A história essa: durante a Guerra Civil americana, a Sra. March e suas quatro filhas Meg, Jo, Beth e Amy vivem como podem, com suas tarefas domésticas diárias e tentando lidar com a falta do pai. Meg gosta de luxo, Jo adora ler, Beth é a mais bondosa e Amy gosta de arte. As mulherzinhas fazem amizade com Laurie e seu avô, o Sr. Lawrence, e tem o tempo dividido entre o cuidado com a casa e o aprendizado de valores morais importantes. Um grande amigo das quatro, Laurie se apaixona por Jo, mas ela não pensa nesses assuntos. Quando uma grave doença lança uma sombra sobre a quietude da família, a união que existe entre as mulherzinhas as ajudam a suportar tudo.
Essa série é um primor. Não sei como eu só a descobri agora. Faz tempo que eu estava precisando de uma com esse teor leve e divertido (desde que acabou Downton Abbey, na verdade). Eu li esse livro faz um tempo e me encantei pela história.
Já vi gente falando que o elenco falha em passar para o telespectador aquela doçura das personagens do livro, mas isso não é verdade. Tem nomes de peso, como Dame Angela Lansbury (a não-muito-tolerável Tia March), Sir Michael Gambon (o vizinho benevolente Mr. Laurence) e Emily Watson (Marmee March).
As não tão conhecidas Willa Fitzgerald (Meg), Kathryn Newton (Amy), Maya Hawke (Jo) e Annes Elwy (Beth) conseguem captar o tom de cada uma das personagens principais, mas foi Jonah Hauer-King (Laurie) que me encantou mesmo. As tentativas de romance com Jo são sempre fofas e adoráveis.
A história toca em temas universais, e talvez por isso seja um livro que encante até hoje (eu voltei a ler depois da série) mesmo que algumas coisas tenham sido mudadas. A trilha sonora, composta por Andrew Bird, é perfeita (principalmente na cena entre Laurie e Jo). Eu adorei. Assistir essa série foi um bálsamo muito bem vindo. Indico completamente.