19 de nov. de 2016

Animais fantásticos e onde habitam (2016)


New Scamander é um magizoologista que acaba de chegar a Nova York em um momento que não poderia ser menos atrativo, pois o mundo bruxo está ciente e sofrendo com os ataques do bruxo das trevas Grindewald e também tenta de todas as formas evitar a exposição do mundo bruxo aos trouxas. Atrás de uma espécie para seus estudos de documentação e registro de criaturas mágicas, Newt carrega uma maleta repleta de criaturas mágicas que acabam fugindo. Na tentativa de capturar os animais, ele acaba se metendo em muitas confusões que o levam a conhecer a ex-auror Tina Goldestein, o trouxa Jacob Kowalski e a irmã de Tina, Queenie Goldstein.

Esse filme é maravilhoso!!!!! Como descrever a emoção de ver o mundo de Harry Potter de novo nas telas depois de 5 anos, na verdade eu não sabia muito bem o que esperar desse filme, já que Newt Scamander era o único dos personagens que já era conhecido dos fãs. O resto foi uma completa surpresa. Eddie Redmayne nos apresenta um Newt do jeito que eu imaginei que seria quando começaram a falar do filme: engraçado, desastrado e com um jeito de herói despretensioso. A relação dele com as criaturas mágicas faz você querer ter um tronquilho grudado em você :) Erza Miller é outro que está perfeito, Dan Fogler dá o alívio cômico da história e Colin Farrell foi a grande surpresa.


O set do Congresso Mágico dos Estados Unidos da América, conhecido como MACUSA, é fantástico. A primeira visão do prédio é a mesma de quando entramos no Ministério da Magia pela primeira vez, simplesmente enche os olhos a riqueza de detalhes que utilizam para caracterizar o local como algo diferente do mundo trouxa (não mágico). A própria Nova York de 1926, ano em que a história se passa e que foi um cenário construído, consegue prender a atenção na tela. Nada decepciona nesse filme: cenários, trilha sonora, figurinos (apaixonada pelo da Queenie), tudo combina.


As duas melhores cenas ficam, é claro, para o final: uma delas é a cena do feitiço Revelio lançada por Newt e a outra é a cena do feitiço Obliviate. Surtei em uma (junto com o cinema inteiro) e chorei feito bebê na outra. De forma geral, ao ter como pano de fundo principal o resgate das criaturas mágicas envolvendo o medo dos trouxas e a necessidade de segredo dos bruxos, o filme abre margens para variadas discussões e temáticas, além de remeter a acontecimentos que nós, fãs antigos, sempre quisemos aprofundar sobre a história da magia de antes do menino Harry Potter ter sobrevivido ao lorde Voldemort. Não tem como não gostar, simplesmente.
Sai do cinema com a óbvia sensação de quero mais. Tô nem aí se vou chegar aos 40 ansiando por filmes de Harry Potter. Quero mesmo!

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