18 de set. de 2020

A garota na teia de aranha (David Lagercrantz) – DLL 2020


Título: A garota na teia de aranha
Autor: David Lagercrantz
Mês: Setembro
Tema: Um livro de autor sueco
Editora Companhia das Letras, 472p.

O professor Frans Balder é um gênio da informática. Ele deixa seu trabalho para trás e vai em busca do filho August, em Estocolmo, após anos de negligência parental. Ele sempre só pagava pensão para o menino, que ficava com a mãe, uma atriz em decadência, e seu novo parceiro. Á medida que convive com o menino, Frans percebe que o filho sofreu maus tratos, e que August, apesar de sua doença mental severa, também tem uma capacidade intelectual imensa. Enquanto isso, Mikael Blomkvist esá passando por uma crise em sua carreira, sofrendo críticas sem fim. A própria Millenium não está passando por bons momentos também. Lisbeth Salander, ao hackear um órgão do governo americano, descobre a existência de Frans Balder, o qual está correndo grave perigo. Mas, envolvido com as descobertas sobre a doença do filho, ele nega toda ajuda. Até ser assassinado, mas como seu “desaparecimento” não tinha sido explicado por ninguém, as pessoas não sabiam de seu filho. August, agora testemunha do assassinato do pai, está correndo risco, ainda mais porque consegue retratar o momento do assassinato em seus desenhos. É aí que Lisbeth entra em cena, pois Mikael, com quem Frans tinha combinado se encontrar na noite em que morreu, meio que testemunha o crime, e ele pede ajuda dela, lançando ambos em uma caça que envolve muito mais que a simples morte de um professor.

Quando eu peguei esse livro para ler, fiquei com um pé atrás. Na primeira vez que soube dele, eu já fiquei na duvida, porque sabia que o autor era falecido e não sabia se e que ele tivesse deixado algum manuscrito para ser publicado postumamente. De qualquer forma, era sobre Lisbeth Salander e essa personagem não precisou de três livros para se transformar em uma das minhas heroínas literárias favoritas (depois do primeiro livro, eu já a idolatrava). De certa forma, dá para perceber a diferença na escrita, como se os personagens tivessem mantido sua essência, mas sem aquele ritmo frenético que caracterizava ambos. Eu atribui isso ao fato de que a trilogia original contava a história de Lisbeth então ela tinha que aparecer mais. Diferentemente dessa história, onde o foco é outro personagem, mas Lisbeth e Mikael desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos acontecimentos. Para um livro escrito por outra pessoa, está muito bom.

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