9 de jan. de 2015

A menina que roubava livros, de Markus Zusak – DL do Tigre 2015


Tema: Virou filme
Mês: Janeiro
Leitura do mês: A menina que roubava livros
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca, 480 p.

Liesel Meminger é uma órfã alemã que viu o irmão menor morrer no colo da mãe e foi deixada aos cuidados da família Hubermann. Seus pais adotivos Hans, um pintor desempregado, e Rosa, uma dona de casa rabugenta, tentam, cada qual a sua maneira, fazer a menina se acostumar a nova vida. Em sua pequena mala, ela traz seu primeiro livro roubado, O manual do coveiro, que caiu do bolso de um rapaz no dia do enterro do irmão, com quem ela tem pesadelos constantes. Mas Hans sempre está lá para confortá-la. A Alemanha está transformada pela guerra, a vida de todos é muito difícil, ainda mais para aqueles simpatizes dos judeus. Hans Hubermann e sua família se vêem em perigo ao esconder um judeu, Max, em seu porão. Apesar disso, a vida continua para a roubadora de livros. Ao longo dos anos em que vive com os Hubermann, Liesel aprende a ler, escrever e encontra amigos em Rudy Steiner, Max e na silenciosa esposa do prefeito. Ela também continua com seus roubos de livros, os quais sem ela saber lhes dá a chance de sobreviver a dor e dificuldade de uma vida na Segunda Guerra Mundial.

Esse livro deveria ter sido lido ano passado, eu fui atrás dele para um dos desafios literários do ano passado, mas infelizmente não consegui nem ler o livro antes de ver o filme nem ver o filme, que acabei vendo somente no fim do ano passado, só por curiosidade. Acabou que a história não era nada do que eu imaginava. Desde o início, fiquei receosa porque não curto muito histórias sobre a Segunda Guerra Mundial, desde O menino do pijama listrado (eu simplesmente não agüento, choro demais). Ver o filme antes facilitou um pouco a leitura, inclusive me preparou para o final da história (quando vi o filme a primeira vez não acreditei, então não foi nenhum choque ler sobre isso). O que prende atenção é a narradora da história, ninguém mais ninguém menos que a Morte. Mesmo não curtinho o tipo de leitura, recomendo. Pela temática e pelas lições de Vida que sua antagonista pode ensinar.

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