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15 de mar. de 2021

Estrelas perdidas (Claudia Gray) – DLL 2021



Título: Estrelas perdidas 
Autora: Claudia Gray 
Mês: Março 
Tema: Indicado por um amigo 
Editora Seguinte, 444p. 

Ciena Ree e Thane Kyrell são de Jelucan, um planeta isolado da Orla Exterior, para onde o império galáctico se expandiu. Ambos sonham em ser pilotos imperiais, pensando na glória de servir ao Imperador. Mesmo de origens bastante diferentes, eles acabam se tornando amigos. E essa amizade se estende aos anos de academia imperial e acaba se transformando em algo mais. No entanto, Thane começa a tomar consciência que a realidade é bem diferente do que a propaganda pra servir o regime deixava perceber. Agora, seu caminho se distância cada vez mais do de Ciena e os sentimentos de ambos são postos a prova várias vezes... 

Eu ainda não tinha entendido todo o falatório sobre esse livro. Claro, a Claudia Gray é uma das melhores escritoras do universo de Star Wars, mas nem isso me chamava atenção para o livro. Também tive muita dificuldade em identificar em Ciena e Thane qualquer semelhança com o romance Reylo (referência ao romance entre Kylo Ren/Ben Solo e Rey da trilogia sequel). Eu sabia que seria uma história do tipo romance proibido, mas Reylo? Agora todo romance proibido é Reylo? Acho que tem mais a ver com Romeu e Juleita, eu pensava durante a leitura. Mas a medida que a história se desenvolve, deu para perceber elementos de romance Reylo, inclusive o final podia ter sido o final da história dos personagens da sequel, na verdade era o que essa parte do fandom de Star Wars achava que aconteceria, e seria realmente um final agridoce. Só que como fã Reylo, o final de Ciena e Thane me deixou pensando em várias coisas. 
A Disney deu a entender, desde que matou os heróis da trilogia original, que estava a fim de encerrar a história dos Skywalker pra poder começar novas histórias no universo (não vou entrar no mérito de como eles fizeram isso, porque é um assunto que até hoje eu debato nos grupos de facebook da vida...). E uma das reclamações mais fortes foi sobre que deveriam ter deixado Ben Solo vivo, que redenção não equaliza morte, etc. Considerando que o fim de Ciena e Ree fez sentido para a história, mas também não foi o que chamam de “final feliz“, fiquei imaginando que não tinha mesmo como terminar Reylo também com um final ao nível de conto de fada, onde todo mundo vive feliz pra sempre... 
De qualquer forma, eu gostei muito dessa leitura. Claudia Gray nunca decepciona em encantar e prender a atenção do leitor, eu li em um dia! Agora estou muito curiosa para ler sobre a graphic novel que lançaram desse livro. Recomendadíssimo.

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