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8 de jun. de 2015

Villette, de Charlotte Brontë – DL do Tigre 2015


Tema: Capa alaranjada
Mês: Junho
Leitura do mês: Villette
Autora: Charlotte Brontë
Editora Pedrazul, 593p.

Luci Snowe é uma jovem inglesa que aos 23 anos não tem conhecidos e nem um meio de se manter. Ao viajar, ela consegue por “acidente” um emprego de babá em um pensionato francês. Mesmo sem saber nada da língua, Madame Beck a contrata, primeiro como preceptora de suas filhas, depois Lucy se torna professora de inglês. Apesar de ter que aturar coisas muito desagradáveis de Madame Beck, Lucy passa a gostar de sua patroa e até mesmo se afeiçoa a suas estudantes, exceto a Miss Ginevra Fanshawe, um “projeto de coquete”, jovem voluntariosa e materialista, que resolve brincar com as atenções que o médico John Graham lhe dispensa, quando na verdade ela está mesmo interessada no conde De Hamal. A vida de Lucy continua a mesma, sua inteligência e consciência da própria insignificância perante o mundo desperta a atenção de Monsieur Emanuel. Durante as férias, Lucy acaba se deprimindo por ficar sozinha no internato e sem saber acaba encontrando sua madrinha e seu filho. Feliz com o reencontro, ela também retoma relações com (não mais) pequena Paulina e seu pai, Monsieur De Bassompierre. As adversidades no caminho de Lucy não são poucas, mas os princípios inabaláveis da moça ajudam-na sempre.

Esse livro foi a minha primeira compra na editora Pedrazul. Tudo porque depois de ler Jane Eyre, também de Charlotte Brontë, eu fiquei com muito mais vontade de ler os livros das irmãs Brontë (exceto O morro dos ventos uivantes que eu odiei de todo o meu coração). Assim, quando a Pedrazul anunciou o lançamento, eu corri atrás. O acabamento é lindo, as ilustrações são perfeitas, a diagramação é uma das melhores que eu já vi. Eu só fui entender mais a introdução do livro depois que li ele todo. Um dos fatos mais importantes é que Villette é uma história autobiográfica, e através de Lucy Snowe e as dificuldades de sua vida, nós podemos entender um pouco da vida da própria Charlotte. Um clássico da literatura que eu recomendo para todos.

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