31 de mar. de 2017

Forgotten lyrics (Amanda Hocking) – 52 WP 2017


Título: Forgotten lyrics
Autora: Amanda Hocking
Mês: Março
Editora St. Martin's Griffin, 54p.

Daniel não quer sair com o barco do avô, mas seu irmão John insiste. Quando ele vê uma garota nadando, praticamente no meio do oceano, o barco por pouco não a acerta, mas vira e acerta as rochas. Daniel tenta ajudar as garotas que os acompanhavam enquanto procura pelo irmão que sumiu. Ele vê uma luz e segue em sua direção, sem perceber que o barco, antes preso nas rochas, está se soltando e caindo na água em sua direção. Ferido pela lâmina do motor, Daniel perde a consciência. Ele é salvo por Aggie, que decide salvá-lo, apesar do seu objetivo inicial ter sido escapar das irmãs (se a encontrarem, as perguntas serão muito incômodas e Aggie não irá gostar de responder nenhuma delas). Ela acaba indo pedir ajuda a Lydia, que faz parte de uma família mágica, mas que não tem poder nenhum. A vida desses três personagens se cruza e essa união irá ter um impacto muito forte não só na vida deles, mas também na vida de uma cidade inteira.

Eu não me lembro de muita coisa do livro Despertar então foi complicado situar os personagens desse ebook, além do Daniel (tive que reler o primeiro livro dessa série). Gostei bastante. A história é bem pequena e mostra um pouco de acontecimentos de antes do primeiro livro, consegue complementar a história do primeiro livro. Indicado.

24 de mar. de 2017

The house of the Stone (Amy Ewing) – 52 WP 2017


Título: The house of the Stone
Autora: Amy Ewing
Mês: Março
Editora Walker, 70p.

Raven Stirling é uma das garotas vendidas no leilão para uma das matronas da nobreza que pagam para jovens mulheres terem seus filhos. A partir do momento em que a Lady de Pedra a vê, faz de tudo para compra-la, e Raven percebe desde o início que a sua vida não vai ser fácil. No palácio da Condessa, ela descobre que a mulher está mais interessada em fazer experimentos com seu corpo do que propriamente engravidá-la. Raven, longe de mostrar passividade, acaba apanhando mais por isso, odiando todos e esperando por uma chance de fuga. Até encontrar Violet de novo e falar com ela, Raven percebe que terá que aguentar sozinha os maus tratos, sem poder confidenciar em ninguém, nem mesmo na amiga.

Gostei bastante desse ebook justamente por que é uma parte da história de A jóia da perspectiva da Raven. Desde que li o primeiro livro dessa série, tive a impressão de que essa personagem seria a mais revoltada quanto a vida que as garotas como ela levam e não deu outra. Em algumas partes da história confesso que EU fiquei revoltada e depois de ler isso, lembrando do final do primeiro livro, não vejo a hora de começar a ler o segundo. Uma leitura complementar bastante recomendada.

22 de mar. de 2017

O chalé de Morland (Elizabeth Gaskell) – DL L&T 2017


Título: O chalé de Morland
Autora: Elizabeth Gaskell
Mês: Março
Tema: Romance de época
Editora Pedrazul, 184p.

Edward e Maggie Browne vivem com a mãe viúva em um chalé isolado. Enquanto Edward é mimado e muito maldoso, Maggie é sonhadora, bondosa e inocente, sempre cumprindo as suas obrigações e lidando com os desmandos do irmão e com a falta de carinho da mãe, que idolatra Edward. Apesar de querer que o filho fosse pároco como o pai, a Sra. Browne não interfere em nada do que ele queira fazer, e aprova quando o Sr. Buxton, amigo de seu marido, decide ajudar Edward e aproxima as duas famílias. A bondade de Maggie encanta todos, enquanto a falta de caráter do irmão acaba trazendo sérios problemas para a amizade entre eles.

De Elizabeth Gaskell, eu só conhecia mesmo, até hoje, Norte e Sul (ou Margaret Hale), então resolvi pegar esse livro para matar minha curiosidade sobre o estilo da escritora. Gostei muito dessa história porque é simples, sem enrolações. Demorei um pouco para pegar o ritmo mas desde o início dá para saber entre quem será o romance. A história é bem leve, sem grandes reviravoltas. Me surpreendi com a falta de rivais aos apaixonados, mas como não podia deixar de ser, existem certos impedimentos (que sinceramente me enlouqueceram, apesar de que eu consegui prever isso), e o final conseguiu me satisfazer pois me surpreendeu. Adorei e indico.

