29 de jul. de 2016

Os magos de Caprona (Diana Wynne Jones) – DL L&T 2016


Título: Os magos de Caprona
Autora: Diana Wynne Jones
Mês: Julho
Tema: Fantasia
Editora Geração Editorial, 263p.

Os Montana e os Petrocchi são duas famílias italianas importantes que controlam o negócio de feitiços em Caprona. Por motivos estranhos, as duas famílias são inimigas há anos, e isso se reflete em seus componentes mais jovens, Tonino Montana e Angélica Petrocchi. Eles somem depois de ler um livro sobre a história de uma criança que salvou seu país. Quem primeiro dá por falta de Tonino é Benvenuto, o gato da família, que alerta todos para o seu desaparecimento. Como não podia deixar de ser, eles culpam os Petrocchi, enquanto estes culpam os Montana pelo sumiço de Angélica. O que eles não sabem é que os dois se encontram presos pela Duquesa, quem eles descobrem estar por trás da ameaça ao Anjo de Caprona, estátua guardiã de ambas as casas.

Mais um livro da Diana. Cada vez que eu pego um dos livros dela para ler, tomo consciência de que a única motivação por trás de eu ter adquirido esses livros está no fato de que ela foi aluna de Tolkien e Lewis. A única. Apesar de ter gostado mais desse livro do que dos primeiros que li dela, ainda assim. Desta vez, a leitura foi mais prazerosa e conseguiu prender mais a minha atenção. Fiquei roendo as unhas em certos momentos e gostei mais da forma como a autora aborda a questão da magia em seu mundo. Recomendo.

27 de jul. de 2016

Turma da Mônica (Maurício de Sousa) – IDY 2016


Título: Turma da Mônica: procurando diversão
Autor: Maurício de Sousa
Mês: Julho
Tema: Cabe no bolso
Editora L&PM Pocket, 128p.

Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e seus amigos aprontando todas no bairro do Limoeiro. Um livrinho fino e bem divertido contando pequenas histórias sobre Mônica e sua turma e as confusões que eles se metem.

Eu estava atrás de livros da L&PM Pocket ou da BestBolso para essa categoria, e não queria uma coisa muito grossa ou trabalhosa para ler. Então, fiquei deliciada quando achei essa publicação na Saraiva e não perdi tempo, comprei logo. Levei uma hora para ler, livro divertido e fofo, um gibi de capa dura. Estou tão acostumada aos gibis da Turma da Mônica Jovem que relembrar como a turminha era criança foi uma delícia. Recomendo.

25 de jul. de 2016

A playlist da minha vida (Leila Sales) – RC 2016


Título: A playlist da minha vida
Autora: Leila Sales
Mês: Julho
Tema: Relacionado a hobby
Editora Globo Livros, 312p.

Elise Dembowski é uma adolescente comum. Não é popular, não tem amigos, só se sente bem no mundo das músicas que escuta em seu Ipod. Ela tenta se encaixar de todas as formas, e quando não consegue, decide se matar. Felizmente, a tentativa dá errado. Seus pais, que são separados, ficam loucos com isso. Uma noite, em uma de suas caminhadas, ela acaba indo parar na boate Start, onde conhece Pipa e Vicky, um DJ chamado Char e o segurança Mel. A partir desse momento, Elise consegue ver uma luz no fim do túnel. Sua paixão por música a leva a conhecer mais essas pessoas, com as quais a menina sente segura e não precisa mostrar o lado que seus colegas de escola conhecem. Mas uma falsa Elise começa a perturbar sua vida com relatos muito pessoais e perturbadores.

