23 de nov. de 2018

198 livros: NIGÉRIA – A coisa a volta do teu pescoço (Chimamanda Ngozi Adichie)

Não existe tradução desse livro no Brasil, então fiquei com a tradução de Portugal mesmo. Doze contos, cada um deles retratando a figura feminina e sua força de várias formas. Cada uma das protagonistas dos contos mostra suas lutas para manter a própria identidade, assim como para preservar a sua cultura de origem.


Um livro muito interessante, porque cada um dos contos me impactou de maneiras diferentes. O que mais mexeu comigo foi “Casamenteiros”, que narra a vida de uma jovem nigeriana oferecida em casamento a um nigeriano que mora na América, e por causa disso, ela é obrigada a mudar todos os seus costumes para ser bem aceita, porque o marido se preocupa com o que os outros pensam. Esse tema (ter que mudar para satisfazer opinião alheia) sempre me irrita, enlouquece, entristece e revolta, sempre. Acho que foi por isso que eu acabei gostando tanto do livro, por me despertar esse tipo de reação. Mais um belo achado para esse desafio que valeu cada minuto da leitura.

Editora Dom Quixote.
224 págnas.

21 de nov. de 2018

Destinos de papel (Luciane Rangel) – BL 2018


Título: Destinos de papel
Autora: Luciane Rangel
Mês: Novembro
Tema: Pessoa(s) na capa
Editora Qualis, 278p.

Rebeca tem 19 anos e vive a vida como se não houvesse amanhã. Não tem namorados porque não gosta de se apegar, cicatriz que carrega devido ao fato de ter sido abandonada pela mãe ainda criança. Sua única amiga é Laura, dez anos mais velha e psicóloga. Elas tem em comum a perda de uma pessoa querida... Rebeca também cursa psicologia (mas só porque não sabia direito o que queria fazer da vida) e acaba sendo contratada pelo Instituto Santa Agnes. Esta escola está realizando um projeto comandado pelo psicólogo chefe, Christian, e consiste em contratar psicólogos jovens para que os adolescentes se sintam mais a vontade. Utilizando um tipo de psicologia reversa, Rebeca acaba caindo nas graças dos alunos, exceto em um caso: Júlia, a mais “problemática”, não está nem aí para o que Rebeca oferece de ajuda, mas com o passar do tempo, as duas acabam se ligando cada vez mais, porque a jovem psicóloga logo percebe que por baixo de toda aquela marra, se esconde uma menina tão frágil e complexa, cuja vulnerabilidade Rebeca viu anos atrás em uma outra pessoa...

Mais um livro da Luciane Rangel que quase acabou comigo. Não pude deixar de notar uma similaridade com Os 13 porquês, não sei se por causa do tema do suicídio ou por causa da maneira como ambos autores resolveram abordar o tema, o fato é que a carga emocional em ambas histórias é impactante. É sempre intenso ver em uma história o quanto o suicídio de alguém acaba com quem fica para trás, seja família ou amigo, e como isso afeta não só o modo de vida das pessoas próximas, mas também sua capacidade de sentir emoções. A protagonista da história é um ótimo exemplo desse tipo de situação. A ligação dela com Júlia é uma coisa bonita de se ver e só nesses momentos que eu fui entender a ligação da história em si com o prólogo. Não preciso dizer que esse livro me emocionou e me deixou vidrada nele, só larguei quando terminei mesmo. Como tudo que a Lu Rangel escreve e eu tenho a sorte de ter em mãos, completamente indicado.

19 de nov. de 2018

Bambi (Felix Salten) – BL 2018


Título: Bambi
Autor: Felix Salten
Mês: Novembro
Tema: Nacionalidade que nunca leu
Editora Cosac & Naify, 224p.

