Título: Inside the worlds of Star Wars Attack of the clones
Autor: Simon Beecroft
Mês: Maio
Tema: Letra I
Editora Doring Kindersley, 40p.
Sinopse: Produced in association with Lucasfilm, a complete guide to all
the incredible locations from Star Wars: Attack of the Clones includes views of
the two new planets, Coruscant and Kamino, as well as details about their
cities, cultures, people, and politics. 75,000 first printing.
Mais um livro sobre o making of de Star Wars, dessa vez do episódio II.
Como sempre, as artes são lindas, eu adoro esse tipo de livro. Os esboços e as
ideias por trás da criação dos locais e instrumentos do filme sempre conseguem
prender a atenção do fã de Star Wars. Indico.
This story happened a long time ago in a galaxy far, far away. It is already over. Nothing can be done to change it.
It is a story of love and loss, brotherhood and betrayal, courage and sacrifice and the death of dreams. It is a story of the blurred line
Between our best and our worst.
It is the story of the end of na age.
A strange thing about stories—
Though this all happened so long ago and so far away that words cannot describe the time or the distance, it is also happening right now.
Right here.
It is happening as you read these words.
This is how twenty-five millennia come to a close. Corruption and treachery have crushed a thousand years of peace. This is not just the end of a republic; night is falling on civilization itself.
This is the twilight of the Jedi.
The end starts now.
A República está por um fio. O sequestro televisivo do Cancelar
Palpatine leva Obi-Wan Kenobi e Anakin Skywalker ao encontro de Dookan, aprendiz
sith. O resgate é um sucesso e o chanceler já está de volta na capital, mas a
vida de Anakin começa a ficar mais complicada, pois Padmé surge com a notícia
de que está grávida. Quando mais um de seus sonhos premonitórios mostra Padmé
morrendo no parto, ele assume com mais certeza que não vai deixar a esposa
morrer. A partir daí, o promissor Jedi embarca numa descida cada vez mais sem
volta para o lado negro da Força...
A primeira coisa que eu tenho a dizer sobre esse livro é: a revelação que acontece nos primeiros capítulos teria um impacto daqueles se a trilogia prequel tivesse sido lançada primeiro, se a história toda tivesse começado do início, ao invés do meio. Apesar disso, eu aplaudo a forma de escrita do Matthew Stover porque a forma que ele constrói essas cenas iniciais até a revelação de quem é o mestre sith é MUITO boa.
Eu não quero falar muito sobre esse livro para não dar spoiler da novelização, mas aí você se pergunta: como dar spoiler de uma história que foi lançada no cinema há 20 anos? Simples. Toda novelização vem complementar o que foi mostrado no cinema, mas essa faz mais do que isso. O autor não só acrescenta cenas, ele adiciona camadas e mais camadas que mostram pensamentos e sentimentos, e como essa é a história da queda de Anakin Skywalker e ele é um personagem intenso reprimido, as partes com ele são muito mais... Mais.
Eu queria poder encher essa resenha de quotes, mas já que não posso, vou falar dos principais aqui: a percepção dos cidadãos sobre os Jedi que Stover soube, em poucas linhas, dar uma visão excelente (a diferença entre a percepção das crianças e dos adultos foi top); Anakin buscando os conselhos de Yoda sobre seus sonhos e percebendo a inutilidade da resposta do mestre (mostrando mais uma vez a falta de entendimento dele sobre o que estava acontecendo).
O que me pegou nessa novelização é como o Mat consegue colocar em palavras momentos que vimos no cinema e que nós sabemos explicar, mas a sensação é que faltam as palavras certas.
Quem lê esse livro, se ja viu os filmes e a série Clone Wars, sabe muito bem sobre as maquinações de Palpatine e como ele manipulou a opinião pública sobre os jedi. Mesmo assim, é bom ver que Mat consegue captar o tom da situação.
Voltando ao início porque eu tenho que falar. A história começa com o sequestro do chanceler por Grievous, um ato televisionado. Enquanto as crianças esperam pelos heróis glorificados Obi-Wan Kenobi e Anakin Skywalker que irão com certeza salvar o chanceler, os adultos nao tem tanta fé assim, porque eles sabem que no meio dos jedi, dentre esse grupo de heróicos comandantes de guerra, existem aqueles que trairam a República.
Some of the adults even whisper to themselves, They might have fallen.
Eu achei que ele ia detalhar a Ordem 66, mas não. Nessa descrição, ele é sucinto:
The order is given once. Its wave-front spreads to clone commanders on Kashyyyk and Felucia, Mygeeto and Tellanroaeg and every battlefront, every military installation, every hospital and rehab center and spaceport cantina in the galaxy.
Except for Coruscant.
On Coruscant, Order Sixty-Six is already being executed.
Outros cenas foram complementadas (e sim, essa parte da Padmé me destruiu):
So this is how liberty dies, she was saying to herself. With cheering, and applause.
“We can’t let this happen!” Bail lurched to his feet. “I have to get to
my pod—we can still enter a motion—”
"No.” Her hand seized his arm with astonishing strength, and for the first time since he’d arrived, she looked straight into his eyes.
