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15 de mai. de 2010

Melancia (Marian Keyes)



Título: Melancia
Autora: Marian Keyes
Editora BestBolso, 490p.

Acabei de ler há poucos minutos. E até agora não entendi o por quê desse nome. Não, tá bom, sendo honesta, a história explica no início o porquê do título (se você lendo para saber, eu não vou contar). Mas é tão rápido que eu nem... Tá bom, o significado dessa palavra, melancia, a meu ver é um ponto de partida na história. Mas acho que teria o mesmo desenvolvimento, seja com esse título, seja com outro. Enfim. Nem sei qual o fundamento desse meu questionamento. Vamos à leitura.
Divertidíssima. Uma mulher grávida abandonada pelo marido logo após dar a luz, sua volta a casa paterna, sua adaptação à nova vida e à condição de esposa abandonada e traída (sim, o cafajeste a abandona logo após o parto para viver com a amante, e isso eu posso falar porque está escrito na orelha do livro), sua falta de estímulo para viver e a tentativa de entender o que pode ter saido errado num relacionamento supostamente feliz (exatamente, ela era muito apaixonada pelo marido safado). Claire, depois de muita enrolação e auto-depreciação (odiei essas partes), tenta seguir com a vida e ser prática. Tem muita ajuda da família. Adorei as irmãs dela, Helen (a linda e louca) e Anna (a hippie). Seus pais e toda sua família suprimiram minha curiosidade sobre famílias irlandesas...
No meio do caminho, ela encontra um cara muito atraente e um pouco misterioso, Adam. Torci logo para ela arranjar um novo amor, mas a besta se sentia infiel ao marido traidor (pode isso? Era nessas horas que me dava muita raiva dela e de todas as mulheres que já foram ou são bestas por homem). Mesmo assim, começa um clima. Quando está acontecendo a tão esperada melhoria na vida dela, eis que o marido pede pra voltar, culpando ela pela traição dele (sim, isso eu também posso falar porque também está na orelha do livro, e eu quase morri de ódio). Mas isso ele faz suavemente, sem jogar nada na cara dela, com palavras doces, como se voltar com ela fosse um favor que ele estivesse prestando pro bem dela, e fez aumentar meu ódio por ele. Até ela perceber de que não deve cair nesse jogo, nem pelo bem de sua filha, ela quase enlouquece de tão confusa e acaba perdendo uma preciosa chance. E Adam? O que seria dele? Se não são seus amigos e amigos dele (o que foi mais legal, na minha opinião) a alertarem... Não vou contar o final, mas é como eu esperava.
O livro, o tempo todo, mostra algumas reminiscências dela. Por exemplo, elá está vivendo uma situação e logo lembra de alguma coisa que aconteceu antes muito semelhante ao que está acontecendo naquela hora. E nessas lembranças ela se perde. No início, achei meio chato, mas depois você se acostuma. Pra quem não gosta, pode ser chato. E as descrições que ela faz da família não são ruins, mas podem ser enfadonhas. A personagem é mais comum do que se pensa. Diálogos ótimos, parece que ela está na sua frente, falando com você.
Estava meio morrendo de vontade de ler esse livro desde que eu vi ele novinho em uma das bibliotecas da empresa em que estou estagiando. Foi só tirar minha carteirinha e pronto. O primeiro livro que emprestei. Na quarta passada. Agora essa semana. Terminei hoje. Adorei!

Um comentário:

  1. Natalie, meu nome é Adriana, acho que vc fez uma confusão! :)

    Olha, estamos montando o kit como no ano passado, porém temos que esperar a arte final ficar pronta para divulgarmos.

    aguarde novidades no blog.

    Adriana

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