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9 de mar. de 2019

Capitã Marvel (2019)

A história é essa: Carol Denvers é uma piloto da Força Aérea norte-americana durante a década de 90. Durante uma missão fracassada, ela é exposta a energia emanada de uma explosão de um motor experimental de tecnologia Kree e se transforma em uma criatura com super poderes. A partir daí, ela se vê envolvida em uma guerra intergaláctica entre duas raças alienígenas, os Kree e os Skrulls, enquanto tenta descobrir mais sobre sua vida e seu passado.


Como todas as vezes em que vi filmes da Marvel, não conhecia nada dessa heroína e tive que fazer uma pesquisa básica. Mesmo assim, sinopse oficial liberada não me ajudou em nada, então fui de mente aberta para o cinema.


Achei que seria um filme do tipo do primeiro do Capitão América, onde tudo é contado cronologicamente, e nós vemos o Steve Rogers se transformar no herói, acabei ficando meio confusa porque o filme começa mostrando a ação logo de cara. Não faço ideia se mostrar Carol primeiro no meio dos aliens para depois, através das lembranças dela, ir mostrando seu passado e o que realmente aconteceu, foi intencional, ou se a ideia era outra, mas ficou excelente.
Brien Larsons está maravilhosa como Carol Danvers, e seu encontro com Nick Fury (Samuel L. Jackson) ainda com os dois olhos funcionando eram as cenas que eu mais fiquei ansiosa para ver e não me decepcionei. Mas quem roubou a cena mesmo foi esse bonito aqui, o gato Goose:



Visualmente, o filme é ótimo. Aquela vibe da década de 90 com as músicas, que nem no filme dos Guardiões da galáxia, dá um toque saudosista para quem viveu a adolescência nessa época (que nem eu :P ). Ainda não entendi as críticas de que o filme não é bom, que a heroína é meia-boca e tudo isso. 


Capitã Marvel é uma heroína incrível cuja proteção (pelo menos é o que parece) vai além da capacidade dos Vingadores, e isso é demais. Não conheço nada dos quadrinhos, então não sei se ela será capaz de derrotar Thanos ou qual será sua importância nos próximos filmes da Marvel, mas estou no aguardo para ver mais dessa mulher incrível.

17 de fev. de 2018

Pantera Negra (2018)


A história do Pantera Negra: depois dos eventos ocorridos em Capitão América: Guerra Civil, T'Challa, que agora é rei da fictícia nação de Wakanda, está em casa. Coroado, T’Challa começa a perceber que existem facções dentro de seu país que o desafiam. Dois adversários resolvem se unir para colocar Wakanda no mapa como a terra que realmente é (avançada tecnologicamente), não como a terra que os outros pensam, o novo rei que agora assumiu também o manto de Pantera Negra se junta a Everett Ross para evitar que seu mundo tranquilo e recluso seja tragado pela guerra.

Esse foi o primeiro filme do ano, e devo dizer que comecei bem. Como sempre quando se trata de filmes de super-heróis, eu não sei nada da história de antemão, então quando lançam o trailer eu nunca perco tempo avaliando os personagens ou o tema porque sei que não vai adiantar, preciso assistir o filme. A única coisa que eu presto atenção é o elenco, isso quando já conheço de outras produções. Então vou falar primeiro dele.


Nesse filme, quando vi que Lupita Nyong'o estaria nele, já gostei. Não sabia do personagem, nem fazia ideia de que seria o interesse amoroso do herói, e mesmo assim, quando ela apareceu junto com o Chadwick Boseman, eu já estava shippando loucamente. Gostei do fato dela não querer largar tudo que ela considerava importante, a sua missão na vida, para ser a rainha de T'Challa.


