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6 de fev. de 2014

Helena de Tróia (Francesca Petrizzo) – DL 2014



Título: Helena de Tróia: memórias da mulher mais desejada do mundo
Autora: Francesca Petrizzo
Mês: Fevereiro
Tema: Romance histórico
Editora Lua de Papel, 207p.

Helena sempre se sentiu distante de todos. Sua irmã mais velha, Clitemnestra, a odeia e seus dois irmãos, Pólux e Castor, lhe são indiferentes. Sua infância é rica, como a de uma princesa, mas sua vida é vazia. Ela cresce sob o estigma da beleza, possuindo um nome de significado funesto. Tem a sorte de se apaixonar por alguém que também a ama, Diomedes, de Argos. Sua felicidade dura pouco, no entanto, pois após seu pai Tíndaro permitir o compromisso, Agamêmnon, rei de Micenas manda um emissário a Esparta.

Era uma ordem, a do grande rei. Uma ordem contra a qual não era possível rebelar-se. As saudações de minha irmã e todo seu afeto feriam como chicotadas. Viriam a Esparta somente para o casamento, não antes.

Assim, Helena de vê forçada a casar com Menelau, irmão de Agamêmnon. E sua infelicidade começa. Até que um príncipe de Tróia chamado Páris, aparece para saudar Menelau em nome de seu rei, Príamo. Alguma coisa no olhar dele chama sua atenção, algo que ela não viu em nenhum outro homem. Embriagada por um prazer que havia esquecido e por um amor que achava estar vivendo, Helena foge com Páris para Tróia. Uma decisão que trará conseqüências fatídicas para todos.

Esse livro é exatamente o que o subtítulo diz: as memórias de Helena, a mulher mais bela do mundo. Narrada em primeira pessoa, o livro mostra de uma maneira quase “real”, não romantizada, a vida daquela que é considerada a mulher mais bela já existente. Neste livro, a autora deixa a lenda de lado e traz à tona a mulher, com sentimentos e pensamentos, dona de vontade própria. Este livro, diferente de vários romances históricos, tem um toque mais ácido e feroz, sem muita baboseira romântica ou dramática. A capa já chama atenção, porque não retrata Helena como aquela lindeza loira com cachos de anjo. Só isso já foi suficiente para me levar a lê-lo. Vale muito a pena.

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