8 de out. de 2011

O velho e o mar de Ernest Hemingway – DL 2011


Tema: Nobel de literatura

Mês: Outubro de 2011 (Livro I)

Título: O velho e o mar

Autor do livro: Ernest Hemingway

Editora: Bertrand Brasil

Nº de páginas: 128

Sinopse: Depois de passar quase três meses sem fisgar um peixe, escarnecido pelos colegas de profissão, o velho Santiago enfrenta o alto-mar, sozinho, em seu pequeno barco. Quer provar aos outros e a si mesmo que ainda é um bom pescador. É em completa solidão que ele travará uma luta de três dias com um peixe imenso, um animal quase mitológico, que lembra um ancestral literário, a baleia Moby Dick. À medida que o combate se desenvolve, o leitor vai embarcando no monólogo interior de Santiago, em suas dúvidas, sua angústia, sentindo os músculos retesados, a boca salgada e com gosto de carne crua, as mãos úmidas de sangue. Por fim o peixe se dobra à força do pescador. Mas a vitória não será completa - surgem os tubarões... Escrito num estilo ágil e nervoso, máxima depuração da prosa jornalística do autor, o livro explora os limites da capacidade humana diante de uma natureza voraz, onde todos os elementos estão permanentemente em luta, numa autodevoração sem fim.

Quando vi a capa do livro, o que mais chamou a minha atenção foi… perceber, logo de cara e antes mesmo de ler a sinopse do livro, que a capa tem tudo a ver com o livro.

Eu escolhi este livro porque… nunca havia lido nada do autor. Por causa também do tema. E por curiosidade mesmo.A leitura foi… legal. Nunca havia lido nada desse autor. A linguagem é acessível, a história é boa, acho que porque eu gostei de Moby Dick quando li, e o peixe com o qual ele luta, como a sinopse diz, pode ser considerado tão sobrenatural quanto a baleia daquela história. Acho que a história mexe com o leitor porque acaba se imaginando na situação do velho: sozinho, em alto-mar, tendo que se virar sozinho para enfrentar a natureza que age, nem sempre dando espaço para o homem. A parte dos tubarões me arrepiou toda.

O personagem que eu gostaria de ter ajudado foi o velho Santiago. Sozinho, em pleno alto-mar, isso mexe com a mente de qualquer um.

O trecho do livro que merece destaque: difícil. São tantas passagens boas. Acho que a parte em que após ele vencer o tal peixe mitológico, os tubarões aparecem.

A nota que eu dou para o livro: 5

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