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18 de mar. de 2017

A Bela e a Fera (2017)

Todo mundo já conhece a história: o príncipe arrogante e grosseiro que, ao se recusar a dar abrigo a uma velha por considerar somente a aparência, é amaldiçoado por uma bruxa e transformado em uma fera como castigo. Seu único modo de se comunicar com o mundo exterior seria através de um espelho mágico e a rosa (que a mendiga ofereceu e ele recusou) é encantada, mostrando o tempo que ainda restava ao príncipe para encontrar alguém que o amasse, e assim, quebrasse o feitiço.


Essa nova versão de A Bela e Fera é uma das melhores. Deve ser meio difícil quando resolvem criar versões live-action dos clássicos da Disney, porque não dá para não pensar se os produtores não consideram que a nova versão pode causar decepção, não tem como não comparar. Até agora, com Cinderela e Mogli, na minha opinião, eles tinham acertado em tudo.
A Bela e a Fera sempre foi um dos meus filmes favoritos, então dá para imaginar como eu surtei de felicidade quando soube que Emma Watson seria a Bella. Não me importava com mais nada do elenco desde que soube que ela seria uma das minhas princesas Disney favoritas. Aí saíram os trailers, foi lançada a trilha sonora e (como eu sabia que seria) sai do cinema simplesmente encantada.


O filme tem algumas diferenças que não desmerecem em nada a história, pelo contrário, só acrescentam (e como eu anda não li a versão original desse conto, não posso afirmar, mas me pareceu que eles quiseram mesclar a versão da Disney com a história original). Sabemos mais sobre a mãe da Bella e os pais do príncipe (aliás, que cenas mais lindas). Uma coisa digna de nota é a hesitação de Lefou quando vê as maquinações de Gaston, como se somente nesses momentos ele percebesse o quando seu amigo podia ser bastante cruel.



Uma personagem surpresa, que você acha que não importa muito, mas só vê o significado dela depois e fica se perguntando como não percebeu antes. Não vou falar nada dela, só o nome: Agathe. Sobre o vestido de baile amarelo da Bella. Sim, eu já quero que a Jacqueline Durran leve o Oscar 2018 por melhor figurino. Como na versão live action da Cinderela, o vestido principal sofreu umas modificações, mas não teve problema algum, ficou deslumbrante.


Tem duas coisas que a gente duvida (bom, pelo menos eu fico assim) nesse tipo de adaptação é se vão conseguir com que os efeitos visuais façam jus ao colorido vibrante da versão da Disney. Só posso dizer que sim, fez, como fez!!!


A segunda coisa diz respeito a parte das músicas. Não entendo de música, mas não percebi ninguém desafinando, apesar de alguns comentários. E também, não vejo como isso pode desvalorizar o filme, porque eu acho muito mais legal ouvir os atores cantando. Gostei das novas músicas que incluíram no filme, e não curti muito quem canta a música tema (talvez por eu não ser fã nem da Ariana Grande nem do John Legend). Só não fiquei um tantinho mais decepcionada porque tem música da Celine Dion e Alan Menken está presente desde o início.
As cenas principais estão lá: a cena do baile (e o banho da Fera rsrsrsrs), a fuga e a perseguição dos lobos, a prisão de Maurice, a luta para defender o castelo, tudo muito bem feito e coreografado, dando a mesma sensação de quando vemos o filme da Disney. Elenco excelente, efeitos que encantam, trilha sonora que para variar me fez chorar, ou seja, não tenho nada a reclamar. Amei demais. E não vejo a hora de poder assistir de novo.

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