18 de mar. de 2017

A Bela e a Fera (2017)

Todo mundo já conhece a história: o príncipe arrogante e grosseiro que, ao se recusar a dar abrigo a uma velha por considerar somente a aparência, é amaldiçoado por uma bruxa e transformado em uma fera como castigo. Seu único modo de se comunicar com o mundo exterior seria através de um espelho mágico e a rosa (que a mendiga ofereceu e ele recusou) é encantada, mostrando o tempo que ainda restava ao príncipe para encontrar alguém que o amasse, e assim, quebrasse o feitiço.


Essa nova versão de A Bela e Fera é uma das melhores. Deve ser meio difícil quando resolvem criar versões live-action dos clássicos da Disney, porque não dá para não pensar se os produtores não consideram que a nova versão pode causar decepção, não tem como não comparar. Até agora, com Cinderela e Mogli, na minha opinião, eles tinham acertado em tudo.
A Bela e a Fera sempre foi um dos meus filmes favoritos, então dá para imaginar como eu surtei de felicidade quando soube que Emma Watson seria a Bella. Não me importava com mais nada do elenco desde que soube que ela seria uma das minhas princesas Disney favoritas. Aí saíram os trailers, foi lançada a trilha sonora e (como eu sabia que seria) sai do cinema simplesmente encantada.


O filme tem algumas diferenças que não desmerecem em nada a história, pelo contrário, só acrescentam (e como eu anda não li a versão original desse conto, não posso afirmar, mas me pareceu que eles quiseram mesclar a versão da Disney com a história original). Sabemos mais sobre a mãe da Bella e os pais do príncipe (aliás, que cenas mais lindas). Uma coisa digna de nota é a hesitação de Lefou quando vê as maquinações de Gaston, como se somente nesses momentos ele percebesse o quando seu amigo podia ser bastante cruel.



Uma personagem surpresa, que você acha que não importa muito, mas só vê o significado dela depois e fica se perguntando como não percebeu antes. Não vou falar nada dela, só o nome: Agathe. Sobre o vestido de baile amarelo da Bella. Sim, eu já quero que a Jacqueline Durran leve o Oscar 2018 por melhor figurino. Como na versão live action da Cinderela, o vestido principal sofreu umas modificações, mas não teve problema algum, ficou deslumbrante.


Tem duas coisas que a gente duvida (bom, pelo menos eu fico assim) nesse tipo de adaptação é se vão conseguir com que os efeitos visuais façam jus ao colorido vibrante da versão da Disney. Só posso dizer que sim, fez, como fez!!!


A segunda coisa diz respeito a parte das músicas. Não entendo de música, mas não percebi ninguém desafinando, apesar de alguns comentários. E também, não vejo como isso pode desvalorizar o filme, porque eu acho muito mais legal ouvir os atores cantando. Gostei das novas músicas que incluíram no filme, e não curti muito quem canta a música tema (talvez por eu não ser fã nem da Ariana Grande nem do John Legend). Só não fiquei um tantinho mais decepcionada porque tem música da Celine Dion e Alan Menken está presente desde o início.
As cenas principais estão lá: a cena do baile (e o banho da Fera rsrsrsrs), a fuga e a perseguição dos lobos, a prisão de Maurice, a luta para defender o castelo, tudo muito bem feito e coreografado, dando a mesma sensação de quando vemos o filme da Disney. Elenco excelente, efeitos que encantam, trilha sonora que para variar me fez chorar, ou seja, não tenho nada a reclamar. Amei demais. E não vejo a hora de poder assistir de novo.

17 de mar. de 2017

O medalhão mágico (Mariana Lucera) – 52 Weeks Project 2017


Título: O medalhão mágico: o último guardião
Autora: Mariana Lucera
Mês: Março
Editora Amazon, 326p.

O pai de Emily voltou para casa depois de anos dado como morto. Agora, a menina vai descobrir mais sobre a sua história e a história de seus pais. Em uma rápida incursão ao reino de Elsoris, Emily encontra a rainha dos elfos Ehling, que lhe dá a espada usada pela rainha Riuver para derrotar o Felgori há tempos atrás, a mesma espada que deverá ser usada pela criança destinada a derrotar o Felgori e libertar os reinos da tirania. Além disso, a menina também descobre que sua mãe foi uma das crianças levadas a presença do rei e que também conheceu Ehling. Em seu aniversário, ela descobre quem seu pai realmente é e a chateação acaba dando lugar a surpresa quando recebe uma estrela, chamada Sphink, de presente de Victor. Na mesma noite, seu sonho mostra o covil de Felgori. Enquanto em Endora e Damanthian todos sentem que a hora que temiam finalmente chegou e os exércitos começam a se preparar, Emy começa a finalmente começa seu treinamento.