Aliás, mulher de opinião e caráter fortes é o que não falta nesse filme. Além de lutarem super bem, o elenco feminino é simplesmente maravilhoso, encarnando personagens igualmente atraentes. O fato do rei ter uma guarda real SÓ de mulheres e sua general ser a melhor lutadora é um atrativo singular. Danai Gurira como a general Okoye, a princesa Shuri (Letitia Wright), que foge do que se espera de uma princesa e ao invés disso, é expert em tecnologia e ciência, a rainha-mãe Ramonda (Angela Bassett, que é uma atriz linda e cujo olhar é capaz de fazer você se sentir totalmente paralisado e avaliado).
A fotografia, os cenários, e os figurinos do filme são outros fatores que enchem o olho. Particularmente, o colorido me atraiu muito, além do fato de ser tudo tomando forma no meio da natureza.


A temática como um todo desse filme foi bem mais construída do que qualquer outro dos filmes de super-heróis que já vi, incluindo nisso a história do vilão, Erik Killmonger (Michael B. Jordan), que foi o que deu contexto ao primeiro desafio como governante do novo rei. T'Challa não somente descobriu um dos maiores erros (talvez o mais grave) do pai, como rei e como figura familiar, mas também se viu tentando consertar esse erro. Killmonger foi um dos vilões mais bem feitos porque desde o início você sabe da história dele, de como ele se perdeu e acaba tendo algum tipo de compaixão por ele.


Esse é um tema que pode sim ser considerado bem batido (o novo rei que tem que se virar para ser um rei melhor do que o antecessor consertando os erros dele), mas da forma como foi construída, com essa temática familiar, deu um tom mais pessoal à história como um todo. Além de retomar a colocação que fazem no início do filme: de que Wakanda não é o país subdesenvolvido que todos pensam que é, mas sim uma terra que tem todos os requisitos para atuar em contexto mundial, e que se mantém no isolamento por questão de sobrevivência, considerando-se o caos em que o mundo inteiro se vê envolvido. 
De forma geral, esse filme é muito bom. Diverte como uma boa arte de entretenimento, mas também faz belas críticas a sociedade atual.

14 de ago. de 2017

Guerra civil (Stuart Moore) – IDY 2017


Título: Guerra civil
Autor: Stuart Moore
Mês: Agosto
Tema: Autor que você nunca leu
Editora Novo Século, 318p.

Thor está morto. Nick Fury também. No lugar do líder da S.H.I.E.L.D, está Maria Hill, mais determinada que nunca em capturar e prender os superhumanos que não se cadastraram pela nova lei do governo. Tony Stark e Steve Rogers sentem uma espécie de culpa por ambas as coisas, pois eles se questionam se poderiam ter impedido a morte de Fury, já que agora os heróis não tem mais seu “líder” ou “mentor”. A morte de Thor também pesa na consciência de ambos: enquanto Stark acha que os Vingadores poderiam ter ajudado o deus do trovão no Ragnarok, Rogers pensa que se Thor estivesse com eles, de alguma forma a morte de Golias teria sido impedida. De um lado, o Homem de Ferro afirma que os heróis devem ser registrados e regulamentados, do outro, o Capitão América se recusa a tomar uma atitude que, a seu ver, só irá tolher a liberdade dos heróis. As discordâncias entre eles só fazem crescer, enquanto tentam recrutar aliados para suas respectivas causas. Famílias viram alvos dos inimigos, casais se separam por questões ideológicas, amigos viram inimigos, mortes com as quais ninguém sabe lidar muito bem, tudo isso vai fazendo com que os heróis percebam que a verdadeira guerra deve ser travada para proteger vidas humanas, não para destruí-las.

