5 de out. de 2015

O jardim secreto, de Frances Hodgson Burnett – DL do Tigre 2015


Tema: Clássico
Mês: Outubro
Leitura do mês: O jardim secreto
Autora: Frances Hodgson Burnett
Editora 34, 269p.

Mary Lennox é uma garotinha que vive com os pais na Índia. Cuidado por uma aia, a menina estranha quando é deixada de lado, justo ela que tinha todas as vontades feitas a hora que queria. O que Mary não sabe é que uma epidemia está assolando o lugarejo onde mora e sua aia foi uma das vítimas. Ao acordar e se descobrir sozinha e rodeada de nada mais que silêncio, Mary Lennox descobre que seus pais também foram morreram. Sem ser acostumada a demonstrar sentimentos que não sejam aqueles que a fazem ser uma garotinha irritante e mimada, Mary se deixa levar para a Inglaterra, onde ficará aos cuidados de um tio desconhecido. Sem grandes preocupações, Mary começa a perguntar mais sobre o lugar onde passa a viver e Martha, sua camareira, responde o que ela quer saber, mas desconversa quando o assunto é o ruído e barulho estranho de choro de criança. Interessada em explorar os arredores da propriedade do tio, Mary conhece o jardineiro, o passarinho amigo dele e acaba sendo levada a descobrir um jardim secreto, fechado por anos e cuja chave estava enterrada. Ela indaga sobre o local sem revelar que o encontrou, e de posse desse segredo, a menina começa a plantar e regar e cuidar do jardim. Com a ajuda de Dickon, irmão de Martha, Mary faz o jardim renascer. Quando descobre que tem um primo, um garoto tão mimado quanto ela havia sido um dia e que achava que iria morrer cedo, ela conta a ele sobre o jardim e juntos, ela, Dickon e Colin começar a passar seus dias no lugar, brincando e planejando e vivendo seus melhores dias. Através de uma “mágica” de Colin, seu pai, Senhor Craven, volta para casa e encontra o filho que ele sempre evitou ver bem de saúde, pronto para ser amado e amar de volta.

Eu sempre fui apaixonada por essa história, desde a primeira vez que eu vi o filme. Até descobrir que o mesmo havia sido baseado em um livro demorou muito tempo, mas assim que eu soube, fui correr atrás de uma edição atual e boa. Parece sacanagem dizer assim, mas a edição da Editora 34 foi a única que achei que valia a pena, até porque eu adoro livro ilustrado. O livro é pequeno, quase uma edição de bolso, o que é bom porque dá pra levar pra qualquer canto. Como eu vi o filme inúmeras vezes antes de ler o livro, não deu para evitar comparações, e apesar do filme me emocionar mais, eu completamente indico a leitura.

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