Título: Quando cair o verão & outras histórias Autora: Amelia Williams Mês: Julho Tema: Um livro de contos
Editora Suma de Letras, 188p.
"Quando cair o verão", de Amelia Williams, narra a história de Kate, uma menina que quer aproveitar sua última semana de férias, mas se envolve em uma grande aventura depois que descobre uma pintura chamada de O Senhor do inverno.
Em "O beijo do anjo de Melody Malone", a detetive particular Melody Malone recebe a visita do astro de cinema Rock Railton que quer ajuda, pois tem medo de morrer. Durante a investigação do caso, a detetive é convidada para uma festa de lançamento do filme do ator, e é lá que ela começa a perceber que o mundo da fama não é nada do que ela esperava.
Em "O demônio da fumaça", de Justin Richards, dois meninos brincam fazendo um boneco de neve, mas acabam se envolvendo na luta para deter o terrível demônio na fumaça quando um cadáver sai de dentro do boneco.
Esse livro não foi nada do que eu esperava, mas também toda história relacionada a Doctor Who me surpreende, então... Os contos são bem divertidos, como sempre comecei a ler meio confusa mas depois que os enredos se desenrolam mais, fica fácil de ler. A ação não para em nenhum dos contos, nem o mistério fica de lado até as últimas páginas, o que prende e muito a atenção. Recomendado.
Título: Doctor Who: a mortalha da lamentação Autor: Tommy Donbavand Mês: Maio Tema: Ficção científica
Editora Suma de Letras, 176p.
A TARDIS parou de funcionar, e Clara e o Doutor não sabem em que época estão. Enquanto isso, as pessoas estão vendo os rostos de seus mortos por toda parte. A repórter Mae Calllon vê a avó em uma mancha de café; o guarda Reg Cranfield vê o pai na névoa ao longo de uma estrada; o agente do FBR Warren Skeet vê o rosto do parceiro morto nas gotas de chuva no vidro da janela; o médico Andrew Ross vê a esposa morta em uma poça de sangue no chão... Aí o Doutor percebe que aquele dia não é um dia comum, é a manhã seguinte ao assassinato do presidente John F. Kennedy. E que os rostos são as Mortalhas, que se alimentam da tristeza alheia. Agora, Clara e o Doutor terão que achar uma forma de impedir que as Mortalhas consumam a humanidade, mesmo que para isso o Senhor do Tempo tenha que reviver memórias muito particulares e dolorosas...
Toda vez que eu leio algum livro do Doctor Who, eu tenho que fazer uma pesquisa na internet para verificar algum personagem ou acontecimento que eu suspeito que terá um alguma significância na história (nunca vi a série, então é preciso pesquisar. Dessa vez, eu quase acertei no aspecto do luto do Doutor). O livro, apesar do nome, não é tão obscuro quanto se poderia pensar, considerando o título, e isso é bom. Eu ri em algumas partes e fiquei completamente chateada em outras. Gostei da forma como os personagens se interligam, e do jeito como o Doutor soluciona a história. Mais um livro super indicado.
Título: Doctor Who: o prisioneiro dos daleks Autor: Trevor Baxendale Mês: Março Tema: Ficção científica
Editora Objetiva, 207p.
A TARDIS se materializa no planeta abandonado Hurala, na estação Lodestar. Após resolver dar uma busca pelo lugar, o Doutor acaba preso e seu sinal de S.O.S. acaba sendo captado pela nave Peregrina. Ele é resgatado, e descobre que a tripulação que o salva é composta por caçadores de Daleks, e que ele viajou para uma época anterior a Guerra do Tempo. Após a morte de Stella, seus amigos da nave Peregrina conseguem capturar um Dalek vivo e pronto para ser interrogado. Mas, apesar dos sistemas da criatura estarem desarmados e ele ser torturado, eles não descobrem nada, somente depois que o Doutor ainda detecta um fio de existência na criatura ele percebe os reais objetivos e o nível do perigo a que a Terra está sujeita, pois o império Dalek não para de se expandir, destruindo tudo no seu caminho. Ao se tornar prisioneiro, o Doutor tenta virar o jogo na tentativa de sobreviver. Será que ele consegue?
Toda vez que eu começo um livro sobre o Doctor Who, passo por 3 estágios: o do arrastamento, quando parece que a leitura não consegue fluir (e eu não entendo isso, todos os que li até agora tem uma linguagem acessível, e eu ainda não vi nenhuma temporada da série para ficar confusa com termos e coisas assim); o da leitura rápida, quando eu peguei o embalo e não consigo parar de ler; e o da inconformação, quando a leitura chega no fim e eu fico querendo pelo menos o dobro de páginas com mais histórias. Esse livro sobre a aventura do Doutor com os daleks foi bem legal de ler, e mais uma surpresa, eu gostei muito do final. Claro que não entendi e nem peguei metade das referências que os fãs da série devem ter visto na leitura, mas mesmo assim a leitura foi prazerosa. Totalmente recomendado.
Título: Doctor Who Autores: Nick Abadzis, Al Ewing, Robbie Morrison Mês: Agosto Tema: Situado em outro continente
Editora Titan Comics, 19p.
Três histórias curtinhas sobre as aventuras do décimo, décimo primeiro e décimo segundo Doutores, uma para cada um (não exatamente nesta ordem: o décimo segundo Doutor encara uma criatura elétrica; o décimo primeiro tem alguns problemas; e o décimo se complica ao lavar suas roupas na Tardis. Três pequenas histórias divertidas que mostram as diferenças entre cada um dos Doutores.
