25 de mar. de 2012

Anjos e demônios de Dan Brown – DL 2012


Tema: Serial killer
Mês: Março de 2012
Leitura do mês: Anjos e demônios
Autor: Dan Brown
Editora Sextante, 447 p.

O famoso simbologista de Harvard, professor Robert Lagdon, acorda no meio da noite com um telefonema misterioso: o físico Maximilian Kohler o procura em busca de respostas para um crime. Dentro do prédio do CERN um respeitado cientista foi morto e teve o corpo marcado com um símbolo que Langdon conhece muito bem: um ambigrama com a palavra Illuminati. Ao mesmo tempo em que o professor e o físico marcam de se encontrar, em outro lugar, um homem misterioso entrega a seu mestre a encomenda pedida.
Robert Langdon chega a Suíça e vai direto ao CERN, um centro onde se reúnem os maiores cientistas do mundo. Kohler, o diretor, o recebe e o leva ao apartamento do cientista morto, Leonardo Vetra, para que Langdon pudesse, com seus conhecimentos sobre simbologia religiosa, esclarecer questões sobre a marca horrorosa no cadáver. Ao mesmo tempo em que Robert explica, em outro país, um guarda encontra um estranho objeto.
No CERN, chega Vittoria Vetra. Kohler havia avisado-a sobre a morte de seu pai adotivo. Ela exige saber porque as autoridades ainda não foram chamadas, mas o cientista tem outros planos. Ele exige saber qual era o projeto ultra-secreto em que ela e Leonardo trabalhavam. Vittoria explica que eles conseguiram cria r a antimatéria ou a explicação e prova científica de que o Gênese bíblico realmente aconteceu. O problema é que eles haviam criado uma quantidade que poderia parecer insignificante, mas que, em mãos erradas, tem o potencial de destruir uma cidade inteira (“Uma luz cegante. O rugido de um trovão. Incineração espontânea. Apenas o clarão... e uma cratera vazia. Uma imensa cratera vazia.”). Kohler fica possesso com essa descoberta, enquanto Vittoria começa a desconfiar do diretor. Até ver o olho de seu pai rolando no chão e o local que abrigava a antimatéria vazio. Enquanto isso, aquele homem misterioso, identificado como Hassassin, começa a agir.
Vittoria Vetra está atordoada, pois acaba de ver o cadáver do pai, ao mesmo tempo em que Kohler começa a passar mal. Uma ligação, que Langdon percebe ser do Vaticano, faz com que os três percebam onde o ladrão escondeu a antimatéria. Assim, o professor e Vittoria embracam para o Vaticano, onde está sendo realizado o conclave e onde eles também se vêem envolvidos no desaparecimento de quatro cardeias. O problema é que estes não são quaisquer cardeais, são os quatro preferiti, os quatro cardeais preferidos à sucessão do trono papal. A partir daí, os dois embarcam numa louca caçada por Roma e pelo Vaticano, explorando obras de artes, igrejas, ruas e monumentos para descobrir onde está a antimatéria e tentar salvar a vida dos cardeais.


Esse livro é ótimo. Eu vi o filme antes, estava muito curiosa pra saber quais haviam sido as mudanças feitas. E muita coisa realmente foi mudada. Mas o cerne da história permanece. Como nos livros que tem Robert Langdon como personagem principal, as explicações históricas são abundantes e excelentes. Não dá par a não botar a imaginação para trabalhar com as descrições simbólicas feitas por ele (o que mais uma vez me lembra porque eu escolhi cursar História. Adoro História da Arte). O livro também ajuda bastante. Eu quis ler, como no caso de Anjos e Demônios, a edição ilustrada justamente por isso. Dan Brown descreve tantas obras de arte que eu ficaria louquinha se tentasse imaginá-las. Essa edição trás mais de 150 imagens de mapas, símbolos, pinturas, esculturas e locais históricos que são de tirar o fôlego. Uma leitura marcante que não decepciona. Como no caso dos livros de Dan Brown, quando o leitor pensa que está chegando no fim do mistério (e depois de muito cansar seu tico-e-teco), o autor surpreende de novo.

Um comentário:

  1. Eu nunca li nada sobre esse livro, nem sobre o filme. Eu nem sabia que haver serial killer na trama.

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