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2 de mai. de 2012

As memórias de Cleópatra 3 de Margaret George – DL 2012


Tema: Fatos Históricos
Mês: Maio de 2012 (Livro 3)
Leitura do mês: As memórias de Cleópatra: o beijo da serpente
Autora: Margaret George
Editora Geração Editorial, 414 p.

A situação política é uma bomba que está a um passo de explodir. Cleópatra tenta constantemente assegurar a Marco Antônio que ele é o homem certo para unir ocidente e oriente em um único império. Agora, ele e Otávio duelam pelo poder supremo. As intrigas políticas são cada vez mais constantes, um lado perde aliados enquanto outro os ganha. E tudo culmina na Batalha de Áccio, a qual Marco Antonio perde. Louco de pesar, ele se mata, enquanto Otávio entra em Alexandria para reclamar a cidade. Ele faz de Cleópatra prisioneira, mantendo a rainha em constante vigilância para que ela não se mate (ele queria levá-la como prisioneira para o desfile em seu Triunfo). No entanto, pela última vez, a sagacidade da rainha é maior do que a força do soldado. Percebendo que os pedidos de clemência para seu filho Cesarion (o qual já havia fugido) não vão resultar em nada, se tranca em sua câmara funerária e se mata com o veneno de uma serpente. Otávio chega tarde para evitar o acontecido, mas acaba levando para Roma os filhos pequenos de Cleópatra e Marco Antônio (mais tarde ele os incorpora a sua própria casa) e mata Cesarion. Assim, se finda a dinastia ptolemaica e o Egito passa a fazer parte do futuro império romano. Melhor frase: “De todas as coisas perdidas em todo o mundo, as coisas das quais jamais ficaremos sabendo, este filho perdido de César e Cleópatra deve ser a mais torturante. Que tipo de adulto ele teria sido, com os dons herdados de seus notáveis pais?”

O último livro da trilogia de Margaret George sobre a vida de Cleópatra fecha a história com chave de ouro. O mais interessante é ler no final e descobrir que a descendência dos filhos sobreviventes da rainha e Marco Antonio e que os filhos dos outros casamentos do general o transformaram em ancestral de reis e rainhas da Pequena Armênia (dentre outros reinos) e de imperadores como Calígula, Claudio e Nero. Uma excelente leitura para todos aqueles fascinados pela vida da mais famosa rainha do Egito.

As memórias de Cleópatra 2 de Margaret George – DL 2012


Tema: Fatos Históricos
Mês: Maio de 2012 (Livro 2)
Leitura do mês: As memórias de Cleópatra: sob o signo de Afrodite
Autora: Margaret George
Editora Geração Editorial, 398 p.

Cleópatra está de volta ao Egito após deixar Roma às pressas. A pressão na cidade era enorme, depois da morte de Júlio César. Após se recuperar da viagem, em sua primeira reunião ela começa a descobrir o rumo político do testamento de César, que havia nomeado seu sobrinho Otávio como herdeiro. Após Ptolomeu XIV, seu irmão mais novo e segundo marido, morrer de tuberculose, Cleópatra se inteira acerca da vida em Roma. O Triunvirato está formado com Lépido, Otávio e Marco Antonio dividindo o poder. Sua ajuda a Marco Antonio é adiada quando a rainha perde seus melhores barcos durante uma tempestade; os assassinos de César estão mortos. Decidida a se encontrar com Marco Antonio para de alguma forma garantir a vida de seu filho e seu trono, Cleópatra embarca em uma magnífica embarcação. Vestida de Vênus, com um belo séquito e destilando sensualidade, na mesma noite ela e Marco Antonio se tornam amantes. A partir desse momento, tem inicio um dos casos amorosos mais famosos da história. Com seus dois filhos, Cleópatra Selene e Alexandre Hélio, Cleópatra e Marco Antonio sonharam um império que ligaria o ocidente ao oriente. Mesmo que ambos se tornassem uma ameaça a Roma. Melhor frase: “Tenha cuidado com o homem que adota uma cultura estrangeira com naturalidade. Isso o arruína.”

