê do título (se você lendo para saber, eu não vou contar). Mas é tão rápido que eu nem... Tá bom, o significado dessa palavra, melancia, a meu ver é um ponto de partida na história. Mas acho que teria o mesmo desenvolvimento, seja com esse título, seja com outro. Enfim. Nem sei qual o fundamento desse meu questionamento. Vamos à leitura.
Divertidíssima. Uma mulher grávida abandonada pelo marido logo após dar a luz, sua volta a casa paterna, sua adaptação à nova vida e à condição de esposa abandonada e traída (sim, o cafajeste a abandona logo após o parto para viver com a amante, e isso eu posso falar porque está escrito na orelha do livro), sua falta de estímulo para viver e a tentativa de entender o que pode ter saido errado num relacionamento supostamente feliz (exatamente, ela era muito apaixonada pelo marido safado). Claire, depois de muita enrolação e auto-depreciação (odiei essas partes), tenta seguir com a vida e ser prática. Tem muita ajuda da família. Adorei as irmãs dela, Helen (a linda e louca) e Anna (a hippie). Seus pais e toda sua família suprimiram minha curiosidade sobre famílias irlandesas...
No meio do caminho, ela encontra um cara muito atraente e um pouco misterioso, Adam. Torci logo para ela arranjar um novo amor, mas a besta se sentia infiel ao marido traidor (pode isso? Era nessas horas que me dava muita raiva dela e de todas as mulheres que já foram ou são bestas por homem). Mesmo assim, começa um clima. Quando está acontecendo a tão esperada melhoria na vida dela, eis que o marido pede pra voltar, culpando ela pela traição dele (sim, isso eu também posso falar porque também está na orelha do livro, e eu quase morri de ódio). Mas isso ele faz suavemente, sem jogar nada na cara dela, com palavras doces, como se voltar com ela fosse um favor que ele estivesse prestando pro bem dela, e fez aumentar meu ódio por ele. Até ela perceber de que não deve cair nesse jogo, nem pelo bem de sua filha, ela quase enlouquece de tão confusa e acaba perdendo uma preciosa chance. E Adam? O que seria dele? Se não são seus amigos e amigos dele (o que foi mais legal, na minha opinião) a alertarem... Não vou contar o final, mas é como eu esperava.
O livro, o tempo todo, mostra algumas reminiscências dela. Por exemplo, elá está vivendo uma situação e logo lembra de alguma coisa que aconteceu antes muito semelhante ao que está acontecendo naquela hora. E nessas lembranças ela se perde. No início, achei meio chato, mas depois você se acostuma. Pra quem não gosta, pode ser chato. E as descrições que ela faz da família não são ruins, mas podem ser enfadonhas. A personagem é mais comum do que se pensa. Diálogos ótimos, parece que ela está na sua frente, falando com você.
Estava meio morrendo de vontade de ler esse livro desde que eu vi ele novinho em uma das bibliotecas da empresa em que estou estagiando. Foi só tirar minha carteirinha e pronto. O primeiro livro que emprestei. Na quarta passada. Agora essa semana. Terminei hoje. Adorei!