24 de dez. de 2012

Feliz Natal e Feliz Ano Novo!


Feliz Natal e Feliz Ano Novo aos blogueiros parceiros e seguidores do blog. Que 2013 seja um ano fantástico para todos!

14 de dez. de 2012

Kalevala de Elias Lönnrot – DL 2012



Tema: Poesia
Mês: Dezembro de 2012 (Livro 4)
Leitura do mês: Kalevala: poema primeiro
Autor: Elias Lönnrot
Editora Ateliê editoria, 91 p.

Poema épico nacional finlandês, Kalevala resulta do trabalho de pesquisa, compilação e composição do erudito romântico Elias Lönnrot (1802-1884), a partir de diversas fontes da tradição oral camponesa da Finlândia. O texto, composto por cinquenta cantos, tornou-se obra da literatura finlandesa e um de seus símbolos de identidade nacional. (Sinopse: Skoob)

Kalevala: poema primeiro faz parte do conjunto de narrativas épicas finlandesas chamado Kalevala. Esse livro narra somente a primeira parte desse conjunto, a criação do mundo e o nascimento do herói Väinamöinem. Desde que descobri que Kalevala havia sido uma grande fonte de inspiração para Tolkien, eu queria ler esse livro. Depois de muito procurar, encontrei essa edição, que na verdade, não é toda a história do poema, é somente o primeiro poema (como diz o subtítulo). Essa edição é a mais atual tradução do poema para o português brasileiro, e é uma delícia de ler. Nunca fui chegada em poesia (traumas de colégio), mas adorei esse livro. Fãs de Tolkien como eu percebem logo de cara a influência. Uma escolha ótima para encerrar o Desafio Literário 2012.

Eneida de Virgílio – DL 2012



Tema: Poesia
Mês: Dezembro de 2012 (Livro 3)
Leitura do mês: Eneida
Autor: Virgílio
Editora Martins Fontes, 443 p.

A obra de Púbio Virgílio Marão, que ficaria conhecido como Virgílio, foi o modelo de toda a poesia que se escreveu no Ocidente até o século XVII. Os gêneros cultivados por Virgílio foram tomados de empréstimo da literatura grega, mas ele imprimiu à sua poesia uma marca pessoal e inconfundível, derivada de sai sensibilidade artística e da maestria com que trabalhou seus versos. Camões, Tasso, Milton e todos os grandes poetas épicos dos séculos XVI e XVII são virgilianos. Sua maior obra, a epopéia "Eneida", foi projetada durante os anos 29 e 27 a. C. e é considerada o maior poema da romanidade. (Sinopse: Skoob)

O poema que narra a história mitológica dos romanos, criado por Virgílio para mistificar o império. Na “cronologia” dos poemas épicos ocidentais, Eneida vem logo em seguida a Ilíada, pois narra a história dos sobreviventes da guerra de Tróia e seus descendentes, e a forma como eles criaram as bases para um império maior que o grego. Os derrotados vencem os vitoriosos. Mesmo sendo mais difícil de ler (já li tanto sobre mitologia Greco-romana que enjoei), esse livro é ótimo. Muito recomendado.

A Ilíada de Homero – DL 2012


Tema: Poesia 
Mês: Dezembro de 2012 (Livros 1 e 2) 
Leitura do mês: A Ilíada (vol. 1 e 2) 
Autor: Homero 
Editora Arx, 482 p. / 487 p. 

A Ilíada, epopéia homérica em 24 cantos, narra as aventuras do herói grego Aquiles durante a última fase da Guerra de Tróia, na região da Tessália. Em seus quase 16 mil versos, a obra fala de guerra e heroísmo, mas também deixa muito clara e aparente a debilidade do ser humano diante das incertezas que o destino lhe reserva; a vontade dos deuses e a sorte do homem, fortuna e fatalidade caminham sempre juntas, a cada canto. Neste primeiro volume da edição bilíngüe em grego e português estão compreendidos os 12 primeiros cantos do grandioso poema homérico. (Sinopse: Skoob)
No primeiro volume, Aquiles vai para a Guerra de Tróia; nesses doze últimos cantos, Homero narra a volta do herói ao campo de batalha. Os combates sangrentos, os conflitos gerados pela luta, as dúvidas que terão de ser respondidas fazem da obra de Homero uma das mais atuais, apesar de ter sido escrita há tantos séculos. Haroldo de Campos faz com que o leitor tenha acesso à obra original por meio de sua releitura e confere a Homero a importância que ele merece ter reconhecida e que há muito vem sendo negligenciada. São quase oito mil versos em uma edição histórica bilíngüe, greco-português, em que o tradutor, que levou dez anos para concluir seu trabalho, fez questão de manter a fidelidade ao texto original. (Sinopse: Skoob)