Eu esperava um chick lit quando peguei esse livro pra ler. Não é nada disso. A temática, de primeira parece leve, principalmente por tratar de música, mas a medida que se vai lendo, percebe-se que a autora utiliza uma linguagem leve para falar de assuntos bem atuais como o bullying e suas conseqüências. Claro que ela fala bastante de música também, e isso que eu achei legal. Elise é como tantas outras garotas da idade dela, e ao utilizar seus medos e inseguranças como pano de fundo para falar sobre o bullying, mesmo não sendo uma forma inédita de expressar o tema, chama atenção por causa da maneira carismática que a autora utiliza. Outro ponto alto: cada capítulo tem como título trechos de músicas que combinam com o que se vai falar nas páginas seguintes. Recomendo.

22 de jul. de 2016

O chamado do cuco (Robert Galbraith) – RC 2016


Título: O chamado do cuco
Autor: Robert Galbraith
Mês: Julho
Tema: De autor que usa pseudônimo
Editora Rocco, 448p.

Uma modelo jaz na neve, na frente de seu apartamento. Repórteres, policiais, vizinhos, ninguém sabe explicar o que aconteceu essa noite, só o que sabem é que Lula Landry era uma modelo problemática que tinha um relacionamento conturbado com um namorado também problemático, que haviam se encontrado e brigado. Á primeira vista, a queda da janela parece justamente isso, uma queda, um suicídio. Afinal, Lula finalmente sucumbia ao peso do seu mundo midiático da fama. Mas John Bristow, seu irmão, não está convencido e acha que foi assassinato. Ele contrata Cormoran Strike, um ex-soldado, agora detetive particular meio falido para cuidar do caso. A aceitação do caso ajuda Cormoran a se estabilizar financeiramente (mais ou menos), mas a cada investigação e a cada suspeito, ele percebe estar chegando perto de um perigo terrível.

Sabe aquele livro que você não dá nada? Sim, eu sei, é só um pseudônimo, a mente por detrás da história é J.K. Rowling, uma autora que eu amo de paixão, e blá blá blá. Acho que no início, até mesmo na época do lançamento de Morte súbita, eu estava esperando que ela continuasse na linha da fantasia, até porque é meu gênero favorito, não conseguia imaginar ela escrevendo outro tipo de coisa. Morte súbita é um livro legal que prende a atenção, mas não é meu favorito. Quando vi que O chamado do cuco era um livro de suspense policial, me desanimou, mas ainda assim fiz questão de ter, podia surgir uma ocasião. E eis que surgiu. Confesso que demorei para me apegar a história, várias vezes fechei o livro para ler outra hora, e sim, eu li o final antes de chegar na metade, e antes de ler da metade para o final, achava que saber quem era o assassino me levaria a ler o resto da história. Agora que li ele todo, me arrependi de saber do final antes. Agora não cometo esse erro com o próximo da série. O mistério envolve mesmo, gostei muito das reviravoltas e do suspense. Muito ansiosa agora para ler o livro seguinte.

20 de jul. de 2016

A bibliotecária (Logan Belle) – RC 2016


Título: A bibliotecária
Autora: Logan Belle
Mês: Julho
Tema: Cujo personagem principal tem profissão que interessa
Editora Record, 283p.

Regina Finch acaba de chegar a Nova York para trabalhar na biblioteca pública, um lugar que ela adora desde pequena. Sem uma vida social ativa, pois passou a vida focada em planos concretos para o futuro que não incluíam namorados e baladas, ela divide o apartamento com Carly, seu exato oposto. Na biblioteca, ela convive com a chefe Sloan, seu ajudante Alan e Margaret. Em um dia corriqueiro, ela se depara com uma cena inusitada na biblioteca e acaba ficando encantada por Sebastian Barnes, um dos solteiros mais ricos e cobiçados da cidade. Sebastian também se sente atraído, e a partir desse momento, ele fará Regina experimentar emoções e situações muito distantes da vida monótona que ela leva.