Descobri essa HQ enquanto zanzava pelo site da Amazon atrás de ebooks legais. Não tenho muito o que dizer, até porque alguns dos personagens eu ainda não conheço muito bem, já que não comecei a ver a série ainda. Valeu a pena porque, assim como no caso dos livros, deixa um gostinho de quero mais. Uma HQ completa seria demais. Recomendo.
Título: Doctor Who: cidade da morte Autor: Douglas Adams Mês: Agosto Tema: Ficção científica
Editora Suma de Letras, 271p.
Na Paris de 1979, o Doutor e Romana estão tentando aproveitar suas férias, quando percebem algum tipo de alteração no tempo. Ele não demora a identificar uma rachadura no espaço-tempo. Ao mesmo tempo, em outra parte da cidade, o conde Scarlioni está as voltas com o professor Kerensky enquanto este tenta concretizar uma experiência com o tempo. O professor não faz a mínima idéia da real intenção do conde em relação a viagem temporal que almeja. Com a ajuda do detetive Duggan, Doutor e Romana precisam impedir o conde de qualquer jeito, porque se falharem, a humanidade corre grande perigo.
Mais um livro sobre as aventuras de Doctor Who e sua acompanhante Romana. Cada vez que eu leio um livro sobre esse personagem, fico mais curiosa para ver essa série. Muita gente realmente já me indicou, mas é como eu vivo dizendo, preciso de uma nova vida para ver essa série desde o início. O legal destes livros (esse é o segundo que leio) é que sempre tem algo a ver com algum roteiro escrito para a série.
Em 1979, quando a série era um grande sucesso (não se engane por esse verbo no passado, a série continua sendo um grande sucesso mundo afora), um dos redatores da série, David Fisher, escreveu um episódio sobre um conde e uma condessa que viajavam pelo tempo, manipulando-o para roubar obras de artes famosas. E o objetivo da vez é a Monalisa. Mas a crise pela qual o governo britânico passava na época e que estava levando os produtores a cortarem gastos teve que ser levada em conta, então eles esticaram o orçamento, fizeram com que Fisher e o editor de roteiros da série, Douglas Adams, se sentassem e reescrevessem o episódio quase na sua totalidade. O resultado foi um dos episódios mais vistos da série desde sua criação.
Sim, isso diz muita coisa e é só mais um pretexto para eu tomar vergonha na cara e começar a assistir. Enquanto isso não acontece, fico com os livros. No começo deste, fui me arrastando, mas depois peguei o ritmo. Não me canso da lógica do Doutor e confesso que estou adorando Romana e seu jeito de lidar com seu acompanhante muito mais excêntrico do que o normal para um Senhor do Tempo. O fato dela não entender muitas coisas do planeta Terra e seus humanos (como por exemplo, o conceito de arte) fazem da leitura uma maravilha. Completamente recomendado.
Título: Doctor Who: Shada Autor: Gareth Roberts Mês: Março Tema: Sci-fi
Editora Suma de Letras, 345p.
Estamos em Cambridge, final dos anos 70. Um certo estudante de pós-gradução chamado Chris Parsons vai em direção a sala do professor Chronotis em busca de alguns livros emprestados. Um dos livros chama sua atenção, e ele não faz idéia de que o objeto, chamado “O venerável e ancestral livro das leis de Gallifrey”, está sendo procurado por Skagra. O livro é a chave para Shada, um planeta que serve de prisão para os Senhores do Tempo criminosos. Outras pessoas que também procuram o livro com o objetivo de evitar que caia nas mãos erradas é o Doutor e Romana, mas eles acabam chegando tarde demais. De posse do livro, Skagra dá início ao seu plano:
[...] Vou criar propósito e sentido. Vou salvar o universo de si mesmo, do caos.
Em palavras mais claras, Skagra, que havia concluído que Deus não existia desde pequeno, quer ele mesmo fazer com que sua mente seja a mente universal, a mente de Deus. Nessas alturas, Clare, amiga de Chris, também já estava muito envolvida em toda a confusão da busca pelo livro. Juntos, o Doutor, Romana, Chris e Clare partem para impedir que Skagra chegue em Shada e liberte o antigo criminoso Salyavin. O que Skagra não faz idéia é de que Salyavin está mais perto do que ele imagina...
Eu sou iniciante no mundo de Doctor Who. Desde o ano passado que me interessei pela série, e como acontece comigo no que se refere as séries que assisto hoje em dia, eu comecei a ver essa por pedaços (episódios aleatórios, de várias temporadas, e digo que Peter Capaldi está se tornando o meu Doutor favorito), ainda não tomei coragem para começar a ver desde 2005, mas uma hora vai :P Enfim. Soube que além da série, haviam livros, mas como eu ainda não sabia muito sobre a história e sabia que os livros eram como derivados da série, eu comprei alguns mas só queria ver depois de ver pelo menos metade das temporadas atuais, o que seria impraticável no momento, então desisti dessa idéia. Quando saiu o tema do desafio esse mês, nem precisei pensar muito.
Este livro é a transformação em prosa do roteiro de um episódio da série escrito por Douglas Adams, na época do 4º Doutor e Romana II. Apesar do episódio ter sido filmado e nunca ter ido ao ar, algumas partes aparecem no especial The Five Doctors. Achei um trailer de cinema desse especial:
Curti bastante a história, me surpreendi em alguns momentos, dei boas risadas e agora estou mais ansiosa para começar a ver essa série direito. Deu pra perceber porque, desde o início, as aventuras desse Senhor do Tempo vêm encantando tantas pessoas de todo o mundo. Não levei muito tempo para ler, na verdade eu devorei o livro em dois dias (isso porque eu trabalho, senão teria sido somente em um). Recomendo o livro e recomendo a série.