“No, Bail, you can’t enter a motion. You can’t. Fang Zar has already been arrested, and
Tundra Dowmeia, and it won’t be long until the entire Delegation of the Two Thousand are declared enemies of the state. You stayed off that list for good reason; don’t add your name by what you do today.”
“But I can’t just stand byand watch—”
“You’re right. You can’t just watch. You have to vote for him.”
“What?”
“Bail, it’s the only way. It’s the only hope you have of remaining in a position to do anyone any good. Vote for Palpatine. Vote for the Empire. Make Mon Mothma vote for him, too. Be good little Senators. Mind your manners and keep your heads down. And keep doing... all those things we can’t talk about. All those things I can’t know. Promise me, Bail.”
“Padme, what you’re talking about—what we’re not talking about—it could take twenty years! Are you under suspicion? What are you going to do?”
“Don’t worry about me,” she said distantly. “I don’t know I’ll live that long.”
Existe uma cena que George Lucas se superou. Sem diálogo nenhum, só a angústia, incerteza, dúvida e desespero e conexão que existe entre dois personagens. E a descrição desse cena é uma das melhores partes do livro (a trilha sonora da cena é fantástica também):
His agony somehow became an invisible hand, stretching out through the Force, a hand that found her, far away, alone in her apartment in the dark, a hand that felt the silken softness of her skin and the sleek coils of her hair, a hand that dissolved into a field of pure energy, of pure feeling that reached inside her-
And now he felt her, really felt her in the Force, as though she could have been some kind of Jedi, too, but more than that: he felt a bond, a connection, deeper and more intimate that he'd ver had before with anyone, even Obi-Wan; for a precious eternal instant he was her... he was the beat of her heart and he was the motion of her lips and he was her soft words as though she spoke a prayer to the stars-
"I love you, Anakin. I am yours, in life, and in death, wherever you go, whatever you do, we will always be one. Never doubt me, my love. I am yours."
-and her purity and her passion and the truth of her love flowed into hum and through him and every atom of him screamed to the Force how can I let her die?
Esse trecho (entre aspas), que é uma lembrança de Padmé falando que ama Anakin, é linda e mostra o que muita gente até hoje, se recusa a tentar entender. Padmé era uma mulher apaixonada. Pelo seu trabalho na República, pelo marido, muita certa das próprias convicções. Então, quando ela vê que o homem que ela ama destruiu o trabalho da vida dela, desgastada pela guerra e pelo que ela está vendo que está acontecendo ao seu redor, não tem forças mais pra nada e perde a razão de viver. Pode ser só a minha interpretação dos eventos, pode ser só uma tentativa de justificar as decisões de George Lucas quanto a história, pode ser que eu não aguente mais tanta crítica a trilogia que eu adoro. O que eu vejo é que Matt consegue, e muito bem, explicar o destino da personagem mostrado no filme.
Voltando ao trecho que me deixou de coração partido: a fala de Padmé quando Palpatine declara a formação do imperio. Não tem como não sentir pena, porque não dá pra saber de a constatação dela tem a ver com o sonho do marido (visões que ela já viu que se tornam reais) ou porque é algo que ela sente mesmo, vendo que o marido tem uma ligação muito forte com o agora imperador e que ambos destruíram tudo que ela lutou a vida toda para manter (e ela nem sabe ainda de tudo que foi feito).
De longe, a melhor novelização de Star Wars. No aniversário de 20 anos de lançamento de A vingança dos sith (foi em 19 de maio), não podia ser outra a leitura no mês de Star Wars. Muito recomendado.
De um lado, existe seu
“trabalho” de contrabandista, do outro existe
a sua (recém-descoberta) vocação para líder rebelde, e Han Solo não sabe para
onde vai. Apesar de não querer se envolver na luta contra o império, ele
percebe que pode ajudar Leia, mas também surge a oportunidade que ele esperou a
vida toda: participar da corrida espacial Dragon Void. O que ele escolhe? Só
lendo para saber.
Han Solo não é meu personagem favorito
de Star Wars, mas eu gosto muito das interações entre ele e Leia, são muito
divertidas. Foi esse um dos motivos que me levou a comprar essa hq. Valeu
porque a história é boa e eu adoro qualquer coisa que complemente os espaços da
história dos Skywalker entre cada filme. Estava guardado na estante há anos,
finalmente lido.
Título: Empire strikes back from a certain point of view
Mês: Maio
Tema: Um livro de contos
Editora Del Rey, 544p.
Em 1980, foi lançado o segundo filme da trilogia que mudaria o cinema. Star
Wars: o império contra ataca completou 40 anos em 2020 e em comemoração, foi
lançado um livro com 40 contos escritos por 40 autores, com histórias das mais
variadas, sob os pontos de vistas mais inusitados, de personagens que você
sequer imaginaria que fosse levado em consideração para que uma história sobre
ele fosse contada.
