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4 de dez. de 2023

Jane Eyre (Charlote Brontë)– DLL 2023


 

Título: Jane Eyre 
Autora: Charlote Brontë 
Mês: Dezembro 
Tema: Favorito de autoria feminina 
Editora Zahar, 535p. 

Jane Eyre é uma jovem órfã que mora de favor na casa de uma tia que não lhe suporta. Mandada para uma escola para meninas ainda pequena, é nesse lugar que ela vai ter seus primeiros amigos e vai viver até sua idade adulta. Quando ela consegue um emprego para ser tutora de uma criança em Thornfield Hall, a jovem não imagina que irá pela primeira vez conhecer o sabor e o dissabor do amor. Desde criança sendo dona de uma natureza firme e independente, toda sua fortaleza será posta a prova quando descobre um grave segredo de seu amado. 

Desde que soube dessa edição da Zahar, andava louca para comprar. Me apaixonei por Jane Eyre desde a primeira vez que li, então eu tinha que ter essa edição. As ilustrações são lindas e as notas explicativas são um toque a parte, que falam de acontecimentos e fatos relacionados a escrita do romance, aos costumes da época, faz referência a outras obras, enfim, tudo isso faz da edição um primor. Ler essa edição relendo uma história que ensina uma grande lição, sobretudo para mulheres, foi um prazer imenso. Terminei sendo mais apaixonada do que nunca pela história, completamente recomendado.

13 de mar. de 2020

A Bela e a Fera (Madame de Beaumont e Madame de Villeneuve) – DLL 2020


Título: A Bela e a Fera
Autora: Madame de Beaumont e Madame de Villeneuve
Mês: Março
Tema: Um livro de autor francês
Editora Zahar, 240p.

Em A Bela e a Fera, de Madame de Beaumont (1756), Bela faz parte de uma família abastada que de repente perde tudo. Ela se conforma com a mudança de vida, mas suas irmãs não. Em uma viagem em que o pai esperava recuperar uma parte de seu dinheiro perdido, ele se perde em uma floresta e vai parar no castelo da Fera, onde é bem recebido e bem alimentado, mas ao partir lembra do pedido de Bela de lhe trazer uma rosa. Ele colhe uma do jardim, mas a Fera fica furiosa e exige que ele entregue uma de suas filhas em troca de sua vida. Bela aceita se sacrificar pelo pai e passa a conviver com a Fera, percebendo que, apesar da aparência monstruosa, a criatura consegue ser simpática e educada. Ela se apaixona e acaba com o feitiço, fazendo a Fera voltar a ser o príncipe de antes.
Na versão de A Bela e a Fera de Madame de Villeneuve (1740), escrita 16 anos antes da primeira versão apresentada neste livro, a história segue o mesmo enredo, mas apresenta novas variações. Bela é na verdade uma princesa perdida, filha de um rei e de uma fada, que foi adotada sem querer no lugar da filha falecida do comerciante. A Fera era um príncipe que foi transformado em Fera não como castigo, mas por uma fada egoísta.

A história todo mundo já conhece, mesmo que seja a versão infantilizada da Disney. Em 2014 lançaram um filme (se não me engano francês) adaptando a versão original dessa história (o pai que no castelo da Fera tenta pegar uma rosa e acaba sendo intimado a levar uma de suas filhas para o monstro em troca de sua vida). Gostei que esse livro traz as duas versões, de Madame de Beaumont e de Madame de Villeneuve, além de textos explicativos sobre cada versão e uma cronologia sobre as vidas das autoras. Em nenhuma das versões existem objetos falantes, e eu poderia estranhar isso se não tivesse visto a adaptação de 2014 várias vezes (afinal, a Disney fantasia bastante, mas mantêm os elementos da história, então eu ainda achava que existiam objetos encantados na história original). As edições da Zahar sempre são um primor, e esse não ficou a desejar. As ilustrações são lindas, a diagramação é de uma qualidade ímpar, e o que eu gostei bastante foi a apresentação sobre a vida de Pedro González, um caso que pode estar nas origens do conto. Livro muitíssimo recomendado.

28 de out. de 2019

Lendo o Brasil: BAHIA – Chiquinha Gonzaga (Edinha Diniz)

Sinopse: Ó abre alas, que eu quero passar…” A música mais popular de Chiquinha Gonzaga bem poderia servir como lema para sua vida. Compositora e maestrina de sucesso, numa época em que mulher não tinha profissão, ela abriu caminhos e ajudou a definir os rumos da música brasileira. Deixou uma obra estimada em cerca de duas mil canções e 77 partituras para peças teatrais, maior do que qualquer compositor de seu tempo. O livro traz cerca de 90 imagens que convidam o leitor a conhecer o Rio de Janeiro da virada do século pelo olhar de grandes fotógrafos, além de fotos do acervo da família. Com uma pesquisa continuada da autora sobre detalhes da vida de Chiquinha, essa edição comemorativa dos 25 anos da obra torna-se imprescindível.


Que biografia! Lembro de ficar fascinada com a história de Chiquinha Gonzaga depois de assistir a série produzida pela Globo em 1999. As fotos, que fazem parte do acervo da família, são mais um chamariz para o livro. Só para constar: este não é o livro que inspirou a série: o livro em questão é de autoria de Dalva Lazaroni de Moraes, Chiquinha Gonzaga: Sofri e Chorei: Tive Muito Amor (a autora moveu um processo contra a Globo porque a emissora não lhe deu os devidos créditos, mas acabou falecendo antes do resultado do julgamento. Para saber mais sobre essa história, basta clicar aqui). Uma leitora prazerosa, como poucas. Livro indicado.

Editora Zahar.
316 páginas.

5 de ago. de 2019

Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda (Howard Pyle) – DLL 2019


Título: Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda
Autor: Howard Pyle
Mês: Agosto
Tema: Com a capa laranja
Editora Zahar, 328p.

Howard Pyle nascey em Wilmington, Delaware, em 1853. Desde criança se interessava por artes e durante os últimos anos de sua vida, escreveu a tetralogia cuja figura principal se centra no famoso Rei Arthur e seus cavaleiros. O primeiro livro, Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda” é dividido em duas partes: na primeira, ele descreve a infância de Arthur e como ele se tornou rei; na segunda, narra-se a vida de Merlin e dois cavaleiros famosos da Távola Redonda, Sir Gawaine e Sir Pellias.

Para começo de conversa, eu não fazia ideia de que esse livro fazia parte de uma tetralogia, e agora estou procurando para ver se a Zahar pretende publicar ou se já existe por aí. A leitura foi meio arrastada no início por causa da introdução sobre as variadas versões sobre a história do Rei Arthur. Outra coisa que me fez ter dificuldade em ler esse livro diz respeito a linguagem que, claro, foi inspirada nos textos medievais, mas que definitivamente não se adequa mais hoje (porque tudo é muito belo, ou muito heroico, ou muito encantador, toda essa repetição foi extremamente cansativa). As ilustrações de Pyle, todas as 41, complementam o clima medieval característico da história. Recomendo.