Sinopse: Um dos personagens mais amados por crianças e adultos do mundo todo, Bambi chega às prateleiras das livrarias pela primeira vez em português. Escrito pelo austríaco Felix Salten e publicado originalmente em 1923, o romance "Bambi" - Uma história de vida na floresta popularizou-se pela versão cinematográfica feita pelos estúdios Disney, em 1942. A narrativa doce - mas em certos momentos também sombria e dolorosa -, nos apresenta Bambi, o cervo que pouco a pouco vai desvendando os mistérios da floresta e, na batalha pela sobrevivência, entende que o homem, a quem chama apenas de Ele, é o seu principal inimigo. Escrito sob a ótica dos animais, o livro tem como marca registrada os profundos diálogos entre os moradores da floresta, nos quais cabem assuntos dos mais variados, além de questionamentos acerca da vida. As delicadas ilustrações ficaram a cargo do premiado artista Nino Cais, que trabalhou com colagens de silhuetas dos bichos sobre recortes de livros de botânica, entre outros. Uma parábola atemporal sobre a vida e a morte que finalmente poderá ser redescoberta pelo leitor brasileiro.

De repente, diante de Bambi e de sua mãe, tudo ficou claro. O descampado brilhava através da grade de arbustos. Atrás deles, cada vez mais perto, repicava a batida contra os troncos, afugentadora, o estalo da quebra dos galhos e os gritos “Haha” e “Hoho”!

Eu nem imaginava que o filme da Disney Bambi fosse uma adaptação, então foi uma surpresa descobrir o livro. Mas considerando que esse é um dos filmes que até hoje não consigo ver sem chorar feito uma criancinha, fiquei em dúvida se lia ou não. Afinal, já sei a história há muito tempo, não é, para quê ler, só para chorar? Fiquei tensa a leitura inteira. Na verdade, eu só escolhi este título para o tema porque não consegui achar mais nada, mas não esperava ficar desesperada do jeito que fiquei. E mesmo sem esperar tanta diferença do livro para a adaptação da Disney, agora comprovei que o filme suavizou demais a história (graças a Deus!). 
Valeu a pena porque, mesmo mantendo o tom sombrio do filme (ou vice-versa, já que o livro veio primeiro), o antropomorfismo é evidente e muito bem elaborado que até me levou a esquecer alguns vezes que a história é sobre um reino animal, tal a forma como os animais demonstram suas emoções e intenções. A minha maior surpresa ficou por conta de Gobo, e lá fui eu chorar mais um pouco (mas calma, leiam o livro primeiro, não tirem conclusões precipitadas). Um livro clássico que mostra a relação (muitas vezes) conturbada do Homem com a Natureza, sem perder a leveza de um conto infanto-juvenil.

17 de nov. de 2018

Animais fantásticos: os crimes de Grindelwald (2018)

Newt Scamander (Eddie Redmayne) é recrutado pelo Ministério da Magia para capturar Credence (Ezra Miller) antes que Grindelwald (Johnny Depp) o encontre e o transforme em uma arma. A ameaça e influência do bruxo das trevas cresce a cada momento, o que leva Dumbledore (Jude Law) a também “intimar” o bruxo apaixonado por criaturas mágicas a ir atrás de Credence É nesse rumo Newt acaba se reunindo novamente com Tina (Katherine Waterston), Queenie (Alison Sudol) e Jacob (Dan Fogler), enquanto o jovem Credence está em Paris em busca de sua verdadeira origem.


Vi o filme na quinta, mas só agora pude postar minha resenha, então lá vai. Vou deixar os debates de lado e me focar na história.

A primeira coisa que eu quero falar desse filme é justamente desse início que é, de várias formas, eletrizante. Desde a cena de abertura já se consegue perceber que tem alguma coisa de errado, e claro que depois se descobre o que é, mas não é isso que impressiona (afinal, pelo trailer, já se sabia de Grindelwald não ficaria com aquele visual o filme inteiro). Eu me pergunto se para aquela cena LOUCA no ar não se inspiraram na fuga de Harry e de seus amigos no caminho para a casa dos Weasley em Reliquías da Morte parte 1.

Vi o filme na quinta, mas só agora pude postar minha resenha, então lá vai. Vou deixar os debates de lado e me focar na história.
A primeira coisa que eu quero falar desse filme é justamente desse início que é, de várias formas, eletrizante. Desde a cena de abertura já se consegue perceber que tem alguma coisa de errado, e claro que depois se descobre o que é, mas não é isso que impressiona (afinal, pelo trailer, já se sabia de Grindelwald não ficaria com aquele visual o filme inteiro). Eu me pergunto se para aquela cena LOUCA de fuga não se inspiraram na saída de Harry e de seus amigos da casa dos Dursley em Reliquías da Morte parte 1.


Como não podia deixar de ser, Jacob e Queenie voltam a aparecer, e quando eu acho que o romance entre eles dessa vez vai, que eles vão lutar juntos contra o bruxo do mal e tudo isso que eu me viciei a ler em fanfics, eis que a situação muda. Queenie foi um dos personagens que me deixou com mais sentimentos variados, passando de pena a frustração até raiva. Agora eu quero ver no decorrer dos filmes seguintes qual será o resultado de suas escolhas, e o que Tina sente com relação à escolha da irmã.
Tina também volta a aparecer e o romance dela com Newt, apesar de todo mundo querer logo que aconteça, eu fiquei feliz de que os roteiristas estão deixando a história deles se desenvolver. Agora que acabou a confusão com a Leta Lestrange e os sentimentos deles estão mais claros um para o outro.


Leta Lestrange foi uma surpresa ótima, foi o tipo de personagem que já desperta (no meu caso) raiva, aí quando começam a mostrar um pouco dela e de sua história, você vê que ela é uma pessoa com camadas diferentes e bem interessantes (assim como aquelas bullies da Grifinória, parece que a visão de um personagem como Rabicho não mudou nada referente ao preconceito e a cegueira, tinham que colocar alunos com as mesmas atitudes nojentas dignas de um Draco Malfoy para vermos que tem fruta podre em todo lugar).
De todos os personagens novos, essa foi a que mais me intrigou: Nagini. Eu amei ela.


Estou muito curiosa, dado o que mostraram da vida dela, como ela era tratada e seu relacionamento com Credence, para ver o que mais vai acontecer até chegar ao ponto em que ela conhece o futuro Lorde Voldemort.
No mais, só tenho a dizer que Jude Law está exatamente como eu imaginava um Dumbledore jovem, tudo sobre ele (o que ele fala da irmã, sua ligação com Grindelwald) está igual ao que eu imaginei desde que soube que o personagem iria aparecer nesses filmes, além de responder algumas das perguntas que eu tenho desde que li o último livro de Harry Potter sobre o enfrentamento definitivo entre eles, apesar de ter me levado a inúmeras teorias justamente sobre isso também.


As criaturas mágicas de Newt também estão presentes, talvez não tanto quando no primeiro filme, mas ainda estão lá. Assim como a elaboração de cada ambiente adequando às espécies dentro da mala, o que se encontra na casa de Newt leva tudo a outro nível, muito mais impressionante e maravilhoso (aquele cavalo da água lindo!) Mas, de todas as criaturas, a que me enlouqueceu no cinema e me deixou lagrimando foi Fawkes. Isso mesmo, meus queridos, Fawkes!.  

E já que falei dessa fênix maravilhosa, não menos significativa foi a presença de Credence no filme, o personagem que agora está mais intrigante do que nunca. O desenvolvimento do passado dele e sua ligação (surpresa, e eu tenho que dizer QUE SURPRESA!) com outro personagem bastante conhecido deixou o cinema aos gritos, e vai me fazer ler o último livro de novo atrás de pistas para saber o que eu deixei passar. Estou me perguntando do que eu me esqueci, o que eu deixei passar, justamente quando achei que não teria mais nenhuma surpresa...

No mais... HOGWARTS!!!! Não importa quantos anos passem, a visão desse castelo sempre vai mexer comigo. Sempre.


De forma geral, é um ótimo filme, uma continuação que desperta curiosidade e faz a gente criar teorias das mais variadas. Recomendo completamente.

