Título: O diário de Helga
Autora: Helga Weiss
Mês: Julho
Tema: Memórias
Editora Intrínseca, 238p.
Nascida em Praga em 1929 (o mesmo ano de nascimento da famosa Anne Frank), Helga era uma pré-adolescente quando a Segunda Guerra começou. Ela viu de perto quando começaram os ataques aéreos, a invasão da Alemanha, o início das ordens antijudaicas, o uso das estrelas até os transportes, levando famílias inteiras para destinos desconhecidos. Ela e sua família são levadas para Terezín, um dos campos de concentração. A propaganda era que eles estavam indo para escaparem da guerra, e se antes Helga era inocente no que dizia respeito a guerra, a partir desse momento ela começa a perceber as mentiras por trás das palavras bonitas de preocupação. Em Terezín, ela e sua mãe são separadas do seu pai, apesar de poder manter contato. Entre doenças, fome e maus tratos, elas vivem até que chega a convocação para Auschwitz. O pai havia ido antes, e a despedida foi a última vez que a família esteve reunida. O medo de ficar sem a mãe, já bastante debilitada, é tão grande que Helga não se importa mais, ela só deseja que morram juntas. O fim da guerra chega, mas Helga é um das poucas crianças que sobrevivem a ela.
Este livro é, sem sombra de dúvida, a melhor publicação da editora Intrínseca no qual eu já tive a chance de pôr as mãos. Mais do um livro de história sobre os judeus durante a Segunda Guerra Mundial, o diário de Helga Weiss, escrito por ela e entregue ao seu tio para ser escondido, é um relato de uma menina que foi mandada aos campos de concentração nazistas e sobreviveu. O livro foi editado por Helga quando a guerra acabou, mas a mensagem continua lá, assim como os sentimentos de quem experimentou algumas das piores formas de se tratar o ser humano, Quando eu vi esse livro pela primeira vez, fiquei muito na dúvida. Primeiro porque eu já aprendi que histórias sobre a Segunda Guerra Mundial não tem final feliz. Segundo, eu não curto muito biografias, sejam elas do tipo que forem (apesar de ter gostado de ler O Diário de Anne Frank). Mas não agüentei, comecei a ler e não parei. Não tenho como descrever o que senti ao ler esse livro, só posso dizer que a história é tocante, ainda mais pelo fato de saber que a própria Helga editou o livro, que conta com ilustrações feitas por ela e uma pequena entrevista onde ela responde algumas perguntas sobre a vida nos campos e as pessoas que perdeu neles. Dividido em três partes – Praga, Terezín e Auschwitz -, este livro emocionante traz uma nova visão a uma das maiores manchas na história da humanidade.
Oi, tudo bom?! Conheci o blog agora e curti bastante :) Já estou seguindo \o/
ResponderExcluirAdoro diários, principalmente diários que envolvem segunda guerra mundial *-*
Amei a resenha..
Abraços do Dan ^^
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Oi. Desculpa, só vi agora sua mensagem. Que bom que vc gostou :) Te seguindo tbm.
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