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18 de dez. de 2019

Lendo o Brasil: DISTRITO FEDERAL - A retomada da união (Bárbara Morais)

Depois do Massacre Amarelo, a situação na União está crítica e Sybil Varuna, para todos os efeitos, está morta. Ela agora se encontra refugiada com amigos em um lugar onde não será encontra. A tensão entre anômalos e humanos chegou a um ponto insustentável, e Fenrir se aproveita disso para se declarar herói da revolução. Sybil já sabe de quem é filha, e sabe também que irão se aproveitar desse fato para usá-la. Presa em um jogo político lotado de intrigas, a garota símbolo dos anômalos agora terá que usar de sua recém-descoberta familiar para tentar construir um mundo melhor para os seus iguais.


Eu levei uma eternidade para terminar esse livro justamente por causa do aspecto político da história. Cada hora era uma estratégia nova, uma situação diferente, e me deu cansaço de ler essas partes. Apesar disso, eu gostei mais das partes em que Fenrir aparecia. O romance e a ação não são deixados de lado e serviram para me respirar um pouco longe das partes políticas da história. Um final excelente para uma trilogia que te prende desde o início.

Editora Gutenberg.
320 páginas.

23 de set. de 2016

A ameaça invisível (Bárbara Morais) – IDY 2016


Título: A ameaça invisível
Autora: Bárbara Morais
Mês: Setembro
Tema: Distopia
Editora Gutenberg, 318p.

Passaram-se três meses da missão na ilha dos dissidentes, mas Sybil ainda carrega traumas pelo que fez e por quem perdeu. Um encontro com Áquila faz com que ela se torne mais temerosa pela segurança de sua família e seus amigos. O recado do jovem diz respeito ao acordo de Sybil com seu pai, o senador Fenrir. Além dos pesadelos, ela também saiu da missão com arquivos relacionados ao navio em que ela estava e que naufragou, mas como o furto custaria sua vida se descoberto, ela só confia nos amigos mais próximos para ajudá-la a entender os documentos. Enquanto isso, Sybil é convidada para a festa de lançamento da campanha do almirante Klaus, onde ela descobre mais sobre como senador gostaria de usá-la. A jovem também conhece pessoas bem interessantes que também estão envolvidas na eleição de um novo cônsul, alguém que possa dar uma vida melhor aos anômalos como ela. O que Sybil não imagina é que essa ajuda ao senador para acabar com o poder do cônsul vai trazer para sua vida e de todos com quem ela se importa.

Como faz um tempo que eu li o primeiro livro, fiquei meio perdida ao iniciar esse aqui. Só consegui pegar o embalo mesmo a partir do capítulo 3 e a partir daí não larguei o livro, terminei em um dia. Foi até um pouco difícil começar uma resenha que prestasse por causa da quantidade de informações que esse livro traz. Desde o primeiro livro eu imaginei que Fenrir pudesse ser o pai de Sybil, e o fato de que ele estaria usando a filha para alcançar seus objetivos estava se enraizando na minha cabeça, mas Bárbara soube surpreender quando mostrou realmente era o pai da jovem, e como não podia deixar de ser, essa descoberta tinha que vir seguida de uma tragédia. Ansiosa para ler o último livro, mas claro que não estou esperando nenhum final feliz. Afinal, distopia é distopia. Recomendado.

4 de mai. de 2015

A ilha dos dissidentes, de Bárbara Morais – DL do Tigre 2015


Tema: Distopia
Mês: Maio
Leitura do mês: A ilha dos dissidentes
Autora: Bárbara Morais
Editora Gutenberg, 303p.

Sybill Varuna é uma orfã que vivia em Kali, uma das zonas de guerra entre a União e o Império. Ao sobreviver ao naufrágio do Titanic III, navio que a levava para o continente Pacífico, ela acaba sendo enviada para Pandora, uma província onde os anômalos vivem. Os anômalos são seres que nasceram com mutações genéticas que dão a eles poderes sobrenaturais. A humanidade se divide entre os seres humanos “normais” e os anômalos. Pois bem, ao chegar em Pandora, Sybill tem dificuldade para se adaptar a certos aspectos da vida neste novo lugar, mas ela consegue fazer amigos e desfrutar da companhia de sua nova família. Ela também começa a se divertir na escola local e a treinar os benefícios que sua mutação lhe oferece, que é a capacidade de não se afogar e não respirar debaixo d’água. Até que uma aula de TecEsp, após vencer a gincana proposta pelo professor, Sybill descobre que o prêmio é a participação em uma missão, sem nenhuma garantia de que irá retornar viva.

Esse é o tipo de livro que te pega de surpresa, da melhor forma possível. Eu já tinha visto tanta resenha e gente comentando que não resisti, fui atrás, até porque eu estou na “onda” das distopias e queria ver se uma autora brasileira faria jus aos livros do gênero aclamados lá fora. Não estou comparando a Bárbara Morais a nenhum dos autores que já li, ok, longe disso. Eu só queria ver se ela conseguiria me fazer enlouquecer com esse livro do mesmo jeito que a Collins e a Roth conseguiram com suas respectivas histórias. A resposta é: SIM! Totalmente, completamente SIM! A capa me chamou a atenção e novamente eu tenho que tirar o chapéu para a editora Gutenberg, que sempre capricha nas suas publicações. A história prende a atenção desde o início, a narrativa é dinâmica e até leve (eu achei), o que contrabalanceia a história cheia de tragédias da personagem principal. Mais um ponto a favor: apesar de tanto problema e perdas, não tem um drama exagerado. Sybill conseguiu me despertar vários sentimentos e várias vezes eu tive vontade de bater nela (principalmente durante a missão) para ver se ela deixava de fazer besteira e lembrava que estava em um trabalho de equipe, que suas ações poderiam por todos a perder. E justamente quando eu já estava comemorando o fato de que pela primeira vez a protagonista desajuizada não ia atrapalhar tanto assim... Óbvio que não posso falar o que acontece, vocês tem que ler, até porque só de me lembrar eu entro no mesmo estado histérico que fiquei enquanto lia, então deixa pra lá. Leiam. Vocês vão amar. Ansiosa para ler o segundo agora.