16 de nov. de 2018

Sherlock (Steven Moffat, Mark Gatiss, Jay) – D12ML 2018


Título: Sherlock: o banqueiro cego
Autores: Steven Moffat, Mark Gatiss, Jay 
Mês: Novembro
Tema: Um livro que ganhou uma adaptação
Editora Panini Comics, 196p.

Sherlock Holmes e John Watson estão se adaptando nessa nova vida de dividir um apartamento. John consegue arranjar um trabalho enquanto Sherlock é indiferente ao assunto, apesar de estarem ambos precisando de dinheiro. Quando começam a surgir suicídios (ou assassinatos) que tudo indica estarem ligados a uma máfia, Sherlock e John entram na investigação.

Faz mais ou menos um ano que eu vi esse episódio da série Sherlock Holmes (eu ainda não saí da segunda temporada, diga-se de passagem), então ainda tenho tudo fresquinho na memória. Como em Um estudo em rosa, a HQ não fica a dever em nada ao episódio. A ironia dos personagens, a ação da trama, está tudo aí.

14 de nov. de 2018

Editora Abril cancela publicações Disney

Este mês tive uma notícia surpreendente e triste. Depois de muitas décadas publicando as histórias em quadrinhos dos personagens da Disney no Brasil, a editora Abril confirmou o fim das publicações em maio passado. Depois de atrasos nas publicações Biblioteca Don Rosa e Coleção Carl Barks Definitiva e de queixas dos assinantes, a editora postou nas redes sociais a suspensão dessas coleções e o término dos outros gibis da Disney. 


Faz um tempo que eu estava atrás de algumas dessas novas coleções da Disney, principalmente as de capa dura (da qual já tenho alguns exemplares), então essa notícia me pegou de surpresa. As coleções Biblioteca Don Rosa e Coleção Carl Barks Definitiva foram algumas das mais bonitas que já vi sendo publicadas e agora estou correndo mais atrás do que nunca, já que são coleções publicadas incompletamente no Brasil. 
A coleção Biblioteca Don Rosa teve dez edições nos Estados Unidos e somente cinco lançados no Brasil.


Já a Coleção Carl Barks Definitiva teve dez edições no Brasil e até agora 18 nos EUA.



Coleções como Os Anos de Ouro de Mickey, que teve 14 edições, Lendas Disney e O Melhor da Disney, cada uma com um volume lançado, também estão canceladas.
Enfim, é uma notícia triste para todos que cresceram lendo os gibis da Disney, como eu. Agora é tentar completar o que puder das publicações nacionais.

12 de nov. de 2018

Anne de Green Gables (Lucy Maud Montgomery) – DLL 2018


Título: Anne de Green Gables
Autora: Lucy Maud Montgomery
Mês: Novembro
Tema: Um livro de autor que nasceu em Outubro
Editora Pedrazul, 236p.

Marilla e Matthew Cuthbert são um casal de irmãos idosos que vive em Green Gables, na comunidade de Avonlea. Quando Matthew dá sinais de que sua idade está chegando, eles decidem adotar um menino que pudesse ajuda-lo nos serviços da propriedade. Um erro de comunicação faz com que eles acabem recebendo do orfanato uma garota ruiva, sardenta e tagarela. Matthew decide deixar a cargo da irmã a decisão de mandar Anne Shirley de volta para o orfanato, mas a tristeza da pequena menina de onze anos faz com que Marilla decida o inverso e eles ficam com Anne. E assim a vida da garota ruiva muda, pois ao mesmo tempo em que Anne é aceita no povoado, também conquista a admiração e carinho de todos ao seu redor.

Que livro mais lindo! Uma outra Pollyanna e seu jogo do contente! Apesar de não ser esse exatamente isso, eu que denominei o entusiasmo e mania de ver tudo pelo lado positivo de Anne. Não tem como não traçar paralelos entre as duas histórias, porque ambas as protagonistas conseguem ser cativantes. Não tem como não se animar com Anne e desfrutar do seu encantamento. Claro que esse a competição desmedida com Gilbert Blyhte também já foi um prenúncio do que (espero muito *dedos cruzados* que) possa vir a acontecer em Anne de Avonlea. Terminei a leitura apaixonada pela história, e com a certeza de que foi uma das melhores surpresas no ranking de leituras do ano. Já virou favorito na estante.