Como o primeiro livro, eu adorei esse. Dessa vez, os personagens que são
mostrados aqui são mais variados que da primeira vez. Exemplos: o tauntaun que
acompanha Han Solo, o wampa que ataca Luke (e esse conto deixa um gosto amargo
na boca quando se lê o conto seguinte, sobre o tauntaun fêmea que Han leva com
ele), o oficial imperial que Vader sufoca até a morte, o imperial que vai até a
câmara de Vader (esse foi muito interessante). Claro que Yoda e Obi-Wan também
aparecem, mas eu gostei mais desse livro porque tem mais histórias dos
imperiais. Muito indicado.
Mais uma curiosidade do mundo dos livros. Essa eu achei no blog Prateleira de cima, da bibliotecária Karin Paredes. Um texto bonito que enaltece os livros,
criado por Vera L. Stefanov, diretora do SINBIESP.
Título: Holocaust: the events and their impact on real people
Autora: Angela Gluck Wood
Mês: Abril
Tema: Letra H
Editora DK Children, 192p.
Em janeiro de 2025, o campo de concentração de Auschwitz completou 80
anos de sua liberação. Esse livro explica o contexto social e político que
levou ao Holocausto. Desde a ascensão de Hitler ao poder até sua queda, e os
acontecimentos no meio disso: os ataques aos judeus, a segregação em várias
partes do mundo até o início das deportações para os campos de concentração,
como era a vida das pessoas nesses lugares, as pequenas resistências, o que
acontecia no mundo afora durante a II Guerra Mundial e depois do fim dela. Os
relatos dos sobreviventes sobre os horrores que viveram e que (não)
querem/tentam/conseguem esquecer por conta dos parentes perdidos e como eles
conseguiram levantar a cabeça e continuar.
Mais uma leitura apropriada para o ano. Mesmo depois de tanto tempo
passado, cada leitura sobre o holocausto faz o assunto se tornar cada vez mais
pertinente. É o “nunca esquecer para não se repetir”. Os relatos das vítimas
sobreviventes são sempre os mais pesados de ler, na minha opinião,
principalmente quando na época se tratavam de crianças. Esse livro é objetivo,
traça uma reta de acontecimentos do início ao fim da guerra e o depois. A parte
mais interessante é sobre os julgamentos de Nuremberg, gostaria de mais livros
em português detalhando esse acontecimento, que talvez seja o julgamento de
guerra mais importante do século XX. Leitura muito educativa que vale muito a
pena.
Título: The great Gatsby: the essential graphic novel
Autor: Ted Adams
Mês: Abril
Tema: Letra G
Editora Clover Press, 176p.
Sinopse: An all-new faithful and beautifully illustrated graphic novel
adaptation of F. Scott Fitzgerald’s classic novel, The Great Gatsby. Adapted by
Ted Adams (The Island of Doctor Moreau) and illustrated by Jorge Coelho (Loki,
Rocket Raccoon). Whether you already love the book or are experiencing it for
the first time, we’ve got you covered. It’s all here, the roaring ‘20s in all
its glory –the decadent parties, the gangsters, the car crashes, the love
triangle, and so much more. Young and old can appreciate the dedication of
veteran comic creators, Adams and Coelho, as they adapt this American classic
story into the classic American art form of comics. “So we beat on, boats
against the current, borne back ceaselessly into the past.”
Como em 2025 O grande Gatsby faz 100 anos de aniversário de
publicação, não podia ser outra a escolha de leitura. Eu gostei muito dos
traços dos artistas, mesmo que agora toda versão desse livro que eu leia, eu
faça isso com a imagem do DiCaprio na cabeça. Indicado.
Em abril, quem completa 100 anos é o clássico
de F. Scott Fitzgerald. Um livro que só alcançou popularidade nas décadas de
40-50, hoje é tido como grande clássico literário.
Os 100 documentos mais importantes do mundo. Código de Hamurabi, Kama
Sutra, Magna Carta, as Bíblias de Gutenberg e do Rei James, a carta de
Cristovão Colombo e os diários de viagem de Fernando Magalhães, as notações de
Leonardo Da Vinci, o Primeiro Folio de Shakespeare, as notas de Charles Darwin,
o tratado de Versailles, o documento de abdicação de Edward VIII e mais outros
vários documentos que fazem parte da história do mundo. O autor faz um pequeno
resumo da história de cada documento, e o livro ainda traz imagens dos
documentos reais.
Sem dúvida, uma das melhores leituras do ano. Eu achei que seria uma
leitura chata, mas o autor é conciso ao narrar a história do que estava por
trás da criação de cada documento, e as imagens são muito bonitas. Alguns
documentos eu nem sabia da existência, outros foi bom descobrir mais sobre.
Simplesmente adorei.
Sinopse: Donald corre atrás de um papagaio para recuperar o segredo do
cofre do Tio Patinhas – e, caso falhe, o quaquilionário ficará sem um tostão.
Na sequência, um cientista louco rapta Donald e os meninos, arrastando-os para
o deserto com o objetivo de descobrir uma cidade perdida, ignorando o perigo à
espreita dentro dela. De volta ao lar, é Tempo de Férias, uma das melhores
aventuras de Barks, na qual Donald enfrenta o fogo que devasta a floresta para
salvar seus sobrinhos e a própria vida! E não é só! São mais de 200 páginas de
surpresas, diversão, humor e aventura com as melhores histórias em quadrinhos,
comentadas pelos maiores especialistas no assunto.
O volume cinco dessa coleção de histórias de Dona Rosa não perde em nada
paramos outros. Histórias divertidas, algumas eu até já conhecia de gibis
antigos lidos quando eu era criança. Eu adoro as histórias do Pato Donald então
sou suspeita para falar, mas sim, diverte muito. Recomendo.
Sinopse: It’s no secret, but we are judged by our bookshelves. We learn to read at
na early age, and as we grow older we shed our beloved books for new ones. But
some of us surround ourselves with books. We collect them, decorate with them,
are inspired by them, and treat our books as sacred objects. In this
lighthearted collection of one- and two-page comics, writer-artist Grant Snider
explores bookishness in all its forms, and the love of writing and reading,
building on the beloved literary comics featured on his website, Incidental
Comics. With a striking package including a die-cut cover, I Will Judge You
By Your Bookshelf is the perfect gift for bookworms of all ages.
Um daqueles livros que você descobre na internet quando está procurando
por outra coisa, foi exatamente o caso desse. Na verdade, é uma hq que fala dos
livros que podem ser encontrados na sua estante e de que forma você é “julgada”
por ter eles, que tipo de leitor você é por conta disso, de uma forma muito
humorada. Foi uma leitura leve, uma boa pedida par ler no mês do leitor.
Título: Flowers of fire: The inside story of South Korea’s Feminist
movement and what it means for women’s rights worldwide
Autora: Hawon Jung
Mês: Março
Tema: Letra F
Editora BenBella Books, 304p.
And that was how South Korea’s #MeToo movement
began.
Sinopse: Na eye-opening firsthand account of the ongoing and
trailblazing feminist movement in South Korea—one that the world should be
watching.
Since the beginning of the #MeToo movement, tens of thousands of people
in South Korea have taken to the street, and many more brave individuals took a
stand, to end a decades-long abortion ban and bring down powerful men accused
of sexual misconduct—including a popular presidential contender.
South Korean
feminists know that the revolution has been a long time coming, between battles
against its own patriarchal society as well as challenging stereotypes of
docile Asian women in the Western imagination.
Now, author Hawon Jung will show the rest of the world that these women
are no delicate flowers—they are trailblazing flames. Flowers of Fire takes the
reader into the trenches of this fight for equality, following along as South
Korean activists march on the streets, navigate public and private spaces where
spycam porn crimes are rampant, and share tips and tricks with each other as
they learn how to protect themselves from harassment and how to push
authorities to act.
Jung, the former Seoul correspondent for the AFP, draws on her
on-the-ground reporting and interviews with many women who became activists and
leaders, from the elite prosecutor who ignited the country’s #MeToo movement to
the young women who led the war against non-consensual photography. Their
stories, though long overlooked in the West, mirror realities that women across
the world are all too familiar with: threats of defamation lawsuits to silence
victims of assault, tech-based sexual abuse, and criminal justice systems where
victims’ voices are often met with suspicion and abusers’ downfalls are met
with sympathy. These are the issues at the heart of their #MeToo movement, and
South Korean women have fought against them vigorously—and with extraordinary
success. In Flowers of Fire, Jung illuminates the strength and tenacity of
these women, too often sidelined in global conversations about feminism and
gender equality.
Seo Ji-Hyun e seu trabalho na promotoria (ela foi a primeira mulher
nessa posição) no distrito de Hongseong e de que forma terminou é a história com
a qual Hawong Jung escolhe iniciar seu livro. Sua denúncia de assédio e as
consequências de escolher denunciar em uma Coréia do Sul ainda majoritariamente
machista, onde casos de abuso e assédio sexual são flagrantemente varridos para
baixo do tapete e as vítimas não recebem nenhum tipo de justiça, é o primeiro
caso que é tratado no livro. O feminismo ainda é um assunto mal visto no país,
mesmo depois do boom do movimento #MeToo, então fiquei feliz de ver a
sensibilidade da autora ao abordar essas questões. Os relatos são difíceis de
ler e a falta de punição concreta é revoltante, mas eu gostei de ver a parceria
e o apoio entre as mulheres vítimas. Um livro excelente que vale cada minuto da
leitura.
Sinopse: Pulitzer Prize–winning literary
critic Michiko Kakutani shares 100 personal, thought-provoking essays about
books that have mattered to her and that help illuminate the world we live in
today—with beautiful illustrations throughout.
In the introduction to her new collection of essays, Ex Libris: 100+ Books to
Read and Reread, Michiko Kakutani writes: “In a world riven by political and
social divisions, literature can connect people across time zones and zip
codes, across cultures and religions, national boundaries and historical eras.
It can give us an understanding of lives very different from our own, and a
sense of the shared joys and losses of human experience.”
