Título: Ponto de impacto
Autora: Dan Brown
Mês: Maio
Tema: Recebeu resenhas ruins
Editora Sextante, 448p.
Ás vésperas da eleição presidencial nos EUA, um novo satélite da NASA faz uma incrível descoberta que pode mudar o cenário político, pois o objeto encontrado, um meteorito enterrado na geleira Milne no Ártico contendo fósseis (que provam a existência de vida extraterrestre) pode trazer sérias implicações para a iminente eleição, pois a NASA se torna uma questão importante na disputa pela presidência americana. O candidato oponente Sedgewick Sexton vem atacando o candidato à reeleição Zachary Herney com relação à ineficiência e aos gastos da agência espacial. Assim, para evitar especulações, a Casa Branca envia especialistas junto a analista de inteligência Rachel Sexton (filha de Sexton) e o oceanógrafo Michael Tolland para a geleira. No entanto, os pesquisadores se deparam com os indícios de uma fraude científica, e antes que Rachel tenha chance de falar com o presidente, a equipe começa a ser caçada por assassinos profissionais controlados por um inimigo à distância. Assim, Rachel e Michael tentam fugir enquanto buscam a identidade de quem está por trás dessa louca armação.
Desde Anjos e Demônios (que eu li depois de O Código da Vinci), já deu pra perceber que Dan Brown segue sempre a mesma estrutura de trama. Os personagens, locais, tema de cada um dos seus livros variam (apesar de ele sempre misturar ciência, história e política em suas histórias), mas a forma como Brown constrói a trama é a mesma, o que permitiu que, ao ler O símbolo perdido e Ponto de impacto, eu já conseguia fazer uma idéia de quem era o tal assassino. Não que essa “descoberta antecipada” tenha diminuído o valor do livro, mas não é nem de longe meu livro favorito do autor. As informações sobre a NASA, a comunidade de inteligência e a visão que ele mostra da política americana (sem mencionar a discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre) fazem desta uma história de tirar o fôlego, mas entendo o porque de ter recebido resenhas ruins. Não é um livro que eu tenha intenção de reler, mas valeu a pena.
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