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11 de nov. de 2013

Jardim de inverno (Kristin Hannah)



Título: Jardim de Inverno
Autora: Kristin Hannah
Editora Novo Conceito, 416p.

Meredith e Nina nunca se deram bem com a mãe. Desde pequenas, perceberam que a mãe não as suportava, no entanto, é apaixonada pelo marido. Já adultas, Meredith é casada, tem duas filhas e cuida dos negócios que envolvem as plantações da família, enquanto Nina se formou em Jornalismo e, com uma câmera debaixo do braço, viaja pelo mundo procurando “a foto”. Ela tem um companheiro, Danny, e eles trabalham juntos, viajando para lugares inóspitos. Um inesperado telegrama faz com que Nina e Meredith se reúnam novamente: seu pai teve um ataque cardíaco e não está nada bem. Agora, elas precisam se unir para proporcionar aos últimos momentos de vida de seu pai um pouco de tranqüilidade. Ele teme que a distância e o desapego que existe entre mãe e filhas possam crescer com sua morte, apesar de Meredith e Nina garantirem que irão tomar conta da mãe. Agora, elas só têm uma a outra, o elo que as unia não existe mais, e assim, as irmãs tentam de todas as formas cumprir a promessa feita ao pai. Mas antes precisam aprender a lidar com sentimentos guardados lá no fundo de seus corações, ao mesmo tempo em que redescobrem o valor de uma história contada pela sua sempre fria e serena mãe.

Uma família quebrada, que precisa de conserto. Foi a primeira frase que me veio a cabeça enquanto lia esse livro. È uma história de amarguras, mágoas, recomeço, mas acima de tudo é uma história de família e de perdão. Não nego, lagrimei e chorei em algumas partes, e na cena de falecimento, parecia que eu estava perdendo o chão, a mesma sensação experimentada por Meredith quando percebe que o pai está morto. Simplesmente, não dá para não sentir que faz parte da história, não dá para fingir que não se sente quase sem ar também, tão intensa é a cena. Aliás, a história toda. Li o livro em uma tarde. Sinceramente, pensei que demoraria mais pra ler, mas acabei ficando tão envolvida que nem vi que já tinha chegado ao fim. Gostei por que a história, longe de me atrair de primeira, conseguiu me prender até o final. Recomendo.

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