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25 de mai. de 2016

A vida antes de Legend (Marie Lu) – DL L&T 2016


Título: A vida antes de Legend
Autora: Marie Lu
Mês: Maio
Tema: Distopia
Editora Rocco, 64p.

Três anos antes do acontecimento de Legend, Day observa no telão o juramento diário e as notícias, que incluem a entrada de June na Universidade Drake. Quando ele mais uma vez está na tentativa de roubar suprimentos, acaba sendo descoberto por uma garota, mas ela parece ser legal e não o prende. Ela faz uma oferta de trabalho e ele aceita para não ser preso, mas Charlie (a menina) também quer outra coisa...O trabalho é bom, Day faz amizade com Charlie e tudo parece muito melhor para o garoto do que jamais foi. Enquanto isso, June começa seu primeiro dia na universidade não de forma muito boa, reagindo a provocação de um aluno que, pelo que parece, é só um valentão metido. Apesar de se meter em problemas logo no primeiro dia, acaba sendo incluída em uma turma adiantada.

Uma história bem curtinha, li bem rápido. Vale a pena saber mais sobre a vida de Day e June, mesmo que seja só um pequeno fragmento dela. Como o conto fala de coisas que aconteceram antes de Legend, não faz diferença ler antes ou depois da trilogia. Só para lembrar, esse conto esta disponível somente em formato digital.

23 de mai. de 2016

Como eu era antes de você (Jojo Moyes) – IDY 2016



Título: Como eu era antes de você
Autora: Jojo Moyes
Mês: Maio
Tema: Recomendado
Editora Intrínseca, 318p.

Louisa Clark tem 26 anos e está desempregada. Com poucas qualificações além de saber servir chá, ela só quer voltar a trabalhar, e acaba se candidatando a uma vaga de acompanhante de um deficiente físico. O pagamento é excelente, e com a família passando por uma situação economicamente difícil, ela não tem muita escolha. O homem em questão é Will Traynor, 35 anos, cuja vida, segundo ele, terminou quando foi atropelado há dois anos atrás. De modo irascível e temperamento difícil, Will de início rejeita todas as tentativas de Louisa se aproximar, mas aos poucos, ela vai conseguindo entender seu jeito de ser. O choque de descobrir o verdadeiro motivo pelo qual seu contrato é de somente seis meses faz com que Louisa tente de todas as formas fazer Will se interessar mais em viver, mesmo que não seja a vida que ele havia planejado.

Mais um livro que fez eu pagar minha boca. O interesse surgiu no início do ano quando o primeiro trailer da adaptação foi lançado. Vi por pura curiosidade, afinal, parte do elenco conheci de outros filmes e séries. Adorei. Aí fui atrás do livro. Comprei e fiquei louca pra ler, mas achei que podia encaixá-lo em alguma categoria dos desafios desse ano. AMEI! Foi difícil esperar para finalmente ler, mas valeu a pena. Parece que tudo que eu disser aqui, todo mundo já disse, mas eu tenho que dizer: que história mais linda! E triste. E emocionante. Levei dois dias pra ler e sim, já sabia o final, mas é incrível como, mesmo assim, ainda esperei por coisa diferente. Chorei tanto que fiquei com uma dor de cabeça horrível. Uma coisa que me tocou bastante foi como ambos se tornaram necessários para a vida um do outro, mesmo por tão pouco tempo (mesmo que Will não tenha mudado de idéia, ele conseguiu ter uma vida mais alegre no tempo em que conviveu com Louisa, enquanto ela percebeu que podia ter muito mais do que a vida simples que ela pensava que teria). Amei demais, e apesar de ter me feito chorar até a exaustão, sei que é um dos livros do gênero que eu sempre irei ter vontade de reler.

21 de mai. de 2016

Novos lançamentos de (e sobre) Harry Potter


Fiquem felizes comigo, fãs de Harry Potter! As editoras Little, Brown and Company e Scholastic confirmaram que o roteiro do filme Animais fantásticos & onde habitam será lançado como livro em novembro, logo após a estréia da adaptação.


Já em 2017, serão lançadas novas edições de Harry Poter e a Pedra Filosofal, além do roteiro da peça Harry Potter and the Cursed Child, cujo enredo será ambientado na vida de Harry Potter 19 anos depois dos acontecimentos de Relíquias da Morte.
Como se não bastasse, Animais Fantásticos, Quadribol através dos séculos e Os contos de Beedle, o bardo também ganharão novas edições.

20 de mai. de 2016

Manual do império (Daniel Wallace) – RC 2016


Título: Manual do império
Autor: Daniel Wallace
Mês: Maio
Tema: Que estão falando
Editora Bertrand Brasil, 160p.

