O juiz Clarence Thomas (Wendell Pierce) é nomeado para o importante cargo de Juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos, substituindo outro juiz negro. Mas na hora da validação junto aos outros juízes, uma ex-funcionária na faculdade, a professora de direito Anita Hill (Kerry Washington), acusa-o de tê-la assediado sexualmente dez anos atrás.
Na ausência de provas, o caso gera um escândalo no país, suscitando debates sobre o papel das mulheres na política, o abuso de poder no sistema americano e as questões raciais nas altas instâncias do governo.
Esse é um daqueles filmes que vc encontra e começa a assistir por acaso e a história te pega de jeito. Só descobri que era uma espécie de filme biográfico no final, quando comparam as cenas do tribunal no filme com a realidade.
Confesso que me deu nojo em algumas partes (ex. na alegação de que Anita era doente), fiquei dividia na cena em que um dos juízes precisa tomar a frente e faz todo mundo se tocar e prestar atenção que o que estava sendo julgado era um caso de assédio sexual, não um caso de racismo, mas o que gostei mesmo foi o fato de não transformarem Anita em uma sofredora chorona, ela é sempre clara e firme. O final foi meio agridoce, mas gostei por causa da mensagem: como sempre, precisa-se sempre que alguém dê o primeiro passo para que muitos outros escondidos por aí comecem a trilhar aquele mesmo caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário