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21 de ago. de 2019

Lendo o Brasil: RIO GRANDE DO SUL – Akhenaton e Nefertiti: uma história armaniana (Carmen Seganfredo e A.S. Franchini)

Akhenaton, nascido Amenotep IV, filho de Amenotep III, foi alçado a herdeiro do trono após a morte do irmão Tutmés. Sua esposa-real, Nefertiti, considerada a mulher mais linda do mundo na antiguidade. Ambos são duas figuras muito enigmáticas para a história, cujos vestígios de reinado são tão poucos que nem os maiores especialistas hoje tem esperanças de descobrir o que realmente aconteceu em suas vidas. O que se sabe é que Akhenaton tentou estabelecer o monoteísmo no Egito, com o culto a Aton, sendo esta uma grande revolução política e religiosa.


Eu já li um ou dois livros da A.S. Franchini e da Carmen Seganfredo, então fiquei um pouco surpresa (quase negativamente) durante a leitura deste livro, não pela história em si, fazia muito tempo que eu não lia um romance histórico sobre o Egito (os primeiros que eu li foram sobre Cleópatra, uma leitura apaixonante) e estava saudosa. Acho que fiquei meio desapontada por causa da linguagem utilizada. Mas... deixando isso de lado.
A história é envolvente do início ao fim, mais de uma vez me peguei lembrando a minha época da faculdade de História em que eu devorava qualquer coisa sobre o Egito (em grande parte graças ao filme Múmia rsrsrs). Neste livro, Akhenaton tenta instituir o culto a um único deus no Egito politeísta e como a história afirma, não teve sucesso. Gostei das cenas do romance dele com Nefertiti e como se deu o nascimento daquele príncipe que reinou por pouco tempo, mas cuja múmia, mais tarde, se tornou um dos maiores achados arqueológicos: Tutankhamon (com esse nome já convertido ao culto a Amon, abandonando o culto a Aton de seu pai). Livro muito recomendado.

Editora L&PM Pocket.
330 Páginas.

4 de nov. de 2011

As melhores histórias da mitologia nórdica de A. S. Franchini e Carmen Seganfredo – DL 2011


Tema: Contos

Mês: Novembro de 2011 (Livro II)

Título: As melhores histórias da mitologia nórdica

Autor do livro: A. S. Franchini e Carmen Seganfredo

Editora: Artes e Ofícios

Nº de páginas: 328

Sinopse: As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica reúne, num único volume, as principais lendas relativas à mitologia dos povos que habitaram, nos tempos pré-cristãos, os atuais países escandinavos (Noruega, Suécia e Dinamarca), além da gélida Islândia. Este conjunto de mitos também teve especial desenvolvimento na Alemanha, que foi a grande divulgadora da cultura dos nórdicos. Com a expansão das navegações vikings, esta difusão alcançou os povos de língua inglesa e deixou sua marca na própria denominação dos dias da semana destes países (Thursday, por exemplo, é o "dia de Thor", e Friday, "dia de Freya".)
Fonte de inspiração para as mais variadas áreas, a mitologia nórdica influenciou uma legião de artistas na criação de suas próprias obras, tal como o escritor inglês J. R. R. Tolkien e o argentino Jorge Luís Borges. Também o compositor alemão Richard Wagner utilizou as lendas vikings para compor a famosa tetralogia operística O Anel dos Nibelungos, que apresentamos sob a forma romanceada de uma pequena novela, na segunda parte deste volume. Nestas histórias, não faltam ação, romance e até a presença de uma insuspeita veia cômica, já que a maioria dos personagens transitam pelo grotesco, numa profusão de anões, gigantes e elfos. Eis aqui uma das principais "raízes" das modernas sagas de RPG.

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi… o desenho da espada. E obviamente para um fã ardoroso de Tolkien, o dizer sobre a obra que incluia uma versão romanceada da ópera de Richard Wagner, Anel dos Nibelungos.

Eu escolhi este livro porque… contém duas versões do mesmo mito: o homem que mata o dragão e fica com seu tesouro, tomando posse de um anel de grande poder, e que acaba sendo a ruína de sua vida. Vou explicar esse papo de duas versões: existe a versão germânica, um poema germânico antigo (feito Beowulf e Ilíada) no qual Wagner se baseou para compor sua obra, e a versão nórdica. Pode parecer a mesma coisa, mas não é: os germânicos são a atual Alemanha e os nórdicos são alguns países de origem viking.

A leitura foi… ma-ra-vi-lho-sa! Eu simplesmente amei esse livro porque contem, como eu já disse, duas versões do mesmo mito (como eu sou apaixonada por essa história dos nibelungos e seu tesouro, consegui identificar de cara as semelhanças e diferenças entre as variações), e sempre quis ler uma versão, digamos, melhorada, daquela existente na Wikipédia da ópera de Wagner. Como eu não consegui até hoje, mesmo procurando feito uma louca, achar o poema original na internet (mesmo em inglês), eu queria muito saber mais sobre a ópera, mesmo sabendo que existem muitas diferenças. Eu também já havia visto o filme Maldição do Anel (que eu conheci porque virei fã de Robert Pattinson quando descobri que ele faria Cedrico Diggory no quarto filme de Harry Potter – viu só, uma coisa leva a outra), inspirado em Wagner, e queria saber mais sobre Siegfried e as valquírias. Adoro as mitologias nórdica e germânica porque foram as maiores fontes do grande mestre Tolkien e porque ao mesmo tempo, diferem e assemelham-se bastante as mitologias mais conhecidas, grega e romana (que eu adorava, mas como tudo que é demais enjoa,...)

O personagem que eu gostaria de ter entendido melhor foi o próprio Wotan (na versão nórdica, Odin). O grande deus. Ele permite que seu filho seja morto por outro somente para depois matar o assassino vingando, assim, a morte do filho. O detalhe é que ele deixou o filho ser morto porque o homem tinha cometido um erro (passível de duelo e morte). Então ele fez o “certo”, mesmo que isso custasse a vida de seu corajoso filho. È tipo aquela coisa de que, mesmo que doa a Deus as ações humanas, Ele tem que nos deixar colher os frutos (doces e amargos) de nossas ações.

O trecho do livro que merece destaque: todo o livro merece destaque.

A nota que eu dou para o livro: 5 (aka 10)