É o menino mais sortudo do mundo, pois conhece Winnie the Pooh.
No início dos anos 20, o escritor Alan Milne (Domhnall Gleeson) acaba de voltar da luta durante a Primeira Guerra Mundial, traumatizado pelo que testemunhou. Preocupado com o futuro do país, ele decide escrever algo que pudesse alertar as pessoas para que nunca mais ocorresse nenhuma guerra, mas ele simplesmente não tem forças para isso.
E se todos nós, todas as nações, nos uníssemos e decidíssemos que quando houvesse um conflito, uma disputa, a guerra não seria a forma de resolver.
Quando sua esposa Daphne (Margot Robbie) engravida e o bebê nasce, nenhum dos dois se mostra apto a manter uma relação pessoal com o filho. Para isso, eles contratam uma babá, Olive (Kelly Macdonald), com quem Christopher Robin ou Billy Moon para os mais próximos (Will Tilston) cria um forte laço.
A família agora vive no campo, onde Alan espera encontrar sossego e Daphne espera que o marido encontre inspiração para seu trabalho. Quando Alan e Billy praticamente são forçados a passar tempo juntos, a relação entre pai e filho se estreia, e a partir desse convívio, surge a história do ursinho Pooh e seus amigos.
Winnie the pooh se torna um livro muito conhecido e celebrado, e Christopher Robin também, mas aos 9 anos de idade, ele não sabe lidar com a fama que só faz crescer. A babá é a única que percebe o que os pais de Billy estão fazendo, mas ela vai embora e Billy vai para um colégio interno, onde obviamente, os alunos o atormentam. Crescido, ele decide lutar na Segunda Guerra Mundial, e é nessa despedida entre pai e filho que vemos o quanto Christopher sabia que sua infância havia sido perturbada pela fama e reconhecimento e de que forma o seu relacionamento com seu pai, antes tão bom e feliz, havia sido prejudicado.
Aqueles dias, quando estávamos só nós dois… foram os dias mais felizes que já vivi.
Eu nunca me toquei de ir procurar sobre a história do ursinho Pooh, acho que porque nunca foi meu personagem favorito. Eu gosto de muitos filmes e personagens da Disney, mas Pooh e sua turma nunca entraram na minha lista de favoritos. Então, foi uma surpresa descobrir esse filme (lançado ano passado, que não chegou aqui). Comprei o livro Goodbye Christopher Robin na esperança de ler antes de ver o filme, mas não deu muito certo.
O urso acabou com a minha vida.
Nas minhas pesquisas, encontrei livros sobre Christopher e sobre o urso real que deu o nome ao bichinho de pelúcia de Christopher, mas como ainda não sabia muito sobre a verdadeira história do menino, o filme me ajudou a entender melhor o porquê de Billy não gostar da fama e ter começado a detestar o urso.
A história traz questões bastante atuais, como a mulher que engravida para alegrar o marido, mas fica traumatizada com o parto e deixa a criação do filho para a babá (o que leva a alguns pequenos confrontos entre mãe e babá, que é julgada por ser paga para fazer o menino feliz, mas na visão da mãe, não faz isso); como pais que transformam os filhos em celebridades sem ajudar a criança a lidar com a fama, e mais importante, sem deixar os filhos serem crianças.
O filme é como esperado: simples, comovente, repleto de bonitas paisagens do interior da Inglaterra. Completamente recomendado.
A história traz questões bastante atuais, como a mulher que engravida para alegrar o marido, mas fica traumatizada com o parto e deixa a criação do filho para a babá (o que leva a alguns pequenos confrontos entre mãe e babá, que é julgada por ser paga para fazer o menino feliz, mas na visão da mãe, não faz isso); como pais que transformam os filhos em celebridades sem ajudar a criança a lidar com a fama, e mais importante, sem deixar os filhos serem crianças.
Sãos as coisas mais lindas do filme as ilustrações de E.H. Shepard para um dos livros do urso Pooh.
O filme é como esperado: simples, comovente, repleto de bonitas paisagens do interior da Inglaterra. Completamente recomendado.
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