Desde a metade do segundo livro dessa série, a origem do pai de Emily já havia começado a ser ventilada, no final da história a suposição virou certeza e no início deste livro a certeza virou confirmação. Também gostei de saber mais sobre a mãe de Emily e entender mais sobre a profecia sobre a criança prometida. E o que falar de Valentini! É bem difícil falar mais sobre esse livro sem dar spoiler, principalmente do final. E que final! Até o momento, estou gostando de ver como os livros da Mariana estão melhorando a medida que a história amadurece. Ansiosa pelo último livro da história.

13 de mar. de 2017

Faraona de Tebas (Francis Fèvre) – IDY 2017



Título: Faraona de Tebas: Hatchepsut, filha do Sol
Autor: Francis Fèvre
Mês: Março
Tema: Autor francês
Editora Mercuryo, 259 p.

Este livro narra de maneira simples a história de Hatchepsut. Filha da rainha Ahmósis e do faraó Tutmósis I, neta do faraó Amenófis I, a futura faraona de Tebas é a primeira da quinta geração de rainhas e princesas da 18ª dinastia. O nascimento real não corresponde às expectativas do pai, que queria um filho varão para evitar contestação ao trono por parte de outros príncipes reais (o faraó possuía um numeroso harém). A menina cresce, ao mesmo tempo em que é apresentado ao leitor Tutmósis II, filho de uma concubina (mas mesmo assim príncipe real) que será seu futuro marido. Tudo era válido para perpetuar o sangue real; o incesto era prática constante. Assim, Hatchepsut e seu meio irmão se casam, mas a morte do faraó entroniza os dois jovens. A rainha mãe Ahmósis desempenha um papel significativo na vida dos dois jovens unidos por questão de Estado. O tempo passa, crianças reais nascem, mas Hatchepsut só tem duas meninas, enquanto o varão nasce da concubina. A história corre o risco de se repetir, no entanto Tutmósis II morre sem deixar sucessor varão adulto. A rainha se torna regente do jovem faraó. E se apodera do título durante o segundo ano de sua regência. Aqui, a história da faraona de Tebas se inicia.

Muito interessante a colocação do autor quando afirma que a princesa, mesmo sendo filha da rainha e indiscutivelmente perpetuadora do papel da mãe, era bem menos que um menino (impressionante a capacidade, desde a antiguidade, de denegrir a mulher, mesmo uma recém-nascida a um segundo lugar, sem antes dar qualquer chance dela ter algum tipo de atuação). É meio irritante, já que existem certas semelhanças com a cultura contemporânea (isso é o que eu chamo de velhos hábitos serem difíceis de mudar!). O livro é ótimo; descreve a vida da rainha ao mesmo tempo em que traça o contexto histórico da época (ocorrem até algumas comparações com o mundo contemporâneo!). Muito recomendado.

10 de mar. de 2017

The lion’s world (Rowan Williams) – 52 WP 2017


Título: The lion’s world: a journey into the heart of Narnia
Autor: Rowan Williams
Mês: Março
Editora Oxford University Press, 168p.

O que C.S. Lewis achou que estava fazendo quando resolveu escrever os livros sobre Nárnia e o que o levou a escrever? Essas são as duas primeiras questões que Rowan Williams procura responder, logo no início do livro. Ele também fala das críticas as histórias, apontando que mesmo Aslan sendo um paralelo a Jesus Cristo e com todos os temas inseridos na escrita, ainda existem cristãos que (e isso é uma forma de falar) torcem o nariz para o mundo de Nárnia. Ele traça os vários temas sobre os quais Lewis trata nos livros, mantendo o foco no fato de que o autor está tentando falar sobre fé para os leitores.

A surpresa nesse livro está no fato de ele foi escrito pelo ex-arcebispo de Canterbury. Aí depois de ler, você acha que o autor fala tanto de Nárnia e de cristianismo porque ele era um membro da Igreja. Tem que conhecer um pouco da história de Lewis e do contexto em que os livros de Nárnia surgiram para poder afirmar o contrário, que é verdadeiro. Com pouco mais de 150 páginas, Rowan consegue chamar a atenção para os temas presentes não somente nos livros sobre Nárnia, mas nos outros de Lewis, traçando paralelos entre ambos. Muito recomendado.

8 de mar. de 2017

Doctor Who (Trevor Baxendale) – IDY 2017


Título: Doctor Who: o prisioneiro dos daleks
Autor: Trevor Baxendale
Mês: Março
Tema: Ficção científica
Editora Objetiva, 207p.

