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12 de jan. de 2015

A menina que navegou ao reino encantado (no barco que ela mesma fez), de Catherynne M. Valente – DL do Tigre 2015


Tema: Escrito por uma mulher
Mês: Janeiro
Leitura do mês: A menina que navegou ao reino encantado (no barco que ela mesma fez)
Autora: Catherynne M. Valente
Editora: Leya, 279 p.

Setembro é uma menina que vive praticamente sozinha. O pai é soldado e pariu para lutar na guerra, enquanto a mãe trabalha fora de casa. Quando o Vento Verde aparece para Setembro e a convida para conhecer o Reino Encantado, a menina aceita. Montada no Leopardo Voador, ela parte rumo ao desconhecido. Para entrar no Reino Encantado, Setembro tem que passar pelo Armário Entre Mundos e o Vento Verde não pode mais acompanhá-la. Sua chegada acontece em um momento complicado, pois todos lamentam o desaparecimento da amada rainha Malva e agora a Marquesa governa o reino com mãos de ferro. Setembro acaba ganhando uma “missão”, e em sua jornada ela conhece um draladoteca (filho de mãe dragão com pai biblioteca) chamado A-Até-L, ou Éle, que se torna seu companheiro. Juntos, eles conhecem outras pessoas e seres que se juntam a ela, dando uma nova forma a seu objetivo.

Eu consegui esse livro em uma troca, depois de fazer uma pesquisa rápida e ver que o gênero era fantasia. Não conhecia a autora nem tive nenhuma recomendação sobre o livro, além da boa pontuação no skoob, mesmo assim não sabia o que esperar. No início da leitura parecia que eu estava me arrastando, confundi algumas vezes os nomes de alguns personagens. Só quando chegou na parte do dragão que adora livros, Éle, eu comecei a gostar. Não é uma história ruim, só achei devagar, mas depois que você entra no ritmo da leitura, se encanta com todos os personagens, inclusive com a Marquesa. A capa também é uma beleza, e o melhor de tudo: o livro é ilustrado, e eu AMO livros ilustrados. Recomendo porque a história, apesar de parecer clichê, consegue prender a atenção com os desenhos e com a complexidade de seus personagens.

Um comentário:

  1. Parece interessante! Achei curioso o draladoteca e seu nome A-até-L, haha.

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