A Ilíada é... bom, é a Ilíada. Como muita gente, eu descobri esse livro na época do colégio, li uma daquelas versões infantis. E a história acabou ficando na minha mente (foi a partir daí que passei a me interessar por mitologia e história). Anos depois, fui atrás de uma edição boa, de preferência bilíngüe, e eis que encontro essa, com a tradução de Haroldo de Campos, considerada uma das melhores edições. Demorei um tempão para comprar, mas consegui. E acabei guardando (era um livro que eu queria ter, achava que não ia ler porque nunca gostei de poesia). Mesmo sabendo que os filmes e outros livros que já havia visto e lido não contavam a história completa ou da forma correta, o livro continuou guardado. Então, essa categoria do Desafio Literário me deu uma chance de ler. Adorei, é claro. Recomendo, porque só assim percebemos a verdadeira grandiosidade dessa história.

12 de dez. de 2012

The devil’s fan club (Mark Kirkbride)


Título: The devil’s fan club
Autor: Mark Kirkbride
Ebook, 257p.

Twisted twins meet a man at a nightclub who tempts them with the prospect of joining a criminal circle – yet there’s a catch.
Seventeen-year-old twins James and Louise meet enigmatic Nick at Hell nightspot. He's been questioned by police in the hunt for the serial killer terrorising West London and they suspect it is him. But he appeals to their rebellious natures by tempting them with the prospect of joining a secret society, the Devil’s Fan Club, and they are ripe for corruption. So even when they learn that members must commit a crime and theirs is the ultimate one, they are enthralled. Half-believing they’ve met him, they go over to the Devil’s camp. And rather than trying to catch a killer, they cover for one. Yet while they yearn to join Nick’s club, the task is too dreadful to complete. The killer gets closer. And James fears Louise will be next. But sometimes the most fertile breeding ground for evil is innocence... (Sinopse: Amazon)

Esse tipo de leitura não faz meu gênero, mas quando o autor, Mark Kirkbride entrou em contato pelo blog e perguntou se eu me interessaria em ler seu livro e postar uma resenha, não vi porque negar, Afinal, livro é livro. A história chama a atenção porque desde o início já existe uma busca por um assassino em série. James e Louise só realmente percebem no que se envolveram quando, como participantes da sociedade secreta de Nick, estão acobertando crimes ao invés de caçarem o criminoso. Fiquei apavorada do início ao fim da história (é exatamente por isso que não sou fã deste tipo de livro), mas o autor prende a atenção ao retratar uma verdadeira obsessão. Recomendo aos que gostam do estilo de leitura.

Guardians volume 3 (Luciane Rangel)


Título: Guardians – volume 3
Autora: Luciane Rangel
Editora Lexia, 222 p.

Sophie está presa no mundo youkai, sem saber que de nada do que está acontecendo. Ela consegue fugir e no caminho encontra Anne e Hayato que, com ajuda de Kiara, uma youki do bem, estavam à sua procura. Os quatro se juntam em busca de uma passagem que leve de volta a praia onde se encontra a barreira, mas no caminho um acontecimento trágico faz com que o poder do signo de sagitário se perca. Ao mesmo tempo, os outros guardiões, dispersos pela “explosão” ocorrida dias antes, começam a se encontrar e também se encaminham para a praia para fecharem de vez a barreira. Mas eles não esperavam encontrar lá Hikari e Kuro. E a ariana, muito esperta, engana a todos e faz o que nunca imaginou que seria capaz: mata o próprio pai. Mesmo com o rei dos youkais morto, eles ainda precisam fechar a barreira. E a falta do guardião de sagitário é sentida, pois precisavam de sua energia. Mesmo assim, os guardiões restantes cumprem sua missão, mas não sem alguns dele sofrerem perdas pessoais. Mas o final feliz existe, sim, pois agora Marco e Sophie tem suas filhas e sua família de volta.

