Eurico é filho de pai sírio e mãe índia (guarani). Poliana é filha de um japonês com uma paraguaia. Os dois fizeram um pacto de fidelidade até o casamento, e concretizam esse pacto num rito onde fazem uma inscrição num pé de erva mate. Quando Poliana morre no apartamento onde o namorado Eurico morava, ninguém consegue descobrir se foi por assassinato ou suicídio. Tudo que cerca sua morte é um mistério, cercada pela simbologia dos crisântemos (uma planta ligada a vida do casal), que foram despetalados e semeados em seu corpo. A coisa fica mais estranha porque esse mesmo “ritual” ligada ao crisântemo também se repete nos corpos de outras vítimas depois de Poliana.
Aí está a primeira surpresa do desafio esse ano. O mistério que cerca a morte de Poliana e das outras jovens virgens e a ligação com o crisântemo prende a atenção, e a história fica melhor quando você percebe que não consegue decidir quem é o assassino, mesmo que Eurico seja um suspeito. O livro é curto, o que é bom, porque a leitura não fica cansativa. Recomendo.
Editora Reflexão.
281 páginas.
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