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4 de dez. de 2019

Princesa de papel (Erin Watt) – DLL 2019


Título: Princesa de papel
Autora: Erin Watt
Mês: Dezembro
Tema: Que você achou que a história é ruim
Editora Essência, 368p.

Ella Harper sabe como sobreviver. Após uma infância louca mudando de lugar para lugar com a mãe instável, e após a mãe morrer de câncer, Ella agora está sozinha tentando se virar quando Callum Royal aparece em sua vida, oferecendo uma casa, dinheiro, educação e uma família. Callum era amigo do pai que Ella nunca conheceu e leva a jovem para sua casa, onde ela terá que conviver com os filhos de Callum e a constante certeza de que não é bem-vinda, até porque Reed Royal faz questão de demonstrar que não a quer por perto. Mas quando eles começam a se entender, Broke, a namorada de Callum, solta uma bomba na família que pode mudar tudo entre Ella e os Royals.

Como de costume, eu instintivamente obedeço a seu comando. É como se ele tomasse conta de mim e eu não tenho certeza se eu gosto. Mas eu sou impotente para detê-lo.

Ella começou a história de maneira promissora: forte, lidando com a morte da mãe, sem ter com quem contar, consegue se virar. Até o momento em que ela conhece Reed. Mesmo que eles não se dêem bem desde o início, o efeito do corpo dele e dos olhos azuis sobre ela são fortes, e depois que eles começam a se envolver, Ella fica de um jeito que não pode ver um físico masculino bonito que pára de pensar, não consegue mais falar. Ridículo. E muito repetitivo. Muito. DEMAIS. Isso foi o que mais me irritou nesse livro. E eu já tinha percebido que essa fórmula “garota forte que sobrevive a dificuldades/é a responsável no lugar da mãe maluca ou instável conhece um cara rico com pinta de bad boy, se apaixona e vira uma completa idiota” ficou comum depois de Crepúsculo (Bella era exatamente assim). Não sei se o problema é a temática ou se ainda não encontrei um autor que possa escrever uma história como essa de outra forma, só sei que sempre espero que a protagonista siga um novo caminho na história, mas isso nunca acontece. O pano de fundo com Broke foi a melhor parte porque saia da repetição e movimentava uma história que de outra forma, se prenderia nas confusões de rapazes adolescentes problemáticos. Vou continuar lendo somente porque quero ver como continua.

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