Título: Farenheit 451
Autor: Tim Hamilton
Mês: Maio
Tema: Um livro que foi proibido ao ser lançado
Editora Excelsior – Book One, 160p.
Sinopse: Ao lado de Admirável Mundo Novo e 1984, Fahrenheit 451 é uma das maiores obras-primas de ficção-científica de todos os tempos. O título refere-se à temperatura em que os livros queimam – 451 graus Fahrenheit ou 233 graus Celsius. Em uma sociedade futura distópica em que ter opinião própria é considerado uma conduta criminosa, todos os livros são proibidos. E a função dos bombeiros não é apagar incêndios, mas sim destruir pilhas e pilhas de literatura para que a sociedade viva sem conflitos.
Nessa brilhante adaptação para graphic novel, Tim Hamilton teve o aval de Ray Bradbury na introdução, que diz: “O que você tem diante de si agora é mais um rejuvenescimento de um livro que já foi um curto romance, que já foi um conto, que já foi uma caminhada ao redor do quarteirão, um levante do túmulo e uma queda final da casa de Usher. Meu subconsciente é mais complicado do que eu imaginava. Aprendi com os anos a deixá-lo correr sem limites e me oferecer suas ideias assim que surgiam, sem dar preferência e sem tratamento especial. Quando chega a hora certa, de algum jeito elas se juntam e entram em erupção, jorrando de meu subconsciente e se derramando nas páginas. No caso da versão final de Fahrenheit 451, ilustrada aqui, eu trouxe todos os meus personagens ao palco outra vez e os repassei pela máquina de escrever, deixando meus dedos contarem as histórias e desenterrarem os fantasmas de outras histórias e outros tempos.”
Eu li Farenheit 451 faz um bom tempo, por curiosidade pela temática do livro. Então, quando vi que existia uma adaptação em quadrinhos, adorei. O tema de destruição de livros ao longo da história é um tema que chama minha atenção desde a faculdade. Foi um dos livros que comprei para os desafios desse ano e não me arrependo, valeu muito a pena. Algumas partes da história eu não lembrava mais, então foi como ler a história pela primeira vez. Gostei mais ainda de saber que essa adaptação teve o aval do próprio Ray Bradbury. Muito indicado.
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