Readers will discover novels and memoirs by some of the most gifted writers
working today; favorite classics worth reading or rereading; and nonfiction
works, both old and new, that illuminate our social and political landscape and
some of today’s most pressing issues, from climate change to medicine to the
consequences of digital innovation. There are essential works in American history
(The Federalist Papers, The Writings and Speeches of Martin Luther King, Jr.);
books that address timely cultural dynamics (Elizabeth Kolbert’s The Sixth
Extinction, Daniel J. Boorstin’s The Image, Margaret Atwood’s The Handmaid’s
Tale); classics of children’s literature (the Harry Potter novels, Where the
Wild Things Are); and novels by acclaimed contemporary writers like Don
DeLillo, William Gibson, Chimamanda Ngozi Adichie, and Ian McEwan.
With richly detailed illustrations by lettering artist Dana Tanamachi that
evoke vintage bookplates, Ex Libris is an impassioned reminder of why reading
matters more than ever.
Esse livro é uma preciosidade! Primeiro que eu achei que seria um livro
falando sobre ex-libris, mas quando fui ver, acaba que é melhor ainda. Além da
própria diagramação que é simplesmente linda e tem um acabamento primoroso, eu
também gostei da escolha dos autores e das obras que o autor aborda aqui. A
primeira melhor leitura do ano, muito recomendado.
Ella é uma jovem sonhadora, alegre e de coração bom que não muda sua
natureza apesar das tragédias que aconteceram em sua vida. Primeiro perde sua
mãe, depois seu pai, então passa a viver em sua própria casa como empregada de
sua madrasta e meia-irmãs, que não mostram a jovem nenhuma consideração. Quando
seu pedido de ir ao baile do príncipe é recusado e seu vestido rasgado, sua
fada madrinha aparece para ajudar Ella, agora Cinderella (apelido das meia-irmãs
para a jovem, que passa a dormir perto da lareira para se esquentar e tem o
resto coberto de cinzas, cinder) a rever o jovem aprendiz Kit, que ela conheceu
na floresta e não sabe que é o príncipe...
A novelização do MELHOR live action da Disney. 10 anos e vários live
actions depois, Cinderela continua sendo o melhor filme dessa nova leva de
adaptações da Disney. O elenco, o cenário, A CENA DO BAILE, o tom de romance e
diversão, absolutamente tudo no filme é perfeito.
A novelização complementa
algumas partes do filme e mostra um pouco mais do encanto de Kit pela jovem que
ele encontra na floresta. Esse mês de março, o filme faz 10 anos de lançamento,
então eu fui atrás da novelização (porque todos os livros actions da Disney tem
livro, então esse tinha que ter também). Já está na lista de melhores leituras
do ano.
Shaun Bythell inicia seu livro, que vai de fevereiro de um ano a
fevereiro do outro (o livro foi escrito em 2014), com a premissa de que
qualquer pessoa que resolva se tornar livreiro deve pensar duas vezes. Ao longo
de um ano, ele escreve sobre seu dia-a-dia na The Bookshop, a maior loja de
livros de segunda mão da Escócia. Sua lida com as pessoas contratadas para
trabalhar com ele, a relação com clientes (às vezes nem clientes, só pessoas
que entravam na livraria para nada), como funcionava o negócio da compra de
livros usados. Um diário muito bem humorado sobre a vida de um livreiro.
Para começo de conversa, antes de ter esse livro em mãos, eu esperei
muita coisa dele. Nenhuma chegou perto do que eu vi que ele realmente era
quando enfim comecei a ler. Isso não é uma crítica, pelo contrário. Usando um
tom irônico e divertido, Shaun fala sobre sua decisão de comprar sua livraria
de livros de segunda mão, das pessoas que o ajudaram a mantê-la e, melhor de
tudo, dos clientes, essas eram sempre as partes mais engraçadas. Recomendo.
No mês em que se comemora o Dia do Bibliotecário, vale ressaltar aqui um
conjunto de 5 leis elaboradas por Ranganathan.
Para quem não sabe, Shiyali Ramamrita Ranganathan foi um matemático e
bibliotecário indiano que fez grandes contribuições ao estudo e trabalho do
bibliotecário.
Um profissional muito
capaz, ele começa a estudar Biblioteconomia visando o trabalho e a melhoria da
biblioteca da Universidade de Madras, onde já trabalhava como professor.
Além de criar as leis
que levam seu nome, ele deixou de contribuição para a Biblioteconomia:
* Três níveis de
distinção em que trabalham os classificacionistas (quem elabora os sistemas de
classificação) e classificadores (quem aplica os sistemas), sendo eles: nível
das ideias (conceitos), nível do léxico (expressão verbal dos conceitos) e o
nível de fixação dos conceitos em formas abstratas.
*A abordagem
analítico-sintética para a identificação dos assuntos.
*Estabeleceu dezoito
princípios que podem ser considerados como um instrumento para avaliação de
sistemas de classificação.
Eu nunca falei especificamente aqui sobre isso, só mencionei em algumas
postagens de resenhas, mas sou bibliotecária. Eu sempre estou atrás de
curiosidades sobre a profissão, e achei que seria bacana um post sobre esse
assunto, já que as leis de Ranganathan foi um das primeiras coisas que conheci
no curso. Suas leis servem como instrumento para a prática da Biblioteconomia.