Uma das coisas que eu mais gostei foi que a autora construiu a vida de Cleópatra bem longe dos estigmas conhecidos; Margaret George menciona a beleza como uma das qualidades da rainha, mas também menciona sua inteligência e astúcia política. Os casos mais famosos da história (entre a rainha e César e depois Marco Antonio) começaram do nada, a rainha não intencionava ser amante de nenhum deles. Uma continuação excelente.

1 de mai. de 2012

As memórias de Cleópatra 1 de Margaret George – DL 2012


Tema: Fatos Históricos
Mês: Maio de 2012 (Livro 1)
Leitura do mês: As memórias de Cleópatra: a filha de Ísis
Autora: Margaret George
Editora Geração Editorial, 486 p.

Lembranças da mãe morta, afogada nas águas do Nilo. Lembranças da primeira oferenda feita a Ísis, a deusa soberana do Egito e a qual se acreditava que Cleópatra era a própria encarnação. Após a morte da rainha Cleópatra (mãe da famosa homônima, elas tinham o mesmo nome), o faraó Ptolomeu se casou novamente e teve mais três filhos. Somando-os as três primeiras filhas, Cleópatra, Berenice e Cleópatra, eram seis. Na época em que Ptolomeu subiu ao trono, o Egito já havia perdido muito de sua grandeza e se encontrava nas mãos dos romanos. Em seu primeiro banquete, aos sete anos de idade, Cleópatra conhece Pompeu, o famoso general. Á medida que o banquete acontece, a situação política é descortinada: Ptolomeu Alexandre havia deixado o Egito em testamento para Roma e agora Júlio César intencionava transformar o país em província romana... Quando o faraó parte para Roma em busca de ajuda, Cleópatra VI e Berenice IV tomam o poder. Intrigas palacianas, assassinatos em família e o faraó retoma seu trono com ajuda de Roma, condenando Berenice a morte por traição. Assim, Cleópatra VII se torna a sucessora do trono. Ela e seu irmão Ptolomeu XIII são coroados novos governantes do Egito, mas não se casam. As brigas começam quando ela tenta tomar a frente do poder sem se casar, o que era visto como ameaça, já que seu irmão também era o governante. Ela começa a juntar partidários, mas certos acontecimentos viram o povo contra ela. Quando ela viaja para participar da cerimônia de sucessão do touro sagrado de Hermôntis, o conselho regente usurpa o poder em nome de Ptolomeu XIII e mata Pompeu (que chegara ao Egito em busca de ajuda, derrotado por César). Este chega ao Egito e se mostra descontente com a morte do rival (Pompeu tinha o direito de receber ajuda egípcia, já que era considerado seu “protetor”). O general manda chamar Cleópatra, então a rainha se esconde em um tapete e chega assim disfarçada até César. Na mesma noite eles se tornam amantes, enquanto César luta para derrotar Ptolomeu e seu exército. Ao mesmo tempo, Cleópatra descobre estar grávida. Ptolomeu César nasce e a rainha embarca para Roma, onde deverá testemunhar o Triunfo Alexandrino, o desfile com os espólios de guerra e prisioneiros da Guerra Alexandrina. Sua estada em Roma se estende por alguns anos, tempo em que Cleópatra avalia e vive as mais diversas intrigas políticas que culminam no assassinato de Júlio César. Melhor frase: “Rainhas que não se ocupam dos detalhes ordinários geralmente se acham ignorantes dos detalhes maiores.”

Sempre fui apaixonada pela história e mitologia egípcias. Fiquei louca quando vi pela primeira vez essa coleção de Margaret George, até mesmo por causa da capa. Comprei, li e adorei. Esse livro mostra, através de romance, a fascinante vida na corte egípcia na época de uma das mais famosas faraonas da história. Foi interessante descobrir que sua mãe também se chamava Cleópatra e que sua irmã mais velha também tinha o mesmo nome, assim como saber que a Cleópatra mais velha e Berenice também foram rainhas, mesmo por pouco tempo (já que o nome da rainha não figura em nenhuma genealogia egípcia dos Ptolomeu que eu tenha visto, assim como os nomes das filhas enquanto rainhas). A boa narrativa e a descrição excelente fazem deste livro uma ótima leitura.