Autora: Victoria Aveyard
Mês: Maio
Tema: Um livro de um autor que você leu em 2021
Editora Seguinte, 700p.
Tiberias Calore quer assumir o trono de Norta e aceita se casar com Evangeline (após Mare negar seu pedido), enquanto a Guarda Escarlate e a república de Monfort tentam lidar com o enfraquecimento da revolução após essa traição. Mas o novo rei ainda precisa do apoio de ambos os grupos, que não aceitaram muito bem o que ele fez, pois querem uma democracia onde vermelhos e prateados sejam tratados como iguais (eles tem um gostinho do que seria igualdade ao visitarem Monfort e verem com os próprios olhos que a democracia é a melhor maneira de organizar um povo). Do outro lado da guerra, Maven e sua esposa de Lakeland tramam uma forma de se aliarem ao reino de Piemont. A batalha final se aproxima, e vermelhos e prateados irão se enfrentar até que a igualdade prevaleça.
O último livro da série Rainha Vermelha, muito cheio de reviravoltas que me deixou perdida no início e dificultou minha vida na hora de fazer uma resenha que prestasse sem revelar nenhum spoiler. Gostei muito desse livro pois a leitura flui de uma maneira ótima. Apesar de não ter exatamente preferências sobre o romance principal, acho que Maven e sua praticamente obsessão por Mare foi o que tornou algumas partes dessa história suportáveis, além do fato de Maven ter sido desde sempre um personagem que me chamou atenção, por tudo que ele passou. Cal é mostrado muito como um herói, e esse livro serviu para desconstruir isso (mesmo que eu entenda seu posicionamento quanto a questão do trono). Evangeline, sem dúvida, é a personagem mais bem construída desde o livro anterior e na conclusão da história para ela não decepciona. Por vários motivos, esse livro é excelente. Não só porque atendeu minhas expectativas para o fim da série, mas porque também me surpreendeu de várias boas maneiras. Recomendado.
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