Eu não sei exatamente o que falar. Vi várias resenhas sobre esse livro e várias opiniões, muita gente não gostou, mas eu quis arriscar, mesmo esse gênero não sendo o meu favorito. Não existe surpresa, porque o gênero hot gosta de apostar em histórias onde a garota tímida e insegura se sente atraída por um cara charmoso, rico e extremamente dominador (em todos os quesitos). Eu estava pronta pra implicar com essa história, por que mais uma vez uma bibliotecária é retratada como uma mulher introspectiva e silenciosa, que é a imagem que muitos fazem dessa profissional ainda hoje (eu sei bem do que estou falando). A diferença entre esse livro e os que eu li do tema está no fato de que os personagens são comuns, sem traumas, e isso se torna um bom chamariz para o livro. Mas é só isso também. Não vou ler de novo e recomendo a leitura sem grandes pretensões.

18 de jul. de 2016

Princesa adormecida (Paula Pimenta) – RC 2016


Título: Princesa adormecida
Autora: Paula Pimenta
Mês: Julho
Tema: Com a capa bonita
Editora Galera Record, 192p.

Áurea Roseanna era um bebê quando sofreu uma tentativa de seqüestro por Marie Malleville, uma ex-amiga de sua mãe que era apaixonada pelo seu pai. Como nunca foi correspondida e julgando-se traída por ele ter casado com outra, ela tenta prejudicar o casal através da filha. Mas um menininho impede e ela some. Quando os pais de Áurea começam a receber ameaças e com medo do retorno de Marie, eles resolvem mandar a filha para o Brasil, para viver com os tios, sob o disfarce de uma garota normal, órfã de pais. Agora chamada Rosa e vivendo com os tios superprotetores, a jovem não entende a preocupação constante, mas sempre concorda com eles. Rosa sabe a verdade, mas porque veio para o Brasil com somente 5 anos de idade, ela acha que a história que sabe é mera invencionice de sua cabeça. Sua ingenuidade e timidez, reflexo de sua uma infância e adolescência protegida e mimada, fazem com que ela não experimente muitos dos prazeres e das alegrias das garotas de sua idade> Depois de uma saída escondida para comemorar seu aniversário, ela começa a receber mensagens no celular, de um rapaz chamado Phil. A conexão é excelente e ela acaba se apaixonando, sem imaginar que sua vida está para virar do avesso com a descoberta dos segredos que envolvem seus pais e ela própria.

Mais um livro da Paula Pimenta para você se apaixonar. Uma das melhores releituras da história da Bela Adormecida que eu já li. Geralmente, quando se fala em releitura de contos de fadas, os autores apostam em histórias muito “alguma coisa”: ou são muito misteriosas, ou são muito juvenis, ou até muito picantes. Esta soube dosar bem o equilíbrio entre mistério (se os pais de Rosa ou Áurea estavam mortos mesmo) e romance (entre Rosa e Phil). Também fiquei fascinada como a autora fez cada personagem assumir os papéis e as situações: o rei (que na verdade é só primo do real príncipe), a bruxa má/vilã (a mulher que era apaixonada pelo cara, mas ele se apaixona por outra e ela não aceita); as fadas madrinhas (que são os tios que cuidam de Rosa); o sono induzido; o beijo do príncipe... Adorei essa história, como sempre, quando se trata de Paula Pimenta. Recomendadíssimo.

15 de jul. de 2016

Contos fantásticos (Bem Rogers) – DL 2016


Título: Contos fantásticos
Autor: Bem Rogers
Mês: Julho
Tema: Nacional
Editora Amazon, 26p.

Uma jovem árvore deseja conhecer o mundo, e levada por esse sonhos, acaba confiando em quem não devida: primeiro a formiga, depois a raposa. Mas a árvore tem bom coração e não guarda rancor, enquanto as mentirosas acabam recebendo o que merecem. O gato que aposta com o amigo que conseguirá comer o esperto rato que de vez em quando dá as caras. Se perder a aposta, terá que tomar banho e ficar todo cheiroso feito gatinha de madame. O garoto que tem medo escuro. Em várias situações em que a escuridão predomina ao seu redor, a imaginação do menino sempre leva a melhor quando vê vultos e escuta barulhos que não consegue identificar, até o dia clarear e ele perceber que seus medos são infundados.

