21 de ago. de 2015

O lado mais sombrio (A.G. Howard) – RC 2015


Título: O lado mais sombrio
Autora: A. G. Howard
Mês: Agosto
Tema: Escolhido apenas pela capa
Editora Novo Conceito, 367p.

Alyssa Gardner ouve plantas e insetos. Ela escuta sussurros leves como o vento (quando uma borboleta fala em seu ouvido) e gritos de desespero (quando uma barata está sendo morta por um gato). Ela sabe e teme o resultado dessas alucinações: ir parar num sanatório como sua mãe, Allison, graças a maldição que persegue sua família desde que Alice Liddell (aquela Alice) voltou do País das Maravilhas. Isso mesmo, Alice Liddell, a garota que inspirou Lewis Carroll a escrever sua obra mais famosa e de quem ela é descencente. Para calar os sussurros, ela captura e faz quadros com os insetos, criando mosaicos de paisagens estranhas que são obras de arte. Além de ter que agüentar a gozação por ser descendente de Alice, o cara de quem ela gosta, Jeb, namora com outra. Em uma visita a sua mãe, Allison acaba se descontrolando de uma maneira mais forte e Alice acaba descobrindo que existem verdades por trás dessa loucura que ela sequer imaginava. Ela acaba aceitando o chamado de um ser chamado Morfeu, uma criatura sexy e envolvente, para entrar no País das Maravilhas e tentar por um fim na maldição de sua família antes que seja tarde demais para sua mãe. Só que ela acaba arrastando Jeb junto e vai precisar lidar com o que sente por ele e com a (re)descoberta de uma antigo amigo, que vai por em dúvida sobre seu destino. Alyssa acaba se redescobrindo e conhecendo seu próprio lado sombrio.

Esse livro foi realmente escolhido só pela capa. Desde a primeira vez que vi, me apaixonei, não sosseguei até comprar, mesmo depois que vi que era inspirado na história clássica que menos me apetece: Alice no Pais das Maravilhas (eu não gosto dessa história por causa do filme da Disney, o que é irônico, já que eu simplesmente adoro as versões da Disney de contos de fadas e clássicos da literatura). Resolvi dar uma chance. O que eu posso afirmar com certeza é que A.G. Howard conseguiu me transmitir a mesma sensação de confusão que a história de Lewis Carroll transmitiu. A autora é fã de Carroll, então se ela queria criar uma história tão complexa para fazer jus ao seu ídolo, conseguiu. A narrativa prende a atenção, não consegui largar o livro, só deixava de lado quando caia no meu rosto por causa de sono rsrsrs A diagramação é um primor, Novo Conceito se superou. Amei o livro e já estou ansiosa para começar o segundo.

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