Sinopse: Em Memórias Inventadas - A Infância, Manoel de Barros opta, pela primeira vez, quase que totalmente pela prosa para falar de sua infância ou, melhor dizendo, reinventá-la. Seus pequenos contos nos transportam para o tempo em que as crianças construíam seus próprios brinquedos; apresentam-nos personagens que o ajudaram a ver o mundo de uma forma diferente; revelam-nos como o poeta foi sendo forjado nas histórias que viveu com seus pais, avós e amigos e na sua singular relação com a palavra.
O livro traz um outro ingrediente que o torna ainda mais especial: a prosa de Manoel de Barros tem como companhia as iluminuras de Martha Barros, pintora e filha do poeta.
Texto e imagem se completam, compondo um cenário único e surpreendente.
Não achei que este desafio acabaria fazendo jus ao nome: desafio. Acho que isso acontece porque, incrivelmente (ou não), obras brasileiras estão sendo mais difíceis de encontrar. Se não forem autores nacionais mais “atuais” (os quais geralmente são da região sudeste do país e que acabam sendo mais divulgados – mas nem isso é regra), fica muito complicado encontrar algum de estado que eu não tenha lido ainda. Para o Mato Grosso, foi a mesma coisa. Encontrei o livro através de uma indicação e não fiquei surpresa por ser um livro de contos, até gostei, facilitou a leitura (para um autor que eu não conhecia, uma leitura leve é sempre uma boa pedida). As iluminuras feitas pela filhado autor são uma graça e um chamariz para o livro. Conclusão: surpresa, curti a leitura e indico.
Editora Planeta do Brasil.
160 páginas.
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