Sinopse: Uma
criança muito talentosa com uma família normal, com problemas comuns. Essa
criança cresceu e se transforma na princesa do pop. Com uma carreira de
sucesso, Britney Spears também experimentou o lado ruim da fama, lidando com entrevistadores
misóginos e paparazzis invasores. Cada aspecto de sua vida pessoal e
profissional virava manchete e era criticado. Até o dia em que sua família
resolveu tomar as rédeas da situação, o que resultou para Britney em mais de
uma década tendo que acatar toda e qualquer decisão que tomassem para a vida
dela, sem antes a consultarem. Isso tudo teve fim em 2021, quando ela mesma
expôs em uma corte, perante uma juíza, tudo pelo que passou.
Finalmente!! Desde que essa biografia foi lançada, ficou
na minha lista de desejos. Eu vi os documentários sobre a carreira da Britney,
desde seu início no mundo da música, passando pela tutela imposta pela sua
família até o momento em que a decisão judicial de libertar Britney entrega a
ela os direitos sobre sua vida novamente. Então, estava louca para saber da
história toda pela boca da própria. A forma que Britney escolheu falar da
própria vida é leve, mesmo quando é sobre os problemas sérios. Uma das melhores
biografias que já li.
Em 2025, alguns autores também comemoram
aniversários. Estando vivos ou mesmo após falecidos, vale a pena comemorar aqueles
que marcaram a literatura mundial.
Título: Discovering her art: Women
Artists and Their Masterpieces
Autoras: Jean Leibowitz e Lisa Labanca
Rogers
Mês: Fevereiro
Tema: Letra D
Editora Chicago Review Press, 208p.
Sinopse: Discover Her Art invites young art lovers and artists to learn
about painting through the lives and masterpieces of 24 women from the 16th to
the 20th century. In each chapter, readers arrive at a masterwork, explore it
with na artist’s eye, and learn about the painter’s remarkable life and the
inspirations behind her work. Young artists will discover how these 24 amazing
women used composition, color, value, shape, and line in paintings that range
from highly realistic to fully abstract. Hands-on exercises encourage readers
to create their own art! Whether you love to make art or just look at it, you
will enjoy discovering the great work of these women artists.
Um livro excelente sobre artistas mulheres, algumas que eu nunca tinha
ouvido falar. Além de trazer biografias sobre as artistas, também fala das
inspirações e das formas de composição delas. Amei os exercícios sugeridos, se
tivesse algum talento para pintura e desenho, juro que tentava alguma coisa.
Leitura recomendada.
Hercule Poirot recebe uma carta desafiando-o
a desvendar um crime. O detetive pensa que pode ser tanto uma brincadeira
quando um aviso real, mesmo assim fica alerta. Eis que o crime acontece, e a
medida que ele tanta solucionar o primeiro, ele recebe outra carta e um segundo
crime acontece. E mais uma vez e mais uma. O que eles tem em comum? Os nomes
das vítimas seguem as letras na ordem alfabética. A solução começa a fazer
sentido na cabeça do detetive, mesmo que isso não consiga impedir um novo
crime...
Uma leitura envolvente, como todos os outros
da autora que li até agora. E como sempre, eu acho que descobri o culpado só para
no final ser surpreendida. Pior de tudo, de todos os livros da Christie com seus
criminosos e razões para prática do crime, a motivação do criminoso desse é,
simplesmente, patética (por falta de palavra melhor). Pelo menos foi o que eu
achei. De qualquer forma, foi uma boa leitura, recomendo.
Título: Cobra Kai – a saga karatê kid continua: a história de Johnny
Autor:
Denton J. Tipton
Mês: Fevereiro
Tema: Um livro que não comece com artigo
Editora
Excelsior, 96p.
Johnny Lawrence era um garoto metido a bad boy, que não aceitou
dispensado pela namorada e começa a infernizar o novo amigo dela, Daniel
Larusso. A competição entre os dois só acaba em um torneio de karatê. Para
Daniel, que venceu, trouxe não só um troféu, mas vários aprendizados que ele
levou para a vida. Para Johnny, a derrota no karatê foi o início de várias
derrotas na vida pessoal e profissional. Adulto e buscando uma nova direção, ele
reabre o dojo onde treinou, Cobra Kai. A partir daí, uma antiga rivalidade
acorda...
Esse livro foi escolhido especificamente para o mês de fevereiro pelo
único motivo de que a série Cobra Kai se encerra agora (aliás, os últimos
episódios estrearam ontem). Sem dúvida, uma das melhores séries que já vi, que
conseguiu equilibrar a dose certa de nostalgia (afinal, Karatê Kid) com
elementos e personagens novos. Eu simplesmente amei que a série focou no Johnny,
essa HQ traz os acontecimentos do filme de forma resumida, mostrando o que levou
ao Johnny que vemos na série. Adorei.
Sinopse: Um romance ilustrado irresistível e bem-humorado baseado no
livro preferido dos Bridgertons.
A extravagante aventura A Srta. Butterworth e o barão louco já apareceu
em várias obras de Julia Quinn e encantou alguns de seus personagens mais
amados. Agora você também vai poder ler essa deliciosa história de amor e
perigo.
