Akhenaton, nascido Amenotep IV, filho de Amenotep III, foi alçado a herdeiro do trono após a morte do irmão Tutmés. Sua esposa-real, Nefertiti, considerada a mulher mais linda do mundo na antiguidade. Ambos são duas figuras muito enigmáticas para a história, cujos vestígios de reinado são tão poucos que nem os maiores especialistas hoje tem esperanças de descobrir o que realmente aconteceu em suas vidas. O que se sabe é que Akhenaton tentou estabelecer o monoteísmo no Egito, com o culto a Aton, sendo esta uma grande revolução política e religiosa.
Eu já li um ou dois livros da A.S. Franchini e da Carmen Seganfredo, então fiquei um pouco surpresa (quase negativamente) durante a leitura deste livro, não pela história em si, fazia muito tempo que eu não lia um romance histórico sobre o Egito (os primeiros que eu li foram sobre Cleópatra, uma leitura apaixonante) e estava saudosa. Acho que fiquei meio desapontada por causa da linguagem utilizada. Mas... deixando isso de lado.
A história é envolvente do início ao fim, mais de uma vez me peguei lembrando a minha época da faculdade de História em que eu devorava qualquer coisa sobre o Egito (em grande parte graças ao filme Múmia rsrsrs). Neste livro, Akhenaton tenta instituir o culto a um único deus no Egito politeísta e como a história afirma, não teve sucesso. Gostei das cenas do romance dele com Nefertiti e como se deu o nascimento daquele príncipe que reinou por pouco tempo, mas cuja múmia, mais tarde, se tornou um dos maiores achados arqueológicos: Tutankhamon (com esse nome já convertido ao culto a Amon, abandonando o culto a Aton de seu pai). Livro muito recomendado.
Editora L&PM Pocket.
330 Páginas.
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