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3 de out. de 2013

Sushi (Marian Keyes) - DL 2013


Tema: Histórias de superação
Mês: Outubro
Título: Sushi
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 574p.

Lisa Edward é uma editora durona que foi escalada (ou deportada) para Dublin a fim de começar uma revista do zero. Ashling Kennedy é a assistente de Lisa neste novo projeto. Clodagh é a melhor amiga de Ashiling desde que ambas são pequenas, uma dona de casa cansada da monótona tranqüilidade de sua vida de casada e mãe de família. Ambas acham que falta algo em sua vida: Lisa gostaria de se tornar editora chefe de outra revista do grupo em Nova York, Ashling quer um namorado e Clodagh quer mudar sua vida perfeita. Os caminhos das três se cruzam e, apesar de tão diferentes na essência, elas buscam a mesma coisa: felicidade.

Mais um livro da Marian Keyes. Meio chato, devo dizer. Acho que por ter me acostumado com a “atividade” das personagens principais de Melancia e Férias, achei esse livro parado demais. Lisa é a mulher moderna, que vive para o trabalho (odiei o marido dela ficar se queixando que ela só trabalhava). Ashiling é super legal, uma jovem que só quer arranjar um namorado e conseguir um emprego legal. Clodagh é a dona de casa que está cansada de seu marido perfeito (de longe, foi a que mais me irritou). Não é meu livro favorito da autora, mas vale a leitura. De uma forma ou de outra, Marian consegue manter a atenção do leitor.

13 de ago. de 2013

Um Best seller pra chamar de meu (Marian Keyes) - Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Livro com 400 páginas ou mais
Mês: Agosto
Livro: Um bestseller pra chamar de meu
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 742p.

Gemma, Jojo e Lily são três mulheres diferentes, cujas vidas são interligadas. Gemma trabalha como organizadora de eventos e cuida da mãe que foi abandonada pelo marido. Jojo é uma agente literária que se envolve com um de seus chefes (que é casado). Futuramente, ela se torna agente de Lly, uma autora de relativo sucesso, casada com o sempre otimista Anton (ex-namorado de Gemma) e mãe de Ema. Gemma se corresponde por email uma amiga, e esses emails acabam chamando a atenção de Jojo. A confusão começa quando Lily pensa que Gemma, sua ex-melhor amiga que a considera uma traidora por ter “roubado” o amor de sua vida, irá começar a trabalhar com a sua agente. 

Esse livro, como os outros que já li da Marian Keyes, é muito divertido. Os personagens são bastante verossímeis. Além disso, a autora acertou em cheio quando resolveu mostrar os bastidores do mundo literário. Muitos elementos presentes em seus outros livros também podem ser encontrados nesta história. Super indicado.

10 de mai. de 2013

Casório?! (Marian Keyes) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Casamento
Mês: Maio
Livro: Casório?!
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 644p.

Lucy Sullivan descobre em uma cartomante que em menos de dois anos ela estará subindo no altar. Só falta encontrar o noivo, já que ela não é comprometida. E também nunca acreditou em cartomantes e suas visões. Mas quando as coisas previstas a acontecer para suas amigas começam a se tornar realidade, ela começa a perceber que talvez as visões da cartomante não sejam tão falsas assim... Para realizar a visão a seu respeito, Lucy se envolve com nada menos que seis homens diferentes. Todos atendem seus pré requisitos, mas nenhum é confiável.

Não tenho muito a dizer sobre esse livro. Ele segue a fórmula com a qual os fãs de Keyes estão acostumados. O livro é hilário do início ao fim. Lucy é a típica personagem de chick-lit. Mas, diferente dos outros livros que já li até agora da Marian, a história propriamente dita não leva mais da metade do livro para acontecer. Gostei bastante da leitura deste. Recomendo.

25 de jan. de 2013

Férias (Marian Keyes) – Fuxicando sobre Chick-lits


Tema: Chick-lit que eu tenho
Mês: Janeiro
Livro: Férias
Autora: Marian Keyes
Ed. Bertrand Brasil, 559p.

Rachel Walsh tem vinte e sete anos, está desempregada, foi dispensada por Luke e é obrigada a se internar em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, após sua amiga tê-la encontrada desacordada e com um suposto bilhete suicida. Ela é levada de volta pela irmã e pelo cunhado para a Irlanda, onde o pai resolve interná-la. Rachel conhece pessoas interessantes na clínica, com problemas piores que os seus, e acaba se tornando amiga de alguns. Quando ela pensa que suas poderia sair após cumprir suas três semanas iniciais de internação, Luke e sua amiga Brigit aparecem na clínica para falar sobre sua dependência como parte da terapia de tratamento. Rachel perde as esperanças de sair e acaba tendo que ficar internada mais tempo que o previsto, finalmente aceitando que é sim uma toxicômana e conseguindo ver qual era realmente o relacionamento que tinha com as pessoas ao seu redor.