Fiquei curiosa sobre esse livro e esse autor quando, em uma conversa no Whatsapp, citaram que Bem Rogers tinha um livro sobre Alice no país das maravilhas, um tipo de recontagem do conto de Carrol. Tentei comprar esse ebook, mas não consegui, então acabei adquirindo logo este. Ele é bem legal de ler e bem rápido, e cada conto transmite uma bela mensagem. Indicado.

13 de jul. de 2016

Estudo independente (Joelle Charbonneau) – DL 2016



Título: Estudo independente
Autora: Joelle Charbonneau
Mês: Julho
Tema: Distopia
Editora Única, 320p.

Cia agora está na faculdade. Sobrevivente do Teste, ela começa a estudar na universidade junto com Tomas, Will e todos os outros que, sem memória do que aconteceu e do que fizeram durante o Teste, começam os exames para saber em que carreira irão trabalhar no futuro. O problema é que Cia não esqueceu de nada, ela conseguiu gravar um relato dos acontecimentos e mais tarde acaba lembrando. Sem querer acreditar, mas tendo que permanecer em Tosu City, a moça começa a prestar mais atenção aos professores e a situação política ao seu redor. Durante as seleções dos alunos, ela começa a entender o mecanismo do Teste e se horroriza ao perceber que os que falham nessa nova etapa de provas também não voltam. Para deixá-la mais assustada, um rebelde a convida a fazer parte do grupo que quer acabar com o Teste de uma vez por todas. Ao ser selecionada para estagiar com a Presidente, Cia começa a entender mais sobre a verdadeira posição dos rebeldes, e uma forte perda leva a moça a se posicionar de forma decisiva contra o Teste.

Mais uma continuação de tirar o fôlego. A narrativa é contagiante, não diminuiu o ritmo em nenhum momento, o que é bom, porque se não o livro se tornaria uma chata repetição de lágrimas, choros engolidos e vontades reprimidas de vomitar de Cia. Isso foi o que mais achei chato nesse livro; por outro lado, a história te prende, a descrição da situação política – que é constantemente analisada – mantém o leitor pregado no livro. Tem muita ação, muita reviravolta, uma morte inesperada (e isso que é legal, porque apesar de Joelle, nesse segundo livro, seguir o mesmo parâmetro de outras escritoras de distopia como Marie Lu e Suzanne Collins – tem uma morte que ninguém espera, aquele personagem sacana é só uma vítima que acaba lidando com a perda da pior maneira, o aliado não é aliado coisa nenhuma, etc – a autora consegue surpreender a cada capítulo). Completamente indicado.

11 de jul. de 2016

Ben-Hur (Lewis Wallace) – DL 2016



Título: Ben-Hur
Autor: Lewis Wallace
Mês: Julho
Tema: Adaptação literária em 2016
Editora Martin Claret, 528p.

Jerusalém, início do século I, momento em que a humanidade está para ser transformada para sempre. Judah Ben-Hur é um judeu de família abastada. Messala, seu amigo de infância, era romano por nascimento, mas se criou na Judéia. Após anos afastados um do outro, o reencontro entre os dois amigos não ocorre como Judah esperava, pois Messala agora era um homem modificado pela grandiosidade e seduzido pela corrupção de Roma. Um acidente e Judah, junto com sua mãe e irmã são presos e a fortuna da família é confiscada. Condenado a servir nas galés, Judah passa anos longe e por um ato de bondade para com um romano, consegue voltar para casa e descobrir a origem dos infortúnios que caíram sobre sua família. Os desaparecimentos da mãe e da irmã aumentam seu ódio por Messala, e ele vê em uma famosa corrida de bigas a chance de fazer o ex-amigo pagar por tudo que lhe fez.

