26 de fev. de 2016

De repente, Ana (Marina Carvalho) – DL L&T 2016


Título: De repente, Ana
Autora: Marina Carvalho
Mês: Fevereiro
Tema: Chick-lit
Editora Novo Conceito, 317p.

Ana agora vive na Krósvia. Formada em direito, seu namoro com Alex vai de vento em popa, e ela consegue dividir seu tempo entre o trabalho na embaixada, o namorado e as meninas do Lar Irmã Celeste. De férias no Brasil, ela recebe uma notícia bombástica: seu pai, o rei Andrej, sofreu um acidente sério e se encontra em estado gravíssimo. Agora Ana, como herdeira do trono, deve aprender a lidar na base da pressa com as pressões da realeza, cumprindo os compromissos do pai, aprendendo a lidar com a oposição que quer vê-la pelas costas. Alex é seu apoio, mas as coisas começam a complicar quando com as investidas da garota que não desiste. Até que um seqüestro põe sua vida em risco, ao mesmo tempo em que Ana descobre a verdadeira ameaça escondida em sua própria família..

Bom, eu adorei o primeiro livro com a princesa da Krósvia como protagonista, então quando soube da continuação, fui logo atrás. Apesar de estar na minha estante faz um tempinho, eu andava ansiosa pra ler. O primeiro livro, apesar de eu ter gostado, meio que me irritou com a implicância da protagonista pelo Alex, ao mesmo tempo em que achava o cara o maior gostoso, ficava enchendo. Dessa vez, e sim, eu gostei muito desse livro, o que me irritou foi a total incapacidade de Ana em fazer o certo, já que a vida dela estava em risco. É o segundo livro da Marina Carvalho em que a protagonista sofre um seqüestro, apesar de estar totalmente “avisada” que estaria em risco (a primeira vez foi no livro Azul da cor do mar, vejam a resenha). Esse é um dos problemas do chick-lit, e um dos fatores que me levam a não gostar muito do gênero. Enquanto alguns livros apresentam protagonistas com as quais você se diverte e ri a beça, outros irritam. E ainda outros causam as duas reações. Parece clichê do gênero, não sei, não sou inteirada sobre o assunto. Não me levem a mal, a história é boa, tem certas partes que eu consigo me colocar no lugar da personagem, mas tem outros momentos que sua incapacidade de ser racional só porque o relacionamento amoroso não está bom irrita. Apesar disso, eu gostei muito. Quero muito ler o livro seguinte, que pelo nome, Elena: a filha da princesa, dá a impressão de que trará uma nova protagonista e outros tipos de problemas. Recomendo.

24 de fev. de 2016

A queda dos cinco (Pittacus Lore) – IDY 2016


Título: A queda dos cinco
Autor: Pittacus Lore
Mês: Fevereiro
Tema: A ser lido (TBR)
Editora Intrínseca, 287p.

Sam é prisioneiro dos mogadorianos e na tentativa da garde de fugir, ele encontra o pai e Adam, o rapaz mogadoriano que está do lado dos lorienos. Adam acaba ficando pra trás, enquanto Sam e seu pai fogem. Eles conseguem encontrar John, Nove e todos os outros, e muitas explicações são dadas. Quando eles recebem sinais de que o número Cinco está por aí, eles partem em busca do rapaz. Os mogs atacam, mas enfim a garde inteira está reunida. Eles continuam com seu treinamento, apesar do comportamento introvertido de Cinco, enquanto lidam com os pesadelos de Ella. Tudo parece estar bem para eles, Marina e Oito se aproximam mais, John e Sarah estão felizes juntos novamente, e Sam tenta ganhar terreno com Seis. Mas um dos ataques de Ella revela a John os futuros planos de Sétrakus Ra e uma traição põe a garde mais em perigo que antes.

Fazia tempo que eu não lia um livro dessa série. Dei uma parada porque queria esperar lançar até o penúltimo, sempre faço isso quando a série é muito boa e eu não quero acabar de ler tão rápido. Já lia a maioria, eu acho dos ebooks que complementam a série, mas não sei exatamente a ordem cronológica dos acontecimentos dos livros físicos e dos ebooks. Mas pelo que lembro, este livro começa exatamente de onde eu parei o último ebook que li. Acho bem legal essa complementação, apesar de ficar meio perdida. E apesar de saber quem seria o traidor neste livro, ainda assim fiquei esperando que acontecesse tudo diferente, como sempre... Ansiosa para ler os livros restantes e descobrir se os lorienos irão conseguir voltar ao seu planeta e salvar a Terra.