A TARDIS se materializa no planeta abandonado Hurala, na estação Lodestar. Após resolver dar uma busca pelo lugar, o Doutor acaba preso e seu sinal de S.O.S. acaba sendo captado pela nave Peregrina. Ele é resgatado, e descobre que a tripulação que o salva é composta por caçadores de Daleks, e que ele viajou para uma época anterior a Guerra do Tempo. Após a morte de Stella, seus amigos da nave Peregrina conseguem capturar um Dalek vivo e pronto para ser interrogado. Mas, apesar dos sistemas da criatura estarem desarmados e ele ser torturado, eles não descobrem nada, somente depois que o Doutor ainda detecta um fio de existência na criatura ele percebe os reais objetivos e o nível do perigo a que a Terra está sujeita, pois o império Dalek não para de se expandir, destruindo tudo no seu caminho. Ao se tornar prisioneiro, o Doutor tenta virar o jogo na tentativa de sobreviver. Será que ele consegue?

Toda vez que eu começo um livro sobre o Doctor Who, passo por 3 estágios: o do arrastamento, quando parece que a leitura não consegue fluir (e eu não entendo isso, todos os que li até agora tem uma linguagem acessível, e eu ainda não vi nenhuma temporada da série para ficar confusa com termos e coisas assim); o da leitura rápida, quando eu peguei o embalo e não consigo parar de ler; e o da inconformação, quando a leitura chega no fim e eu fico querendo pelo menos o dobro de páginas com mais histórias. Esse livro sobre a aventura do Doutor com os daleks foi bem legal de ler, e mais uma surpresa, eu gostei muito do final. Claro que não entendi e nem peguei metade das referências que os fãs da série devem ter visto na leitura, mas mesmo assim a leitura foi prazerosa. Totalmente recomendado.

6 de mar. de 2017

O mundo de Anne Frank (Janny van der Molen) – IDY 2017


Título: O mundo de Anne Frank
Autora: Janny van der Molen
Mês: Março
Tema: Protagonista forte feminina
Editora Rocco Jovens Leitores, 183p.

A vida de Anne Frank, antes e durante a Segunda Guerra Mundial. Onde ele cresceu, viveu, quem e como eram seus familiares e amigos e como foi a mudança de uma casa confortável para um abrigo escondido em um armazém para fugir da perseguição aos judeus. Como era a convivência de pessoas completamente diferentes que tinham o mesmo objetivo: sobreviver a cada dia enquanto nutrem a esperança de que a guerra finalmente acabe.

Como todos os livros que se relacionam a Anne Frank, eu fiz questão de ter esse livro assim que soube do lançamento dele. Achei que fosse se tratar de alguma história de análise do diário que Anne escreveu, mas não, esse livro na verdade é uma versão narrativa do diário dela. Apesar de já ter lido o diário várias vezes, é sempre bom quando se tem uma nova versão, e essa tem um quê infantil, o que não desmerece em nada. Como sempre, dá um aperto no peito ler esse livro, dadas as datas que se estimam que Anne tenha morrido e a do término da guerra e a libertação dos judeus dos campos de concentração. Saber que só o pai dela sobreviveu dá um consolo (porque foi através dele que nós, hoje, temos um dos mais tocantes diários de guerra nas mãos) e uma tristeza (pois a esposa e as filhas não conseguiram sobreviver). O livro tem ilustrações bem bonitas (a melhor sendo uma maquete do armazém onde esses ficaram escondidos) e algumas fotografias da família Frank. Completamente recomendado.

3 de mar. de 2017

The crown and the Arrow (Renée Ahdieh) – 52 WP 2017


Título: The crown and the arrow
Autora: Renée Ahdieh
Mês: Março
Editora G.P. Putnam’s Sons Books for Young Readers, 9p.

Já se passaram 71 dias e 71 noites. Um novo dia começa, e com aquele chega a nova noiva de Khalid, Shahrzad al-Khayzuran, a jovem que se voluntariou para casar com ele, a despeito das 71 jovens anteriores com quem ele casou e no dia seguinte mandou matar. Surpreso com o fato de Shahrzad ter escolhido casar com ele, ao invés do contrário, Khalid se mostra mais interessado ainda quando percebe o nível de ódio da moça por ele. Ao se encontrarem, ele tenciona saber o por quê de tanto ódio...

Pensem num ebook fininho, é esse. Ainda não li o primeiro livro dessa série da Renée, mas desde que li a sinopse e vi que se tratava de uma nova versão do conto de Sherazade, fiquei muito curiosa. Esse ebook mostra o ponto de vista de Khalid sobre as mortes de suas esposas e o que ele sentiu quando conheceu Sherazade antes da fatídica noite de núpcias. Depois de ver que realmente ele parece um homem atormentado, estou louca para ler A fúria e a aurora, porque mesmo conhecendo a história dos contos de Sherazade, já notei que essa nova versão será muito mais instigante. Recomendo.