Me lembro de quando peguei esse livro para ler pela primeira vez. O engraçado é que, pensando nisso agora, não sei porque escolhi justamente este, dentre tantos outros que eu considerava na época mais legais (fosse pela capa, fosse pelo título). Eu tinha entre 10 e 13 anos, era encantada pela coleção colorida de 50 volumes publicados pela editora Abril que o meu avô tinha na biblioteca dele. Eu não cheguei a ler os cinco, li a maioria e Ben-Hur faz parte desse grupo. O único motivo que eu agora consigo imaginar para ter escolhido este livro dentre os outros foi por causa da ilustração da capa, uma biga romana. Na época, eu era fascinada por mitologia e história Greco-romana, e já tinha ouvido falar do filme com um tal de um antigo ator famoso Charlton Heston (que eu conheci através dos gibis do Pato Donald), então não foi difícil gostar da história. Outra coisa que me lembro é de ter ficado surpresa com o contexto que o autor resolveu escolher para centralizar o enredo de sua história, e acabei gostando mais do livro por isso. A leitura dessa vez me ajudou a lembrar muito da história, o que foi bom, porque vai sair o filme esse ano. Um verdadeiro clássico da literatura que eu recomendo.

8 de jul. de 2016

Miss Brontë (Juliet Gael) – DL 2016



Título: Miss Brontë: um romance
Autora: Juliet Gael
Mês: Julho
Tema: Ambientado na Europa
Editora Lafonte, 399p.

Charlotte, Anne e Emily Brontë são hoje três das grandes escritoras e fascinantes nomes da literatura mundial. No entanto, na época em que elas viveram, as coisas não eram bem assim. Nascidas na Inglaterra do século XIX, elas viveram em um mundo onde o lugar da mulher era na casa e suas vontades estavam condicionadas as vontades do pai e do marido. Junto ao irmão Branwell, elas escreviam histórias como fonte de diversão. Já adultas, de volta a casa do pai depois de estudar e trabalhar em internatos, elas resolvem escrever e publicar suas histórias. Receosas da atenção (negativa ou positiva) que poderiam vir a receber, Charlotte, Anne e Emily publicam sob os pseudônimos de Currer, Ellis e Acton Bell. O começo não é muito promissor, mas a publicação de Jane Eyre muda tudo na vida de Charlotte.

Que livro mais lindo. Em vários momentos, achei que estava lendo uma biografia de Charlotte Brontë. Não me interprete mal. Sei que pelo título, parece um romance açucarado, e eu afirmando que o livro parece uma biografia, pode deixar a desejar para algumas pessoas, afinal, quem quer um livro de memórias meloso, com coraçõezinhos saindo das páginas? O bom de uma biografia é poder contar os fatos de forma impessoal. O primeiro livro que li das irmãs Brontë foi o de Emily, O morro dos ventos uivantes. E meu Deus, eu odiei. Odiei e ainda odeio a loucura de Heathcliff e o egoísmo enojante de Cathy. Então, quando vi um monte de resenhas boas de Jane Eyre, a curiosidade bateu, mas ainda fiquei reservada, porque afinal, o livro de Emily também faz um grande sucesso entre as mesmas pessoas que amam Mr. Rochester.
Quando terminei esse livro, aconteceu o mesmo de quando eu terminei de ler Razão e Sensibilidade, de Jane Austen: me apaixonei pela autora. Completamente e irreversivelmente. Então, nada mais natural que o interesse por esse livro tenha surgido e fincado pé, mesmo que eu tenha demorado um pouco para ler rsrs Amei a história, confesso que me deprimi com as mortes de Emily e Anne, gostei da forma como retrataram a amizade entre Charlotte e Elizabeth Gaskell, o epílogo é esclarecedor (o que é bem necessário em livros do gênero romance biográfico) e apesar de imaginar que o final seria do jeito que foi, ainda assim foi difícil ler e não me acabar em lágrimas. Super indicado.