27 de mai. de 2010

Uma voz na escuridão (Sandra Brown)



Título: Uma voz na escuridão
Autora: Sandra Brown
Editora Rocco, 432p.

Paris Gibson tem um programa radiofônico, na madrugada, que funciona como uma válvula de escape, além de ser seu único verdadeiro contato com o mundo externo.Desde a mudança para Austin, onde tenta aliviar o sofrimento provocado por trágicos erros do passado, ela leva uma vida praticamente solitária, e só se anima durante a apresentação do programa. Para seus fiéis ouvintes, é uma amiga, sensata e confiável, que, além de atender aos pedidos de canções, ouve seus problemas com atenção e, eventualmente, lhes dá conselhos.O mundo de isolamento de Paris é brutalmente ameaçado quando um ouvinte - que se identifica apenas como "Valentino" - diz que o conselho que Paris deu no ar à garota que ele ama fez com que ela o deixasse. Para vingar-se, Valentino planeja matar a namorada que sequestrou, em setenta e duas horas, e, em seguida, promete matar Paris.Junto com a polícia de Austin, Paris mergulha numa corrida contra o tempo para encontrar Valentino antes que ele cumpra sua ameaça. Fica consternada ao descobrir que uma das pessoas com quem tem que trabalhar é o psicólogo criminal Dean Malloy, com quem teve um caso no passado. A presença dele desperta antigas paixões e obriga Paris a encarar lembranças dolorosas.
Nada mais a dizer. Esse livro é legal, a história é envolvente e o final é ótimo. Quando leio romances policiais, aprendi a não descartar ninguém da suspeita de ser o criminoso. Mas sempre me surpreendo e nunca acerto.

15 de mai. de 2010

Melancia (Marian Keyes)



Título: Melancia
Autora: Marian Keyes
Editora BestBolso, 490p.

Acabei de ler há poucos minutos. E até agora não entendi o por quê desse nome. Não, tá bom, sendo honesta, a história explica no início o porquê do título (se você lendo para saber, eu não vou contar). Mas é tão rápido que eu nem... Tá bom, o significado dessa palavra, melancia, a meu ver é um ponto de partida na história. Mas acho que teria o mesmo desenvolvimento, seja com esse título, seja com outro. Enfim. Nem sei qual o fundamento desse meu questionamento. Vamos à leitura.
Divertidíssima. Uma mulher grávida abandonada pelo marido logo após dar a luz, sua volta a casa paterna, sua adaptação à nova vida e à condição de esposa abandonada e traída (sim, o cafajeste a abandona logo após o parto para viver com a amante, e isso eu posso falar porque está escrito na orelha do livro), sua falta de estímulo para viver e a tentativa de entender o que pode ter saido errado num relacionamento supostamente feliz (exatamente, ela era muito apaixonada pelo marido safado). Claire, depois de muita enrolação e auto-depreciação (odiei essas partes), tenta seguir com a vida e ser prática. Tem muita ajuda da família. Adorei as irmãs dela, Helen (a linda e louca) e Anna (a hippie). Seus pais e toda sua família suprimiram minha curiosidade sobre famílias irlandesas...
No meio do caminho, ela encontra um cara muito atraente e um pouco misterioso, Adam. Torci logo para ela arranjar um novo amor, mas a besta se sentia infiel ao marido traidor (pode isso? Era nessas horas que me dava muita raiva dela e de todas as mulheres que já foram ou são bestas por homem). Mesmo assim, começa um clima. Quando está acontecendo a tão esperada melhoria na vida dela, eis que o marido pede pra voltar, culpando ela pela traição dele (sim, isso eu também posso falar porque também está na orelha do livro, e eu quase morri de ódio). Mas isso ele faz suavemente, sem jogar nada na cara dela, com palavras doces, como se voltar com ela fosse um favor que ele estivesse prestando pro bem dela, e fez aumentar meu ódio por ele. Até ela perceber de que não deve cair nesse jogo, nem pelo bem de sua filha, ela quase enlouquece de tão confusa e acaba perdendo uma preciosa chance. E Adam? O que seria dele? Se não são seus amigos e amigos dele (o que foi mais legal, na minha opinião) a alertarem... Não vou contar o final, mas é como eu esperava.
O livro, o tempo todo, mostra algumas reminiscências dela. Por exemplo, elá está vivendo uma situação e logo lembra de alguma coisa que aconteceu antes muito semelhante ao que está acontecendo naquela hora. E nessas lembranças ela se perde. No início, achei meio chato, mas depois você se acostuma. Pra quem não gosta, pode ser chato. E as descrições que ela faz da família não são ruins, mas podem ser enfadonhas. A personagem é mais comum do que se pensa. Diálogos ótimos, parece que ela está na sua frente, falando com você.
Estava meio morrendo de vontade de ler esse livro desde que eu vi ele novinho em uma das bibliotecas da empresa em que estou estagiando. Foi só tirar minha carteirinha e pronto. O primeiro livro que emprestei. Na quarta passada. Agora essa semana. Terminei hoje. Adorei!