Luciane Rangel finaliza de forma brilhante a história desse grupo de 12 guerreiros regidos pelos signos do Zodíaco contra as forças do mal. Muitas surpresas, acontecimentos muitos tristes e outros felizes, e um final surpreendente. Não canso de ficar pasma com a capacidade da autora em surpreender. Mesmo que eu já soubesse ou suspeitasse ou até quisesse que alguns acontecimentos se tornassem realidade. Mesmo quando eu me mantinha em cima do muro, por assim dizer, quando se tratava de Mic-Marie-Mau. Mas o final foi do jeito que tinha que ser mesmo. Para todos. Amei a leitura, amei conhecer (mesmo que só virtualmente) a autora e mais ainda amei saber que existe tanto talento no mundo jovem literário brasileiro.

Herança (Christopher Paolini)



Título: Herança
Autor: Christopher Paolini
Editora Rocco Jovens Leitores, 790 p.

Os varden lutam para conquistar as cidades e se aproximam cada vez mais da capital do império. Eragon e Saphira sofrem uma perda irreparável e agora precisam buscar sozinhos uma maneira de derrotar de vez o tirano Galbatorix. Nesse meio tempo, Rohan está as voltas, preocupado com a situação dos varden, cuja derrota significará a morte de sua esposa e filho. Ele agora assume papéis de comando, pois já provou seu valor a Nasuada. A conquista das cidades continua. Eragon, em um treinamento com Arya, consegue, indiretamente, fazer com que Glaedr, através de seu eldunarí, se manifeste e continue orientando ele e Saphira. Quando Jeod, amigo de Brom e um dos que ajudou no roubo do ovo de Saphira dos cofres do rei, afirma que descobriu uma nova entrada escondida para Dras-Leona, Eragon decide verificar, mas ele e Arya são capturados. Com a ajuda de Angela e Solembum eles escapam, ao mesmo tempo em que Murtagh e Thorn abandonam a cidade. Mas voltam, incendeiam o acampamento varden e capturam Nasuada. Os chefes das várias facções entram em ação, e cumprem o desejo dela, de nomear Eragon o novo líder. Atordoado, ele se prende a antiga afirmação do menino-gato sobre a Pedra de Kuthian e o Cofre das Almas. Através de um estratagema, Eragon e Saphira conseguem voar para onde pensam que podem encontrar tais objetos. Nesse meio tempo, Nasuada está presa. Galbatorix em pessoa aparece para convencê-la a mudar de lado, torturando-a. Murtagh acompanha o rei, mas sempre volta para ajudá-la e minimizar suas dores. Os dois começam a conversar e se entendem brevemente. Nesse ínterim, Eragon descobre muito mais do que jamais ousara sonhar, algo que pode ajudar a derrotar Galbatorix definitivamente. De posse desse novo conhecimento, ele e Saphira partem para Urû’baen, onde o confronto final será decisivo para todos os povos da Alagaësia.

Por que será que toda história com elfos me deixa assim, com uma sensação de que o final feliz não foi tão feliz assim? Será que os contos de fadas da Disney me deixaram tão mal acostumada? Quer dizer, eu adoro O Senhor dos Anéis (se existiu um autor para contar uma boa história élfica foi Tolkien) e eu também queria um final feliz para Murtagh e Thorn e apesar deles se libertarem, não foi do jeito que eu esperava. E o final... Bom, eu sabia mais ou menos que acabaria assim (o primeiro livro dá a dica, e foi uma das coisas que mais me fez ver a influência de Tolkien nessa história), mas ainda assim me surpreendi. Outra surpresa: considerando que os dragões das capas correspondem aos dragões que surgem em cada livro, eu sabia que o último ovo seria verde. O que eu nem remotamente suspeitava era sobre quem seria o novo cavaleiro. Gostei dessa parte também. Diferente de muitos livros, onde após o cumprimento da missão o final é corrido, Paolini soube dosar bem os acontecimentos, não ficou corrido nem lento. Só me deixou, como eu disse, com um gosto de quero mais. Uma tetralogia excelente, repleta de todos os elementos necessários para um bom livro da fantasia. Totalmente recomendado.