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12 de set. de 2010

A menina que brincava com fogo - Trilogia Millenium (Stieg Larsson)


Título: A menina que brincava com fogo
Autor: Stieg Larsson
Editora Cia. das Letras, 608p.

“Em A menina que brincava com fogo, Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados.”

O segundo livro é melhor do que o primeiro. Solucionado o mistério do desaparecimento de Harriet Vanger, Lisbeth Salander se distancia de Mikael Blomkvist sem dar a menor explicação. A partir daqui, nós seguimos os seus passos, ao mesmo tempo em que a história do livro vai se desenvolvendo: tráfico de mulheres e prostituição. Como ainda não li o terceiro volume, esse é o mais forte. As pessoas ouvem falar sobre esse assunto, mas não entendem muito bem. Apesar de ficcional, a história do livro dá uma luz a esse crime, nos ajudando a entender como funciona e, no meu caso, a me enojar. É horrível. Mas o que esse assunto tem a ver com Lisbeth? Agora que eu já li, tudo. Mas mesmo no primeiro livro o leitor pode desconfiar, afinal, como eu disse, ela odeia violência contra mulher e nesse livro você descobre o que ela é capaz de fazer para acabar com um estuprador ou um homem que simplesmente maltratava mulheres. É um livro forte, mas bom. Esclarecedor e envolvente.

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