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15 de mai. de 2015

Ana e o beijo francês (Stephanie Perkins) – RC 2015


Título: Ana e o beijo francês
Autora: Stephanie Perkins
Mês: Maio
Tema: Ambientado em um lugar que sempre quis conhecer
Editora Novo Conceito, 288p.

  Eles me deixaram. Meus pais realmente me deixaram! Na França! 

Anna Oliphant é filha de pais separados. Seu pai é um escritor de romances que ela acha horríveis e que só ficou rico porque os livros viraram filmes. Ela vive com sua mãe e seu meio-irmão Sean, tem um emprego que gosta e uma amiga baterista chamada Bridgette. Ela tem até um quase namorado, Toph. Ou seja, sua vida é uma maravilha, mas tudo vira de cabeça pra baixo quando, sem ser consultada, seu pai resolve que ela irá terminar seu ano escolar em um internato francês. Ok, é um colégio só para americanos em solo francês, mas ainda assim ela se apavora por que ela não conhece os costumes e do idioma ela só sabe “Oui”. 

  Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de voo. 

Sem saber mais o que pensar, depois de implorar para não ir, ela se vê sozinha na Cidade Luz. No início, Anna se sente perdida, mas acaba fazendo amigos, dentre eles Étienne St Clair, um simpático americano criado na Inglaterra. Ele tem namorada, e Anna tenta de tudo para não deixar o sentimento de amizade evoluir para algo mais, só que... 

Um livro muito, muito legal. Não esperava nada dele, além das coisas costumeiras de um livro chick-kit (romance, um draminha básico, alguma choradeira...). Me surpreendi, apesar de se encaixar na categoria, não vi nada de drama, mesmo que algumas pessoas que leiam possam ver drama no romance proibido entre amigos (onde qualquer coisa pode por tudo a perder, e a garota tenta ao máximo evitar que a história entre eles passe da amizade). Acima de tudo, a história é engraçada. E, caramba, Stephanie Perkins conseguiu com que eu me sentisse devidamente “ambientada”, esse foi o segundo livro cuja história em Paris me fez querer estar passando pelos mesmos lugares que Anna. A capa é uma gracinha, como na maioria dos livros que li da editora Novo Conceito. Não sei se irei ler a continuação, mas este valeu a pena.

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