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22 de jun. de 2015

O teste (Joelle Charbonneau) – RC 2015


Título: O teste
Autora: Joelle Charbonneau
Mês: Junho
Tema: Ambientado no futuro
Editora Ùnica, 318p.

- O teste nem sempre é justo, nem sempre é correto.

Chegou o dia em que Malencia Vale, ou Cia, e os jovens da Colônia Cinco se formam. Todos eles esperam ser escolhidos para o teste, um programa das Nações Unificadas que seleciona os melhores e mais aptos recém-formados para freqüentarem a Universidade e, no futuro, se tornarem líderes promissores na construção do mundo pós-guerra. Poucas pessoas selecionadas no passado têm quaisquer informações para dar para os novatos, então quando Cia é selecionada, seu pai a aconselha e confessa certos sonhos... Desconfiada, ela segue em frente, percebendo desde o início as tramas e armadilhas do teste. Cia e todos os outros devem passar por cada etapa e evitar concorrentes trapaceiros e perigosos. Acima de tudo, ela deve se preparar para o terror que a aguarda no final do teste, Afinal, ela não gostaria de ler de tudo que aconteceu. Ou gostaria?

Como eu estou na moda das distopias (parece que ainda não aprendi com Jogos Vorazes e Divergente, mas enfim), tive que pegar a trilogia de Joelle Charbonneau para ler. Ainda não me arrependi porque esse início, apesar de traumatizante (afinal, é uma distopia), é promissor. A narrativa é completamente envolvente, apesar de no início eu ter mais arrastado a leitura do que outra coisa. Antes de começar a ler, eu ainda não havia entendido o símbolo que aparece na capa, me parecia completamente estranho, depois tudo se encaixa. Devo dizer que estou gostando de ver que as autoras das distopias que li até agora criaram protagonistas fortes e independentes que encaram as provações sem pensar duas vezes. Em um mundo onde as mulheres conseguem conquistar certos objetivos que antes só eram permitidos aos homens almejar, a literatura atual está revelando um leque de belos exemplos femininos jovens. A editora Única está se tornando uma das minhas editoras favoritas, primeiro com uma trilogia de contos de fadas “subversiva” e agora essa distopia que, apesar de estar seguindo os mesmos moldes das outras, consegue surpreender com do início ao fim.

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