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22 de mai. de 2015

A Kiss in time (Alex Flinn) – RC 2015



Título: A Kiss in time
Autora: Alex Flinn
Mês: Maio
Tema: Escrito originalmente em outro idioma
Editora Harper Teen, 384p.

The princess shall be awakened by her true love’s first kiss, and the kingdom shall return to normal and become visible to the world again.

Talia sempre foi avisada para nunca tocar em um fuso. Desde pequena, qualquer um que entrasse no castelo, fosse nobre, servo ou pessoa do povo não poderia possuir fuso nenhum. Talia questionava, mas ninguém nunca respondia seriamente, o máximo que ela conseguia eram respostas vagas, até ela ameaçar sua governanta, Lady Brooke, que acaba contando a verdade: Talia foi um bebê muito desejado e seu nascimento foi uma felicidade. Para o batizado, o rei e a rainha convidaram todos, incluindo as fadas. Violet lhe deu o dom da beleza, Xanthe, o dom da graça, e Leila, o do talento musical, Celia, o da inteligência e quando Flavia estava para dar o seu presente (o dom da obediência), a bruxa Malvolia amaldiçoá-la. Antes de completar 16 anos, Talia espetaria o dedo em um fuso e morreria. Flavia conseguiu atenuar a maldição: a princesa dormiria, assim como todos e o reino ficaria escondido do resto do mundo até Talia receber um beijo de amor verdadeiro. Na véspera do aniversário de seus 16 anos, Talia deve escolher os vestidos adequados a grande festa que está sendo preparada, mas nenhum deles é realmente aquele que ela deseja. Ao encontrar uma senhora que tem os vestidos exatos que ela quer, a princesa fica encantada e acaba aceitando a proposta da velha para ter o direito de usar o vestido. O que ela não sabe é que tudo era uma armadilha de Malvolia e assim a maldição se cumpre.
Jack está viajando pela Europa com o amigo Travis e no caminho para a praia que eles tanto anseiam pra encontrar, acabam indo parar no castelo de Talia e descobrem a princesa desmaiada. Fascinado, Jack a beija e a desperta... de um sono de quase 300 anos!!! A confusão está armada, porque a princesa insiste que Jack é o amor de sua vida, enquanto o rapaz só quer ir embora. A festa de aniversário é cancelada porque com o castelo escondido, os convidados não conseguirem chegar nele. O rei fica furioso quando descobre que a própria filha causou tudo e Talia, com medo, foge com Jack para a Flórida e começa a aprender a viver no século XXI, ao mesmo tempo em que ela e Jack se conhecem melhor, enquanto lidam com as diferenças e similaridades entre si.

Now I’m stuck with a bratty princess and a trunk full of her jewels. . . . The good news: My parents will freak!

Amei. Não tenho outra palavra que descreva o quanto eu adorei cada minuto da leitura deste livro. Engraçado, irreverente, a autora dá uma nova roupagem ao conto da Bela Adormecida. Como no seu livro A Fera, esta versão deste conto é uma versão moderna que agrada qualquer amante de contos de fadas, mesmo os mais conservadores. A magia, o romance, está tudo lá. Com a diferença (e nisso eu achei bem parecido com a série Once upon a time) do tempo, pois ao acordar 300 anos depois, Talia não tem noção de nada e seu pai pensa que o reino está em problemas porque ninguém apareceu para o aniversário da filha (quando na verdade os convidados não encontraram o castelo devido a maldição). A convivência entre os dois é hilária, ainda mais com Talia tentando se adaptar ao século XXI. Publicado pela editora HarperTeen, fico pensando no porque de mais nenhum livro da Alex ter sido traduzido e publicado aqui. Os contos de fadas estão voltando, totalmente repaginados, e o público está gostando, então fica a dica para alguma editora brasileira. Livro mais do que recomendado.

13 de mar. de 2012

A Fera (Alex Flinn)


Título: A Fera
Autora: Alex Flinn
Editora Galera Record, 320p.

