26 de set. de 2016

Eu, você e a garota que vai morrer (Jesse Andrews) – DL L&T 2016


Título: Eu, você e a garota que vai morrer
Autor: Jesse Andrews
Mês: Setembro
Tema: Sick-lit
Editora Rocco Fábrica231, 288p.

Eu sou um burro que não sente emoções apropriadas e não consigo viver de verdade uma vida humana normal.

Greg Gaines tem 17 anos cujo objetivo é passar pela vida sem incômodos. Ele não tem amigos porque não quer ser enquadrado em um grupo específico que talvez possa sofrer bullying dos outros. A única pessoa que pode ser considerada algo próximo de amigo por ele é Earl Jackson, um garoto de vida familiar problemática e com quem ele cria filmes péssimos, os quais os dois não deixam ninguém ver de tão ruins. A vida de Greg seguia normal e sem incidentes, até sua mãe intimá-lo a voltar a falar com Rachel, uma ex-namorada que agora está morrendo devido a leucemia. A desculpa é que a amizade deles possa fazer alguma diferença no pouco tempo que Rachel tem de vida.

- Oi.
- Ei.
- …
- Eu telefonei para o médico, e ele disse que você precisava de uma receita de Greg-acil.
- E isso é o quê?
- Sou eu.

Greg não tem ideia de como se aproximar de Rachel, até que um simples telefonema muda tudo e os dois se tornam amigos. E o mais irônico: Rachel gosta dos filmes horrorosos que Greg e Earl produzem.

Depois de pesquisar sobre livros para essa categoria do desafio (pois eu não tinha idéia do que ler e os que sugeriam eu já havia lido), achei o livro do Jesse Andrews. O título me soava familiar, e só depois que eu vi no telecine um filme homônimo na programação, me toquei que era uma adaptação. Não quero falar das diferenças e semelhanças entre ambos, só quero dizer que fiquei encantada com o filme, chorei muito e logo depois fui ler o livro. Como é meio difíAcil expressar o quanto você pode gostar de um livro que fala sobre uma adolescente morrendo de câncer, eu só digo que o livro é diferente dos que eu li dessa temática. Ao invés de você começar a se desesperar por causa de uma jovem que está condenada a morrer tão cedo, dá para o leitor gostar da irreverência e do deboche presentes na história. Não me entenda mal, a temática é triste e sim, você vai derramar algumas lágrimas, mas o foco do livro não é o drama da doença. Eu gostei do jeito “acomodado” de Greg (como me identifiquei com ele!) e gostei da dinâmica entre ele e Rachel. Muito recomendado.

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