A guerra foi vencida, os jedis foram extintos e Palpatine é o imperador da galáxia. Seus oficiais de alto escalão registraram no Manual do império desde a história do império até sua doutrina, passando pela política, as táticas e soldados, falando sobre relatos de missões e documentos para os comandantes recém promovidos. O livro também contém anotações irônicas de integrantes da Aliança Rebelde.

Livro muito legal de ler. Não lembro se faz parte ou não do cânone, mas isso não importa muito, ele é como um daqueles guias que remetem a temas e assuntos dos livros (no caso, dos filmes) principais. A diagramação do livro é linda, e mesmo que você seja daqueles que só querem os livros tidos agora como oficiais, esse manual (assim como os outros que ainda vou ler, não duvido) é essencial. A melhor coisa desse livro são as anotações feitas por Leia, Luke, Hans e outros integrantes da Aliança Rebelde, contradizendo, na maior parte das vezes com cinismo, a propaganda feita pelos relatos no livro. Adorei, completamente recomendado.

18 de mai. de 2016

Lua, lobos e cerrado (André Tressoldi) – RC 2016



Título: Lua, lobos e cerrado
Autor: André Tressoldi
Mês: Maio
Tema: Autor que descobriu em 2015
Editora Novo Século, 327p.

Jobster está acompanhando um grupo de estudiosos pelo cerrado mato-grossense. Eduardo, o doutorando a quem a pesquisa sobre marsupiais pertence,a professora Olga, o motorista Otávio e Madeleine, que parece mais ser uma acompanhante de Eduardo do que outra coisa, se embrenham no cerrado a trabalho, mas logo na primeira noite são atacados por criaturas estranhas que eles só conseguem definir como sendo lobisomens. Toda noite eles são atacados e quase mortos, até receberem uma ajuda inesperada e, na trilha de fuga, acabam indo parar em uma cidade mágica e escondida pelo tempo, e descobrem a verdade por trás dos lobisomens do cerrado e seus guardiões.

Esse livro não é nada do que eu pensei que seria, o que foi bom, porque quando eu comecei a ler, achei a história meio arrastada. A partir do capítulo 6, a história começa a melhorar porque tem mais ação. Gostei do modo como o autor apresenta os lobisomens, gostei de ter um “tipo” de lobisomem para cada fase da lua. Também curti bastante a criação de uma cidade escondida com ares de cidade do século XVIII. História muito boa, recomendo.

17 de mai. de 2016

Lançamentos: C.S. Lewis e Charlotte Brontë

Esse mês foram anunciados dois lançamentos ótimos: The Chronicles of Narnia official colouring book, o livro de colorir do mundo fantástico de Nárnia, criado por C.S. Lewis, que está chegando pela editora WMF Martins Fontes.


O segundo livro é Villette, de Charlotte Brontë, pela editora Martin Claret. Em formato brochura, previsto para sair no segundo semestre de 2016. Quem se recorda, eu já li e fiz a resenha da edição publicada pela editora Pedrazul.

16 de mai. de 2016

Endgame (James Frey e Nils Johnson-Shelton) – RC 2016


Título: Endgame: o chamado
Autores: James Frey e Nils Johnson-Shelton
Mês: Maio
Tema: Primeiro livro de nova série
Editora Intrínseca, 502p.

Eles são doze jovens jogadores, descendentes das linhagens ancestrais que foram responsáveis pela formação da humanidade como conhecemos hoje. Desde essa época, os jogadores vem se preparando e passando adiante sua missão. As linhagens existiram em segredo por dez mil anos, cada jogador sendo treinado para dominar um assunto: idiomas, história, uso de armas, disfarce e por aí vai. Quando um meteoro atinge os doze pontos do planeta Terra em que os atuais jogadores se encontram, eles percebem que seu momento chegou. Alguns comemoram, como o turco Marcus, enquanto outros lamentam, como a americana Sarah. Sua missão é: achar três chaves que estão espalhadas pelo planeta. As regras são: não tem regras. Eles devem usar seus talentos, bons e maus, para conseguir. Só um vence.

Esse livro não foi exatamente o que eu achava. Na verdade, é uma mistura de Jogos Vorazes (onde todo mundo sai morrendo) com Os legados de Lórien (que fala de extraterrestres e seres assim). A leitura flui bastante, o legal é que os autores não se perdem em detalhes ou grandes descrições, o que já uma marca deles (dá pra ver isso em A torre invisível, de Nils Johnson-Shelton, e na série sobre os lorienos, do James Frey), e é excelente, principalmente porque o livro tem 500 páginas. Fiquei presa do início ao fim, não consegui largar, de tão viciante que a história se torna. E sim, mesmo sabendo que o objetivo é todos morrerem e só sobrar um jogador, as mortes te pegam de surpresa (uma em particular, até agora não consigo aceitar bem). Muito ansiosa para ler o segundo.