Depois que quase toda sua família é tragicamente dizimada pela peste,
Priscilla Butterworth só pode contar com a mãe e a avó. Mas uma série de
infortúnios acaba separando-a também das duas.
Mandada para viver com uma tia malvada, a jovem é forçada a trabalhar
sem parar, até que não consegue mais suportar e foge, iniciando uma jornada
cheia de reviravoltas. Agora Priscilla terá que usar toda a sua inteligência
para sobreviver a diversas enrascadas, sem imaginar que uma delas colocará em
seu caminho o amor de sua vida, o barão “louco”.
Ilustrada por Violet Charles e contada na voz inconfundível de Julia
Quinn, esta animada comédia ambientada no século XIX certamente vai conquistar
os leitores de hoje.
Desde que lançou, eu fiquei curiosa para ler. A febre Bridgerton não me
pegou, apesar de eu gostar do pouco que vi da série e de também ter gostado dos
dois livros que li. Mas eu fiquei curiosa sobre esse “livro dentro de um livro”.
O fato de ter sido ilustrado pela falecida irmã da autora, confesso, também
despertou minha curiosidade. A história é muito engraçada, eu ri bastante, mas
fiquei pensando que, se fosse só pela ilustração, eu não teria curtido, achei o
desenho... incomum, por falta de palavra melhor. No mês em que se comemora o
dia dos namorados no país de uma das maiores escritoras de romance atuais,
achei que esse livro seria uma boa pedida.
Tema: Um livro com história que se passe no Brasil
Editora Rocco, 152p.
Sinopse: Gabi decide passar o carnaval com as primas no Recife: praias,
música, amigos, sol, diversão... A receita ideal para Gabriela curar a dor de
cotovelo depois de ver o ex-namorado beijando uma garota. Para falar a verdade,
ela nem gostava mais dele, e era capaz de enumerar seus defeitos sem
pestanejar; mas vê-lo assim aos beijos mexeu com o coração da menina. Decidida
a esquecer o ex de uma vez, Gabi faz as malas e deixa o Rio para uma semana de
muita curtição no Nordeste. Ela só não contava com a possibilidade de se
apaixonar de verdade em pleno Carnaval!
Carnaval conta a história de Gabi, Felipe, Pedro, Juju e Bel, e de um
Carnaval inesquecível emoldurado pelas belezas de Pernambuco. Em meio a festas
animadas, shows, esticadas até Porto de Galinhas e deliciosos mergulhos e
banhos de piscina, Gabi acaba se envolvendo com Pedro, um garoto superfofo e
gente boa. Mas quem vai mexer de verdade com o coração da menina é Felipe, pena
que ele não esteja solteiro...
Apesar das confusões à vista, a química entre Gabi e Felipe é mais
forte, e os dois vivem um intenso amor de carnaval. Mas será que esse amor tem
chances de sobreviver ao tempo e à distância, quando a quarta-feira de cinzas
chegar, e com ela os últimos dias da viagem de Gabi?
Carnaval é um romance juvenil com o qual qualquer adolescente vai se
identificar.
Uma leitura leve, simples, que mostra um romance de carnaval tão intenso
quanto breve. Mas esse é o destino desses romances de “ocasião”, com eu chamo.
Li em uma hora, o tempo todo tentando adivinhar se o relacionamento duraria
além do carnaval, se Gabi iria se decidir... Enfim, livro divertido, perfeito
para o mês do carnaval.
Em 2025, alguns autores e livros completam
alguma década de lançamento. Para comemorar esses aniversários, elaborei alguns
outros jogos de palavras que serão postados no decorrer do ano. As respostas de
todos saem em dezembro.
A primeira obra a receber parabéns é A rainha
vermelha, o primeiro livro da série homônima da Victoria Aveyard, completando
10 anos.
Título: Book towns: forty five paradises
of the printed word
Autor: Alex Johnson
Mês: Janeiro
Tema: Letra B
Editora Frances Lincoln, 192p.
De pequenas cidades e vilas mundo
agora, profissionais do livro como livreiros, curadores e editores se juntaram
para não deixar morrer o gosto pelo livro de papel. Neste livro se reúne esse
conjunto de entusiastas, que começaram a se movimentar na década de 60 e que
atuam até hoje. No início, o objetivo dessas book towns era de encorajar um
turismo sustentável e movimentar a economia de cidades que sofreram com
problemas econômicos. Além disso, essas pequenas comunidades do livro buscavam
aumentar o gosto pelo livro de papel em uma sociedade que cada vez mais preza
pelo eletrônico. Um guia perfeito para amantes do livro.
Um livro maravilhoso, repleto de
fotografias e imagens de livrarias em várias cidades do mundo. Mais
especificamente, 55 cidades que abrigam livrarias pequenas e aconchegantes, com
seus festivais literários. O autor fala da origem dos locais e como eles
ajudaram a melhorar suas comunidades, atraindo turistas e oferecendo variados destinos
de viagem. Eu amei cada minuto da leitura e já tenho uma lista pronta (mais
uma) de locais que gostaria de viajar para conhecer.