Por que os homens amam as mulheres poderosas? (Sherry Argov)



Título: Por que os homens amam as mulheres poderosas?
Autora: Sherry Argov
Editora Sextante, 192p.

Esse livro é demais. É realmente um guia para as mulheres deixarem de ser boazinhas e se tornarem irresistíveis. Mais que isso, para se tornarem realmente poderosas.
Novamente, pensei que fosse um livro de auto-ajuda. E eu realmente odeio esse tipo de literatura, porque parece que o autor diz o que todo mundo sabe fazer ou pensar, mas não consegue expressar. Me enganei redondamente. Não é um livro de auto-ajuda, apesar de estar classificado como guias de experiências de vidas.
Todas as dicas e situações que a autora descreve são muito reais, acontecem na nossa vida mesmo. Ela conta alguns casos que, quando eu estava lendo, não sabia se ela estava se referindo a pessoas reais ou não. Mas as lições são muito boas.
A minha colega de profissão e de estágio leu esse livro também e toda hora ela se perguntava se estava sendo boazinha ou poderosa. Quando percebia que estava sendo boazinha, dizia logo: "Ah, não, vou parar de fazer isso. Quero ser poderosa." Eu também vou começar a seguir o exemplo. E espero que outras façam o mesmo. Muito indicado o livro, a leitura é leve e divertida.

10 de mai. de 2010

O menino do pijama listrado (John Boyne)



Título: O menino do pijama listrado
Autor: John Boyne
Editora Cia. das Letras, 200p.

Eu sabia que não devia ter lido esse livro.
Não gosto de livros nem filmes relacionados especificamente a esse acontecimento da II Grande Guerra. Não estou dizendo que são ruins, o problema é que eu tenho a imaginação muito fértil e me emociono com frequência imaginando os horrores pelos quais os judeus passaram. O único filme que vi até hoje sobre esse assunto e, apesar de chorar horrores, gostei foi A Lista de Schindler.
A hsitória gira em torno de um menino que, devido ao trabalho do pai (comandante do Fúria), é levado a mudar de casa. Antes morando em uma bela casa de 5 andares em Berlim, passa a viver com sua mãe, irmã e pai em uma casa de 3 andares em um local isolado. Da janela de seu novo quarto, ele vê o tempo todo pessoas vestindo um uniforme listrado e soldados, mas não sabe o que significa. Chateado porque não tem o que fazer nem com quem brincar, encontra Shmuel, um garoto da mesma idade que mora do outro lado da cerca. Surge uma bonita amizade entre os dois e ele começa a entender sobre o trabalho do pai e porque a família foi mandada pra viver em Haja-Vista (só depois percebi que lugar horrível era esse...)
O final é surpreendente. Eu não estava preparada, e até as últimas páginas, confesso, esperava outra coisa. Não um final feliz, mas certamente melhor do que aquele que li.



Em 2008, lançaram o filme. Ainda não vi, mas as críticas dizem que é emocionante. Se for fiel ao livro, vale a pena.

A Cabana (William P. Young)



Título: A Cabana
Autor: William P. Young
Editora Sextante, 240p.

Esse livro...
Nossa. Li por indicação de uma colega do estágio. Na verdade, só li depois que ela me contou a história. Antes, eu achava que era mais um livro de auto-ajuda, como tantos outros lançados por aí. Mas depois do que ela me falou, me interessei e li.
Em dois dias, já tinha terminado. Achei a história tão envolvente. E um fato, se não interessante, ao menos é curioso. Eu li justamente no momento em que ainda saiam notas sobre o assassinato da menina Isabella, apareciam notícias da menina maltratada pela mulher que iria adotá-la... O que realmente faz pensar: por que Deus deixa crianças padecerem assim?
O livro fala sobre um pai que tenta se recuperar do cruel assassinato de sua filha caçula. Irritado com Deus, ele recebe um bilhete convidando-o a um encontro em uma cabana. A mesma onde ele jamais gostaria de pisar de novo. Lá, ele dá vazão à sua angústia e desespero de culpa até que descobre que Deus sempre está por perto, nós que somos cegos e não percebemos. Quanto ao resto da história... bom, só lendo pra saber.

Começando agora

Meu mais novo blog...
Esse é somente para postagem dos livros que já li, estou lendo e pretendo ler.