22 de fev. de 2016

A pequena vendedora de fósforos (Hans Christian Andersen) – RC 2016


Título: A pequena vendedora de fósforos
Autor: Hans Christian Andersen
Mês: Fevereiro
Tema: Conto de fadas de cultura diferente
Editora Scipione, 30p.

Rússia pré-revolucionária. Na noite da virada do ano, uma garotinha humilde vende caixinhas de fósforos. Da rua ela consegue ver e ouvir o som de alegria das casas onde as pessoas estão comemorando o ano novo. Menos ela, que tenta sobreviver ao frio cortante. Com medo voltar pra casa e dizer ao pai que não havia vendido nada, ela se senta na calçada e acende um fósforo para tentar se aquecer. No primeiro fósforo acesa, ela tem a visão de um aquecedor, que some quando o fósforo se apaga. Encantada, ela acende outros fósforos, que lhe trazem visões de uma mesa farta e uma bela árvore de Natal. Seu último fósforo revela a visão de sua amada avó falecida, e ela, com medo da avó desaparecer, vai acendendo um fósforo atrás do outro. Quando a avó abre os braços, ela só quer se aninhar no conforto do abraço conhecido...

A primeira vez que eu li essa história foi em uma dessas coletâneas infantis (eu tenho muitas coleções assim). Mas eu procurei e pesquisei porque queria uma edição mais completa. Não é como se existisse muitas coisas para serem completadas, mas no livro que eu li quando criança a história era bem resumida. Então fui atrás e acabei achando esse livro na biblioteca pública do estado. Li e chorei de novo. A história é muito tocante, não dá para não se emocionar. Totalmente recomendado.

19 de fev. de 2016

A evolução da escrita (Carlos M. Horcades) – RC 2016


Título: A evolução da escrita: história ilustrada
Autor: Carlos M. Horcades
Mês: Fevereiro
Tema: Não ficção
Editora Senac Rio, 128p.

Uma verdadeira viagem no tempo através das formas de escrita. O livro faz um resumo da invenção da escrita, passando pela Idade Média e Renascença, falando sobre Gutenberg, até o século XX. O livro também trata um pouco da história de alguns dos mais significativos calígrafos, tipógrafos e impressores. Carlos M. Horcades consegue falar dos principais tipógrafos em cada momento histórico e as principais variações de estilos tipográficos. Ele retrata desde os registros pictográficos até a classificação das letras, de acordo com o estilo, através de paralelos com os movimentos artísticos da humanidade.




Um livro maravilhoso. Não entendo nada de design, mas sou bibliotecária e amo tudo que se refere a história da escrita, dos livros e das bibliotecas. Era minha matéria favorita na faculdade. Comprei esse livro nessa época, mas acabou ficando guardado. Finalmente tive uma chance de ler e amei. O apanhado histórico que o autor faz em cada época e as ilustrações maravilhosas dos estilos tipográficos (a imagem acima é só um exemplo), tudo nesse livro vale a pena. Completamente recomendado.

17 de fev. de 2016

As Aventuras de Huckleberry Finn (Mark Twain) – RC 2016


Título: As Aventuras de Huckleberry Finn
Autor: Mark Twain
Mês: Fevereiro
Tema: Mencionado em outro livro
Editora Martin Claret, 363p.

Huck Finn é só um garoto, mas já passou por muita coisa em sua vida curta. Seu pai, um alcoólatra inveterado, não o deixava em paz. Depois de ganhar notoriedade ao se aliar a Tom Sawyer, ele é adotado pela viúva Douglas, que vai tentar civilizá-lo junto com Miss Watson. Mas Finn é um espírito livro e não aceita as regras da viúva. Mas o pai aparece e o leva de volta. Ele queria fugir, mas lembra que a alternativa seria voltar a viver com a viúva, o que Finn não quer. Então ele forja a própria morte e escapa. Subindo o rio Mississipi numa jangada em busca de liberdade, ele atraca em uma ilha e encontra Jim, escravo de Miss Watson, e quase o mata do coração, já que era tido como morto. Ele convence o escravo, que também está fugindo, de que não é um fantasma e assim, os dois se unem, acabam se tornando amigos e vivem situações tanto engraçadas quanto perigosas.

