23 de dez. de 2015

O cavaleiro da morte (Bernard Cornwell)


Título: O cavaleiro da morte
Autor: Bernard Cornwell
Editora Record, 391p.

Os saxões enfrentam um grande problema, pois seu rei, Alfredo, acha que a paz entre dinamarqueses e saxões está selada. Quando os vikings conseguem que a tão antecipada invasão a Wessex seja bem sucedida, Alfredo e sua família conseguem fugir e se refugiam em Æthelingæ, de onde ele tenta reunir o seu exército novamente para marchar contra os invasores. Desta vez, Alfredo deve deixar seu lado de estudioso de lado e se tornar um verdadeiro comandante ao passo que Uhtred, que agora é um homem feito, casado e pai, navega entre os dois povos em busca de informações que possam levar a derrota dos dinamarqueses e a reconquista de Wessex, Uthred ainda não se esqueceu da Nortúmbria nem aquietou a vontade de se juntar novamente ao filho de seu pai adotivo, Ragnar. Exército agrupado, eles partem para a luta definitiva entre Alfredo e o líder viking Guthrum, conhecida como a Batalha de Ethandun, que aconteceu em 879 AD.

O destino é inexorável.

Aposto que essa fala, se estiver na série (e se ela fizer sucesso – cruzando os dedos) irá virar bordão :P O segundo livro das Crônicas saxônicas continua de onde parou o primeiro. A leitura dessa vez foi mais cansativa porque eu peguei o segundo livro para ler assim que terminei o primeiro. Claro que ajudou para eu não me perder do rumo dos acontecimentos, mas eu gostaria de ter tido um tempinho maior (até porque eu li rápido por causa do início da série, mas até agora não vi nem o primeiro episódio – as séries mal começaram e eu já estou atrasada com todas que acompanho). Como foi quando li o primeiro, este livro também não decepcionou. Mais uma aula de história sobre a vida de Alfredo o Grande e sobre os acontecimentos reais que moldaram a Inglaterra atual. Neste livro fica claro que a história toda é centrada em Alfredo e que Uthred, personagem fictício, é só uma invenção de Cornwell para explorar em forma de romance histórico mais sobre a vida do único monarca inglês a receber a alcunha de “o Grande”. Mais uma vez, recomendo.

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