Um livro divertido, como a maioria dos livros da Marian Keyes. Férias é a sequência de Melancia, sobre a família Walsh. Neste livro, a protagonista é outra jovem Walsh. Rachel. De primeira, fiquei confusa, sem saber se ela realmente uma viciada ou não. Em parte, minha confusão se deveu totalmente ao fato da própria protagonista não se aceitar como viciada. Em minha opinião, esse é um dos pontos fortes da autora: o leitor se identifica tanto com o personagem que segue tudo pela perspectiva dele, estando certo ou errado, para depois esfregar a verdade na cara de ambos, leitor e personagem. Um chick-lit muito bom. O livro, mesmo tratando de assuntos sérios e reais, faz o leitor se acabar de rir. Totalmente indicado.

15 de mai. de 2010

Melancia (Marian Keyes)



Título: Melancia
Autora: Marian Keyes
Editora BestBolso, 490p.

Acabei de ler há poucos minutos. E até agora não entendi o por quê desse nome. Não, tá bom, sendo honesta, a história explica no início o porquê do título (se você lendo para saber, eu não vou contar). Mas é tão rápido que eu nem... Tá bom, o significado dessa palavra, melancia, a meu ver é um ponto de partida na história. Mas acho que teria o mesmo desenvolvimento, seja com esse título, seja com outro. Enfim. Nem sei qual o fundamento desse meu questionamento. Vamos à leitura.
Divertidíssima. Uma mulher grávida abandonada pelo marido logo após dar a luz, sua volta a casa paterna, sua adaptação à nova vida e à condição de esposa abandonada e traída (sim, o cafajeste a abandona logo após o parto para viver com a amante, e isso eu posso falar porque está escrito na orelha do livro), sua falta de estímulo para viver e a tentativa de entender o que pode ter saido errado num relacionamento supostamente feliz (exatamente, ela era muito apaixonada pelo marido safado). Claire, depois de muita enrolação e auto-depreciação (odiei essas partes), tenta seguir com a vida e ser prática. Tem muita ajuda da família. Adorei as irmãs dela, Helen (a linda e louca) e Anna (a hippie). Seus pais e toda sua família suprimiram minha curiosidade sobre famílias irlandesas...
No meio do caminho, ela encontra um cara muito atraente e um pouco misterioso, Adam. Torci logo para ela arranjar um novo amor, mas a besta se sentia infiel ao marido traidor (pode isso? Era nessas horas que me dava muita raiva dela e de todas as mulheres que já foram ou são bestas por homem). Mesmo assim, começa um clima. Quando está acontecendo a tão esperada melhoria na vida dela, eis que o marido pede pra voltar, culpando ela pela traição dele (sim, isso eu também posso falar porque também está na orelha do livro, e eu quase morri de ódio). Mas isso ele faz suavemente, sem jogar nada na cara dela, com palavras doces, como se voltar com ela fosse um favor que ele estivesse prestando pro bem dela, e fez aumentar meu ódio por ele. Até ela perceber de que não deve cair nesse jogo, nem pelo bem de sua filha, ela quase enlouquece de tão confusa e acaba perdendo uma preciosa chance. E Adam? O que seria dele? Se não são seus amigos e amigos dele (o que foi mais legal, na minha opinião) a alertarem... Não vou contar o final, mas é como eu esperava.
O livro, o tempo todo, mostra algumas reminiscências dela. Por exemplo, elá está vivendo uma situação e logo lembra de alguma coisa que aconteceu antes muito semelhante ao que está acontecendo naquela hora. E nessas lembranças ela se perde. No início, achei meio chato, mas depois você se acostuma. Pra quem não gosta, pode ser chato. E as descrições que ela faz da família não são ruins, mas podem ser enfadonhas. A personagem é mais comum do que se pensa. Diálogos ótimos, parece que ela está na sua frente, falando com você.
Estava meio morrendo de vontade de ler esse livro desde que eu vi ele novinho em uma das bibliotecas da empresa em que estou estagiando. Foi só tirar minha carteirinha e pronto. O primeiro livro que emprestei. Na quarta passada. Agora essa semana. Terminei hoje. Adorei!