Livrinho surpreendente. Gostei não só porque é um clássico da literatura norte-americana, mas porque o livro é baseado nas lembranças da infância do autor, Mark Twain, e eu adoro livros desse tipo. A surpresa foi descobrir que o livro é continuação de As aventuras de Tom Sawyer, que eu ainda não li. Uma coisa que eu achei legal é o quanto Finn se julga por estar ajudando um escravo fugido. Menino branco que nasceu e cresceu pensando que todo negro tem dono, ele acha que queimará no inferno por ajudar Jim a fugir. Esse debate de consciência é o ponto alto do livro, na minha opinião, ainda mais porque se trata da consciência de um garoto. Vale muito a pena.

15 de fev. de 2016

As mais 2 (Patrícia Barboza) – RC 2016


Título: As mais 2: eu me mordo de ciúmes
Autora: Patrícia Barboza
Mês: Fevereiro
Tema: Próximo livro de série que está lendo
Editora Verus, 141p.

Estão todos juntos para acompanhar Eduardo, namorado de Susana, quando ele vai gravar sua primeira música. As meninas dão a idéia de gravarem um clipe para ajudar na divulgação, e como Susana tem que ter cuidado com a própria imagem desde que assinou um contrato de patrocínio esportivo, a escolhida para ser a “apaixonada” de Eduardo no clipe é Mari, e quem irá filmar e editar é seu namorado, Lucas. O vídeo faz sucesso, e é aí que começam os problemas, pois as fãs de Eduardo começam a deixar Susana louca de ciúmes. Já Mari também tem problemas quando ela e Lucas se inscrevem em oficinas de atuação e roteiro, respectivamente, porque uma nova amiga de Lucas se mostra muito “atirada”. Quando Mari percebe que engordou, a insegurança chega com força total, e o ciúme da amiga bonita piora.

Adorei. Desde o primeiro livro que eu sabia que ia gostar das histórias das Mais, e ao ler esse tive certeza. A linguagem é tipicamente para adolescentes, por isso é até bobinha às vezes, mas a história é muito divertida. Não tem como não rir de Maria Rita, a narradora deste segundo livro. Toda enrolada, vive passando vergonha. Li em uma tarde do feriado de carnaval. Melhor forma de passar o tempo :) Como ao ler o primeiro, amei esse também.

12 de fev. de 2016

Vida encantada (Diana Wynne Jones) – DL 2016



Título: Vida encantada
Autora: Diana Wynne Jones
Mês: Fevereiro
Tema: Primeiro livro que chama a atenção em livraria
Editora Geração Editorial, 253p.

Eric Chant e sua irmã mais velha Gwendolen ficam órfãos quando os pais morrem em um acidente de navio. Eric, também conhecido como Gato, é um mago com nove vidas, e Gwen é uma bruxinha super dotada. Ambos são levados para o Castelo Crestomanci, e enquanto Eric não sente nenhum prazer neste fato, pois ele não conhece o próprio poder e não tem talento pra magia, Gwen fica radiante. Viver com a família do grande mago pode, no entanto, não ser exatamente o que a menina imagina, e as confusões começam a surgir...

Outra série que só me interessei mesmo porque foi escrita por Diana Wynne Jones, aluna de Tolkien e Lewis em seus tempos de faculdade (sortuda!). Levei um século para completar essa coleção e mais um tempo extra pra começar a ler, porque apesar de querer muito devido a autora ser Diana, a história não me pegou, como geralmente acontece com os livros de fantasia que leio (e isso me surpreendeu, porque existem vários elementos bem familiares, como as regras em torno da magia e a existência de uma escola de magia). Apesar disso, comecei uma série, então vou continuar. A história é legal, a capa é bonita e as ilustrações também. Curiosa agora para ler o livro seguinte.

10 de fev. de 2016

Só podia ser você (Cecily von Ziegesar) – DL 2016


Título: Só podia ser você
Autora: Cecily von Ziegesar
Mês: Fevereiro
Tema: Prequel
Editora Galera Record, 420p.

Nate, Blair e Serena são amigos inseparáveis. Amigos de infância. Serena e Blair são as garotas mais bonitas (cada uma com um tipo de beleza) e populares da escola. Nate, cara popular, é admirado por todos os garotos da escola por ser amigo de Serena e Blair. Mas Nate acha cada vez mais difícil ser amigo das duas sem sentir algo, e ele também nem faz idéia de que as meninas também sentem algo por ele (sendo que uma não sabe da outra também). Cada uma está passando por um problema: Serena vai ser mandada para um colégio interno, Blair ainda tem que lidar com a suspeita de que seu pai trai sua mãe. Na mesma escola também estudam Dan (que gosta de Serena) e sua irmã Jenny (que admirava a garota), além de Vanessa, amiga de Dan e Chuck, o bad boy.