Um bate papo online onde se reúnem vários personagens de histórias clássicas: a Pequena Sereia (não a da Disney, a real), o sapo (que precisa do beijo de uma princesa para voltar ao normal), e claro a Fera.
Kyle Kingsbury é um cara rico e egocêntrico que acha que beleza é tudo. Filho de pai famoso, ele humilha qualquer um que não possa se comparar a ele em beleza e riqueza. Ele convida Kendra, sua colega gótica esquisita para um baile no intuito de humilhá-la, quando na verdade vai à festa com sua namorada super popular Sloane. Seu pai é como ele, só pensa em si mesmo. Apesar de Kyle se ressentir da pouca atenção que seu pai lhe dá, ele também não faz nada para mudar a si próprio. Quando Kyle aparece com um ramalhete de rosas brancas, Sloane faz um escândalo (o que ela queria na verdade era um caro ramalhete de orquídeas, não uma rosa barata). Então, ele oferece a flor para outra aluna, uma que ele nunca havia notado (nem mesmo pra tirar sarro). Kendra chega ao baile e Sloane não perde a chance de humilhá-la, como Kyle. Mas Kendra está longe de se sentir ofendida. Pelo contrário. Mesmo continuando sua diversão, Kyle não consegue esquecer o estranho olhar da garota gótica. E suas palavras também não lhe saem da cabeça. Ao chegar em casa, ela está lá, esperando por ele. E o amaldiçoa, transformando-o num monstro. Mas Kendra lhe dá uma chance de voltar ao normal: se num período de 2 anos ele encontrasse o amor verdadeiro e a pessoa se apaixonasse por ele, o feitiço seria quebrado. Caso contrário, ele continuaria uma fera para sempre.
Seu pai parte em busca de médicos e tratamentos, mas todos são taxativos: não há como Kyle voltar ao normal. Kyle começa a se desesperar quando encontra um espelho mágico. Kendra o aconselha a não destruir o objeto, já que um dia pode ser útil. Sem nada para fazer, Kyle começa a bisbilhotar a vida de seus “amigos” e colegas através do espelho. É assim que ele descobre o verdadeiro caráter de sua ex-namorada e principalmente quem é a tal garota para quem ele deu o ramalhete no baile: Linda Owens. Nessa primeira espiada, ele tem um vislumbre da sua péssima situação de vida. Enquanto isso, Kyle se muda de sua cobertura para uma casa de pedra no Brooklyn. Ele, sua empregada Magda e seu tutor cego, Will, passam a viver nessa casa. O tempo passa e Kyle, agora Adrian, começa a avaliar sua vida e o tratamento que dispensava aos que considera inferior a si próprio. Quando sua estufa (que ele mesmo construiu) é invadida por um ladrão, Adrian tem nas mãos a chance que precisa: o ladrão não é ninguém menos que o pai drogado de Linda Owens, que oferece a filha em troca de não ser preso. Adrian entra num frenesi, preparando o quarto de Linda, montando seu guarda-roupa e sua biblioteca (em sua espionagem, ele já havia descoberto o quanto a garota gosta de ler). E quando Linda chega, Adrian deseja que ela não o odeie por mantê-la presa. No início, é justamente isso que ela sente, mas após vê-lo e conhecê-lo, eles se tornam amigos. Linda passa a ter aulas junto com ele e a amizade vai se estreitando. Adrian percebe que já está apaixonado, mesmo sabendo (ou achando) que ela nunca iria amar uma fera. Quando ela conta que tinha uma queda por Kyle Kingsbury, as emoções de Adrian estão à flor da pele. Ele desiste, pois pensa que ela nunca irá amá-lo. Ambos se divertem bastante quando viajam juntos, até Linda descobrir que seu pai está passando por dificuldades maiores que antes. Ela vai embora e Adrian volta a espioná-la como antes, sem esperança alguma. O tempo continua passando. No dia em que o feitiço deveria ser quebrado, eles voltam a se encontrar, mas a situação é grave. Será que Kyle volta a ser um cara normal ou será uma fera para sempre?

O livro é ótimo. Foi a segunda vez que li uma variação dos contos de fadas (a primeira foi com o livro Confissões de uma irmã de Cinderela, de Gregory Maguire, para o Desafio Literário 2010). Como eu havia odiado esta história, fiquei com pé atrás. Só me interessei quando descobri que o livro havia sido adaptado para o cinema, com Alex Pettyfer no papel de Kyle. Acabei vendo o filme, o que me convenceu a ler o livro.Um dos fatores que me levaram a gostar deste livro foi o fato da história de Kyle ser entremeada com as conversas online entre a Fera e seus amigos “fantásticos”. Também gostei bastante de fazer referências tanto a visão comum deste conto (da Disney, com o espelho mágico) quanto ao conto clássico (a Fera adorar rosas). Um romance lindo que, assim como o conto, nos faz avaliar melhor o que realmente importa na vida.


Quanto ao filme, algumas coisas mudaram (eu não vou dizer quais). Mas é um filme bonito, também. Alex Pettyfer é Kyle Kingson/Hunter, Vanessa Hudgens é Lindy e Mary-Kate Olsen é a bruxa Kendra (adorei essa menina nesse papel, estava cansada de ver as gêmeas Olsen sempre em papéis de boazinhas e princesinhas).
Sinopse: A história do filme segue Kyle Kingson, um jovem que tem tudo, inteligência, beleza, riqueza e boas oportunidades, mas possui uma personalidade perversa e cruel. Após humilhar uma colega de classe, ele é amaldiçoado por ela para se tornar tudo o que ele despreza. Enfurecido com a sua nova horrível aparência, ele vai atrás da garota e descobre que só terá a sua beleza de volta se fazer com que alguém consiga amá-lo, algo que ele considera impossível. Ao ver o que o filho se tornou, o pai do garoto o manda para o Brooklyn com uma empregada e um professor cego. No local, ele se envolve com um viciado em drogas e sua filha, que o ajudarão a descobrir o verdadeiro amor.