9 de nov. de 2018

Espada de vidro (Victoria Aveyard) – DLL 2018


Título: Espada de vidro
Autora: Victoria Aveyard
Mês: Novembro
Tema: Um livro de capa azul
Editora Seguinte, 496p.

Mare e Cal conseguiram ser resgatados das mãos de Maven e agora são fugitivos com os rostos estampados em todos os cantos de Norta, procurados por traição e assassinato. Também foi revelado para todos que Mare é uma vermelha com poderes prateados. Junto da capitã Farley, seu irmão Shade e vários outros, Mare deixa a Guarda Vermelha e sai em busca de outros sanguenovos que estão fugindo de Maven, pois ele sabe da lista que Julian deixou para Cal. Quando Mare acha que conseguiu aplicar um golpe certeiro nas forças do novo rei, uma nova desgraça cai sobre sua cabeça e a jovem tem que lidar com isso da melhor forma que encontra, enquanto lida com as intrigas entre vermelhos e prateados.

Apesar deste livro começar exatamente de onde o outro parou, eu tive um pouco de dificuldade de pegar o embalo, o que me confundiu um pouco, pois um livro como esse, onde a ação é constante, eu geralmente não consigo largar. A única coisa que eu não curti muito, ao mesmo tempo em que agradeci da autora não perder tanto tempo nisso, foi o romance entre Cal e Mare, não tinha mais graça ver os dois juntos. As melhores partes foram as descobertas dos sanguenovos e como Maven parecia sempre estar um passo à frente deles. O final me deixou completamente louca para saber o que vai acontecer em seguida. Recomendado.

5 de nov. de 2018

Os Vingadores e a filosofia (William Irwin) – DLS 2018


Título: Os Vingadores e a filosofia
Autor: William Irwin
Mês: Novembro
Tema: Um livro que está no fim da fila
Editora Madras, 224p.

Sinopse: Pode um criminoso reformado se transformar num super-herói? Qual é a ética militar da guerra Kree-Skrull? Hank Pym é moralmente responsável pelo comportamento de Ultron? É realmente possível Kang voltar no tempo e matar a si mesmo? Pode um androide amar um humano? Vingadores reunidos! Confrontando suas questões filosóficas mais essenciais sobre os mais poderosos heróis da Terra, este também poderoso livro vencerá qualquer dúvida que você tenha em relação a muitas questões e conflitos envolvendo seu grupo favorito de super-heróis e suas aventuras de combate ao crime. Relacionando a ajuda de uma lista de primeira dos mais proeminentes pensadores da História, incluindo Aristóteles, John Locke e Immanuel Kant, esta obra elucida os dilemas a que nenhum grande filósofo sozinho poderia resistir, vindos dos gibis, filmes e séries animadas para a televisão sobre os Vingadores. Armado com insights e reflexões dessas mentes formidáveis, você vai entender o Capitão América, o Homem de Ferro, Thor e outros membros do time de super-heróis estelares da Marvel como nunca foi feito antes, não importando onde a busca por justiça os levará a seguir.

É raro conseguir tornar as coisas melhores sem quebrar algumas regras ou criar algumas consequências negativas.

Um livro que faz o leitor pensar de forma diferente, mesmo que você não tenha um herói favorito. Eu gostei bastante porque mostrou aquela dualidade que vimos no mais recente filme do Capitão América, a divisão entre os heróis sobre a regulamentação de seu trabalho. O autor soube falar bem do assunto e tratar ambos os lados da questão com coesão. Além de levantar outras questões, como relações familiares e suas consequências na vida dos heróis. Apesar de abordar aspectos filosóficos, que são justamente aqueles que as pessoas não estão muito interessadas quando o assunto é super-herói, acho que esse livro é indispensável se você quiser ter uma boa discussão sobre o assunto.