Eu era a-pai-xon-na-da por essa série. Não a de livros, comecei a ler agora, mas pela série de TV. Adorava Nate Blair, Serena e Chuck. Acompanhei desde o início da primeira temporada até o final da última. Quando eu pensava em desistir (principalmente por causa de Serena e suas constantes crises existências e seus trezentos relacionamentos que nunca davam em nada), até o surgimento do casal Blair e Chuck me pegar de jeito. Tinha vezes que só assistia por causa deles, amava os dois. Tiveram momentos em que me interessava em ler a série, mas desisti depois que soube da quantidade. E só agora, enquanto pesquisa livros e suas prequels, soube que o volume 12 é na verdade o início de toda a história. Adoro prequels e essa eu realmente recomendo, tanto para quem já leu a série quanto para quem ainda não. 

8 de fev. de 2016

On the road (Jack Kerouac) – DL 2016



Título: On the road
Autor: Jack Kerouac
Mês: Fevereiro
Tema: Citado em filme
Editora L&PM, 461p.

Estados Unidos, década de 40. Sal Paradise é um jovem escritor que mora com a tia. Como seus amigos, Sal decide tirar férias e cai na estrada, viajando pelo país inteiro, conhecendo pessoas e lugares diferentes, passando por problemas e trabalhando temporariamente onde pudesse. Um de seus amigos de viagem é Dean Moriarty, um andarilho que ele conheceu em Nova York, um cara totalmente irresponsável que não tem raiz em canto nenhum. O cara é a imagem da Geração Beat, um movimento literário que surge na década de 50, originado por um grupo de jovens que queriam fugir do modelo de vida certinho dos EUA pós Segunda Guerra. Esses jovens intelectuais queriam se expressar mais livremente, e assim faziam, contando suas histórias na base das drogas, do álcool e do sexo. Ah, e claro, do jazz, estilo musical que marcou os beats.

Eu nunca soube o que esperar desse livro. Na verdade, o tenho há um tempão e só fiz questão de comprá-lo porque sabia que uma hora eu iria “precisar” lê-lo. Se não fosse os desafios dos quais participo, desconfio que ele ficaria por um longo tempo na lista dos livros para serem lidos. Nunca entendi o fascínio que essa história inspira por aí, tentei gostar quando soube do lançamento do filme, mas nem isso fez com que eu me interessasse em ler. Agora que eu já li, não sei bem o que pensar. Sim, é um livro ótimo, a história te prende, a personalidade de Dean Moriarty te prende, até por causa da irresponsabilidade característica, mas é só. Só acho que não fiquei tão tentada a deixar o livro de lado no meio da leitura porque a edição que li apresenta o manuscrito original, e adoro esse tipo de publicação. Outra coisa ótima desta edição é que ela conta com alguns textos introdutórios excelentes que ajudam a entender a diferença desta edição para as outras. Apesar de não ser um livro que eu vá ler de novo, recomendo.

5 de fev. de 2016

A tormenta de espadas (George R.R. Martin) – DL 2016


Título: A tormenta de espadas
Autor: George R.R. Martin
Mês: Fevereiro
Tema: Com mais de 600 páginas
Editora Leya, 880p.

A chamada Guerra dos cinco reis continua. Tyrion se recupera após ter salvado Porto Real do ataque de Stannis Baratheon, enquanto Sansa, ainda refém mas livre do compromisso indesejado com Joffrey, nem imagina o que está sendo tramado a sua volta. E Robb Stark, o jovem lobo, continua se saindo vitorioso em todas as suas batalhas, mas vai descobrir o alto preço a pagar por promessas não cumpridas. Enquanto o reino sangra, a muralha continua precisando de ajuda, pois os selvagens planejam um grande ataque, enquanto Jon Snow se divide entre o papel que é forçado a desempenhar junto aos selvagens e a consciência de ser um traidor. No Leste, Daenerys continua a jornada rumo a Westeros. Seus dragões crescem a cada dia, e ela precisa sustentar o povo que a segue. Longe de ser ainda uma garotinha assustada, Daenerys agora irá mostrar que é do sangue do dragão e tentar pôr fim às injustiças com as quais se depara ao passar por cidades escravagistas. Mais que tudo, ela irá aprender a governar.