Título: The art of Star Wars Episode II: Attack of The clones
Autor: Mark Cotta Vaz
Mês: Janeiro
Tema: Letra A
Editora Del Rey, 224p.
Sinopse: For more than twenty-five years, the visual
brilliance of the Star Wars films has captivated audiences far and wide. From
lush words to intricate landscapes, from lavish costumes to amazing creatures,
the Star Wars design artists have pioneered the technological revolution, while
never surrendering the dazzling sense of wonder.
Filled with stunning examples of beautiful, never-before-seen movie artwork,
The Art of Star Wars: Episode II Attack of the Clones takes us through an takes
us through an incredible gallery of astonishing images. As an added bonus, this
volume features the exclusive illustrated screenplay, as well as:
• More than 500 extraordinary illustrations—including sketches, costume designs, set pieces, models, and brilliant full-color paintings
• An in-depth look at the amazing new creatures introduced in Episode II
• Fascinating behind-the-scenes accounts and anecdotes related by the artists
themselves
• Magnificent visuals of exotic new planets, exciting new spacecraft, and
dramatic new characters such as Jango Fett, Count Dooku, and Jedi Luminara
Unduli
• Thrilling movie poster art art created especially for Star Wars: Episode II
Attack of the Clones
Experience the Lucasfilm magic with visuals more striking than ever before, and
become one of the first to witness the worlds and the wizardry of Star Wars:
Episode II Attack of the Clones.
Mais um livro que tenho guardado aqui
faz tempo. O episódio II da trilogia prequel de Star Wars gera muita discussão
ainda hoje entre os fãs, mas é um dos que eu mais gosto, pelo simples motivo de
mostrar mais Padmé Amidala e Naboo, um dos cenários mais lindos da trilogia. O
livro que descreve a criação dos figurinos, lugares, objetos não deixa nada a
desejar, pelo contrário. Recomendado.
Título: Abridged classics: Brief summaries of books you were supposed to read but probably didn’t
Autor: John Atkinson
Mês: Janeiro
Tema: Um livro com menos de 200 páginas
Editora Harper, 160p.
Uma coleção de pequenos resumos de
algumas das obras clássicas mais notáveis da literatura mundial. As obras são
descritas da maneira mais breve possível, sendo acompanhadas de ilustrações
coloridas irreverentes que mostram, de forma muito engraçada, exatamente do que
se trata a história.
Eu encontrei esse ebook de graça e li
bem rápido. Apesar de ter mais de 100 páginas, dá para ler bem rápido. Eu me
diverti, é impressionante quando às vezes se luta para encontrar as palavras
certas para resumir um livro, enquanto neste o autor usa poucas palavras que
descrevem sem delongas a história exata. Um exemplo? A descrição de Macbeth:
"Old ladies convince a guy to ruin
Scotland.”
Quer me dizer que o resumo de Moby Dick
não é preciso? 😂 As ilustrações são divertidas também.
Não é um livro pretensioso, mas cumpre o que promete. Uma leitura leve,
recomendada.
Carter e Sadie Kane partem em busca das
três partes do Livro de Rá, mas a Casa da Vida, uma organização de magos
egípcios, vai tentar impedir os gêmeos a qualquer custo. Com a ajuda de amigos magos
iniciantes e de alguns deuses, os adolescentes precisam acordar o Deus do Sol, Ra,
que ninguém sabe onde está e nunca conseguiu acordar. Só assim eles tem uma
chance contra Apófis, o Deus do Caos.
Eu gosto mais das Crônicas dos Kane do que da série do Percy Jackson. Quando descobri essas graphic novels dos livros, fiquei curiosa para ler e, como o primeiro volume, o segundo não decepciona em nada. O colorido das imagens é bem vivo, você precisa apreciar esse fato, mesmo que não goste do traço do desenho, tem que fazer jus as cores quase brilhantes, ideais já que tudo que associamos ao Egito tem dourado e brilho.
Eu também gostei da representação dos
deuses egípcios. No mês em que se instituiu o mês da história em quadrinhos,
essa graphic novel foi a minha primeira escolha. Muito recomendada.
Mike continua em sua missão de impedir os
jogadores e o Endgame. Ele percebe que não vai conseguir nada através do diálogo,
e que violência vai ser necessária, apesar de não gostar das medidas que
precisa tomar. A situação já está fervilhando, já que o mundo assiste ao sequestro
dos atletas olímpicos em Munique. Enquanto John está com uma vontade insana de acabar
com os jogadores custe o que custar, Mike hesita... No fim dessa caçada, só um
sai com vida.
O fim dos ebooks dessa trilogia. O
grupo de Mike já era, de uma forma ou outra, acabaram todos mortos para cumprir
essa missão de impedir os jogadores. Mas o final do conto mostra que ainda tem
mais coisa para acontecer. Como não lembro do segundo volume da trilogia, não
lembro se algo nesse ebook já podia ser previsto, mas de qualquer forma o final
me deixou um bem curiosa pra saber o que acontece no terceiro livro. Pena que a
publicação do último livro foi cancelada no Brasil. De qualquer forma, eu
indico, é uma distopia bem louca e intensa.