Ok. Sobre esse livro. A primeira coisa a falar dele é que eu arrastei demais a parte 1. Não sei porque, afinal, livros que são como este, onde a ação ocupa início, meio e fim da história, eu geralmente não consigo largar até terminar, de preferência no mesmo dia. Mas, nossa, como eu arrastei a leitura. Cheguei na parte 2 com muita força de vontade e só fui me interessar mesmo na parte seguinte. Sobre a história, é difícil falar além do óbvio (que tem muita ação, muita pancadaria, e morte que eu nem imaginava, já que estava com o filme na cabeça). Não li os quadrinhos, então até isso fica difícil de comparar, e não quero traçar paralelos com o filme também. Acho que o fator principal atraente deste livro (para mim) foi que, além de mostrar e me fazer lembrar de alguns super-heróis que até agora não apareceram nas adaptações, eu pude entender o porque de tanta gente tomando partido na briga entre o Capitão América e o Homem de Ferro. Finalmente me toquei que, como todo filme, a história é suavizada, tanto no caráter dos personagens quanto na questão da violência. Na época do filme, eu não escolhi lados e não entendia como as pessoas podiam preferir um ao outro, porque na minha visão limitada, ambos tinham bons motivos para agir como agiam. Agora, depois de ler esse livro, fiquei encucada e simplesmente não consigo tomar partido porque acho que estão ambos errados (percebam a visão lesada da pessoa). Minha percepção: Tony Stark é um sacana arrogante (me deu uma raiva imensa dele usando o Homem-Aranha, quando pelo que já foi mostrado no cinema, dá a impressão de que Tony realmente se importa com o menino, e com aquele Clor – WTF!!!) e o Capitão América, longe de ser aquele cara compreensivo dos filmes, é um cara ignorante que não está nem aí para quem vai machucar. Terminei o livro com uma raiva imensa de ambos os personagens. Um tema que eu gostei: a responsabilidade moral dos dois personagens líderes está mais forte e atuante que nos filmes, e isso, depois que você pega o embalo, te mantém pregado na leitura só para ver qual vai ser o fim de tanta desgraça.

12 de nov. de 2016

Doutor Estranho (2016)


O Doutor Stephen Strange é um cirurgião mundialmente famoso e reconhecido. Após sofrer um grave acidente, Strange se vê impossibilitado de trabalhar pois o acidente deixou sequelas sérias. Sem poder usar as mãos, ele apela para todas as possibilidades que a medicina tradicional oferece, mas nada dá resultado. Assim, ele parte a procura de outras opções e descobre que existe um local misterioso, conhecido como Kamar-Taj, onde ele talvez possa se recuperar. Lá chegando, Strange percebe que o lugar, além de ser um centro de cura, também atua como uma linha de frente para lutar contra forças do mal que querem destruir nossa realidade. Treinando e aprendendo, Strange adquire e se arma com poderes mágicos, e é forçado a escolher entre sua vida antiga ou abandonar tudo para se tornar o feiticeiro mais poderoso que existe, e assim, poder salvar o mundo.

Como sempre quando se trata dos filmes, da Marvel, eu não sabia absolutamente nada sobre a história do mago supremo (como eu vejo muitos chamaram Strange) até ver o filme. Desnecessário dizer também que eu AMEI! Benedict Cumberbatch está maravilhoso como sempre. Ele consegue mostrar a arrogância do doutor famoso de forma bem humorada, assim como o desespero do homem buscando uma cura.

 
O que foi essa cena? Parece comercial de perfume masculino SEN OR!

Acho sempre o máximo quando os atores conseguem demonstrar um lado cômico. Da mesma forma que Robert John Downey Jr. com suas ironias nos filmes do Homem de Ferro, Benedict também faz o público rir. Uma das coisas que eu gostei foi o fato do herói ser treinado por uma mulher, a Grande Sábia, Tilda Swinton. Mads Mikkelsen está excelente, e estou no aguardo pra ver o que Mordo, do também excelente ator Chiwetel Ejiofor, vai causar agora.
Gostei também do ritmo em que o filme começa, como se seguisse uma trajetória ascendente, começando devagar até as cenas de ação propriamente ditas. As cenas de luta são ótimas, o romance de Strange com a colega de trabalho Christine é muito bonito e eu só posso agradecer por Benedict Cumberbatch ter entrado para esse time de heróis da Marvel. O filme vale a pena para todo mundo: para as fãs dele, tem muita cena do tipo "arrasa-quarteirão", e para os fãs de super-heróis, ele faz juz ao título de mago supremo.