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10 de ago. de 2016

Doctor Who (Douglas Adams) – DL 2016


Título: Doctor Who: cidade da morte
Autor: Douglas Adams
Mês: Agosto
Tema: Ficção científica
Editora Suma de Letras, 271p.

Na Paris de 1979, o Doutor e Romana estão tentando aproveitar suas férias, quando percebem algum tipo de alteração no tempo. Ele não demora a identificar uma rachadura no espaço-tempo. Ao mesmo tempo, em outra parte da cidade, o conde Scarlioni está as voltas com o professor Kerensky enquanto este tenta concretizar uma experiência com o tempo. O professor não faz a mínima idéia da real intenção do conde em relação a viagem temporal que almeja. Com a ajuda do detetive Duggan, Doutor e Romana precisam impedir o conde de qualquer jeito, porque se falharem, a humanidade corre grande perigo.

Mais um livro sobre as aventuras de Doctor Who e sua acompanhante Romana. Cada vez que eu leio um livro sobre esse personagem, fico mais curiosa para ver essa série. Muita gente realmente já me indicou, mas é como eu vivo dizendo, preciso de uma nova vida para ver essa série desde o início. O legal destes livros (esse é o segundo que leio) é que sempre tem algo a ver com algum roteiro escrito para a série. Em 1979, quando a série era um grande sucesso (não se engane por esse verbo no passado, a série continua sendo um grande sucesso mundo afora), um dos redatores da série, David Fisher, escreveu um episódio sobre um conde e uma condessa que viajavam pelo tempo, manipulando-o para roubar obras de artes famosas. E o objetivo da vez é a Monalisa. Mas a crise pela qual o governo britânico passava na época e que estava levando os produtores a cortarem gastos teve que ser levada em conta, então eles esticaram o orçamento, fizeram com que Fisher e o editor de roteiros da série, Douglas Adams, se sentassem e reescrevessem o episódio quase na sua totalidade. O resultado foi um dos episódios mais vistos da série desde sua criação.
Sim, isso diz muita coisa e é só mais um pretexto para eu tomar vergonha na cara e começar a assistir. Enquanto isso não acontece, fico com os livros. No começo deste, fui me arrastando, mas depois peguei o ritmo. Não me canso da lógica do Doutor e confesso que estou adorando Romana e seu jeito de lidar com seu acompanhante muito mais excêntrico do que o normal para um Senhor do Tempo. O fato dela não entender muitas coisas do planeta Terra e seus humanos (como por exemplo, o conceito de arte) fazem da leitura uma maravilha. Completamente recomendado.

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