Continuando de onde parou a história em A fúria dos reis, esse livro te prende tanto quanto o segundo da série. Eu só parava de ler quando realmente não agüentava mais. Simplesmente não dava pra largar, era muita coisa acontecendo, e mesmo eu tendo visto a série já, tem muita coisa que muda. Depois de ler esse livro entendi porque todo mundo odeia a Sansa. Sério, nunca vi uma pessoa pra ter o dom de estragar com a própria vida. Dar raiva mesmo, muita raiva. E uma das coisas que me impressionaram foi a forma como todos os acontecimentos por trás do Casamento Vermelho foram tomando forma aos poucos, como se tudo fosse se encaixando. Fiquei impressionada e com muito ódio, por Robb estar frágil (o que realmente não era culpa dele) e por ser muito burro (o que foi totalmente a culpa dele)!!!! É impressionante a capacidade de que você torce pra desgraça não acontecer à medida que lê, mesmo que saiba que não adianta nada. Esse será um livro que eu com certeza demorarei pra ler de novo, e como faço quando assisto a terceira temporada, pularei o final. Porque não dá. Simplesmente não dá (Vento Cinzento :’( )

3 de fev. de 2016

A fúria dos reis (George R.R. Martin)


Título: A fúria dos reis
Autor: George R.R. Martin
Editora Leya, 653p.

A última Mão do Rei, Lorde Eddard Stark, foi executado por traição aos pés do septo, e isso deflagrou a guerra dos cinco reis. No norte, seu filho Robb foi coroado como Rei do Norte e começa a lutar para derrotar seus inimigos e responsáveis pela morte de seu pai. Nas Ilhas de Ferro, Theon faz parte do plano do pai de se vingar daqueles que o humilharam anos antes. Stannis e Reny, irmãos do falecido rei Robert, começam a disputar não somente o trono de ferro, mas a também o lar ancestral da família, Ponta Tempestade. Enquando Renly é querido de todos, Stannis se vale de feitiçaria para assegurar sua vitória sobre o irmão, além de soltar rumores sobre a verdadeira origem do novo rei, Joffrey Baratheon, que agora assume o trono em Porto real, enquanto a rainha regente Cersei “se une” ao irmão Tyrion, a nova Mão do Rei. Enquanto isso, Jon Snow acompanha o Lorde Comandante da Patrulha da Noite na sua primeira excursão em busca dos patrulheiros desaparecidos e de Mance Ryder, o patrulheiro perjuro que agora é o líder dos selvagens. Em Winterfell, Bran e Rickon acabam sofrendo um embuste traiçoeiro e se vêem sem família, enquanto sua mãe Catelyn pensa que estão mortos, Do outro lado do mar, Daenerys Targaryen, com seu pequeno khalazar, parte em busca de meios para retornar ao reino que gostaria de chamar de lar. A guerra pelo trono de ferro toma novos rumos, enquanto Sansa tenta sobreviver no covil dos assassinos do pai e Arya continua na estrada em busca do que restou de sua família.

Depois de terminar A guerra dos tronos meio traumatizada, eu li alguns livros mais leves para desanuviar a mente, tentando me controlar pra não pegar o livro seguinte. Não adiantou nada. Apesar de já ter visto todas as temporadas da série, não dá pra negar que tem diferença, claro, algumas até gritantes. Por isso fui logo começar a ler A fúria dos reis. Uma característica incrível do Martin (e de outros poucos autores) é que o leitor consegue sentir a atmosfera da história do livro anterior no livro seguinte. Sim, é uma série e o enredo é contínuo, logo, deveria ser exatamente assim, apesar de que em outros livros escritos da mesma forma isso não acontece. O sentimento que se experimenta, de revolta e raiva, pela morte injusta de Ned Stark acompanha todo o trajeto que se faz pela leitura e você se vê torcendo pelos Starks desesperadamente, se apavorando quando Lorde Tywin Lannister parece estar marchando para encontrar o exército de Robb, amaldiçoando a trairagem de Theon e se desesperando quando a desgraça cai sobre Winterfell. As sensações ao ler este livro são tão intensas quanto a história e isso faz um bom autor. Louca para ler o terceiro livro, mesmo tendo a certeza absoluta de que irei me desesperar muito mais.