13 de mai. de 2016

Gatos, fios-dentais e amassos (Louise Rennison) – RC 2016


Título: Gatos, fios-dentais e amassos
Autora: Louise Rennison
Mês: Maio
Tema: Já viu o filme, mas não leu o livro
Editora Rocco, 194p.

Georgia é uma adolescente que está passando por todas as transformações que acontecem nesse período da vida. Além de ter que lidar com tantas mudanças biológicas, ela não aceita que seus pais não queiram dar a ela a privacidade que ela deseja, além de ter que aturar um tio que acha que ela ainda é criança, uma irmãzinha pentelha e um gato maluco. Quando ela conhece Robbie, logo se apaixona, mas ele tem namorada. Ao mesmo tempo, sua melhor amiga Jas está saindo com o irmão de Robbie, Tom, mas Georgia convence Jas que Tom não é bom o suficiente para ela. E pior, Robbie descobre. Além disso, o pai dela vai se mudar para a Nova Zelândia e quer levar a família junto. Confusões hilariantes, a iminente partida para Nova Zelândia e claro, a namorada brega de Robbie, deixam Georgia no maior estado de loucura juvenil.

Eu descobri esse filme ano passado. Gostei bastante, depois me toquei que era a adaptação do primeiro livro de uma série que há muito tempo eu estava atrás. Li, ri muito e adorei. Georgia é totalmente louca, ela é uma adolescente do tipo Mia Thermopolis (protagonista da série Diário da Princesa, de Meg Cabot), que acha que o mundo está contra ela e seus problema em não arranjar um namorado. Algumas coisas mudam e personagens são cortados, o que é sempre natural em uma adaptação, mas neste caso, nada que comprometa a história. As mesmas gargalhadas que dei vendo filme, soltei lendo o livro. Muito recomendado.

11 de mai. de 2016

Prata, terra & lua cheia (Felipe Castilho) – DL 2016


Título: Prata, terra & lua cheia
Autor: Felipe Castilho
Mês: Maio
Tema: Capa azul
Editora Gutenberg, 270p.

Anderson voltou a sua vida normal. Após um dia de rotina escolar, ele chega em casa e recebe a notícia de que seu pai recebeu uma oferta de trabalho que poderia ser muito boa para a família, que está passando por uma fase de vacas magras, se não fosse pelo fato do futuro chefe ser Wagner Rios. Irritados com a tentativa de Anderson em convencê-los que aceitar essa oferta não é uma boa idéia, seus pais resolvem enviá-lo para um acampamento de correção para jovens problemáticos. O que Anderson logo percebe é que esse tal acampamento é, na verdade, um disfarce da Organização para que ele possa participar da competição entre organizações secretas que acontece de tempos em tempos na ilha mágica flutuante chamada Anistia, um pedaço de terra que foi separado do continente pelo Grande Caipora e por Iara, a senhora das águas, depois de um conflito sangrento entre nativos e invasores, muitos séculos atrás. O que eles ninguém sabe é que Wagner Rios também se encaminha para a ilha com objetivos bastante malignos. Agora Anderson e seus amigos terão que lidar não somente com seu inimigo declarado, mas também os problemas trazidos pela lua cheia...

Na verdade, eu não tenho muito o que falar sobre esse livro porque faltam palavras para descrever o quanto eu amei essa continuação, do mesmo jeito que amei o primeiro livro. Incrível que eu achei que somente o primeiro fosse me surpreender, mas não, o segundo também. O Felipe tem o dom de escrever certas cenas que fazem você imaginá-la acontecendo na sua frente, exatamente como se fosse uma cena de filme. Pensei que somente o primeiro livro conseguiria fazer isso, mas me enganei.


Essa história é fantástica. Ansiosa para ler terceiro livro da série.

9 de mai. de 2016

Príncipe William (Randi Reisfeld) – DL 2016


Título: Príncipe William: o garoto que será rei
Autora: Randi Reisfeld
Mês: Maio
Tema: Rosto humano na capa
Editora Manole, 138p.

O solteiro mais cobiçado do mundo (ou ao menos era até se casar com Kate Middleton em 2011), Príncipe William de Gales, filho do Príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra, e da Princesa Diana, a mulher mais fotografada do mundo. Aos 16 anos, William era como qualquer outro jovem de sua idade, tirando o fato de seus pais serem famosos: gostava de rock, de ir ao cinema, de fast food, e acima de tudo, gosta de privacidade. Ele e seu irmão, Harry, tiveram (e ainda tem) que lidar com a fama indesejada de várias formas. No entanto, William é mais cobrado, pois um dia ele será rei.

Eu achei sinceramente que essa biografia não seria muito diferente das que eu já li sobre o príncipe William. De certa forma, não tem muito fato novo, o que eu espantei foi o fato de ser uma biografia lançada logo depois do falecimento de sua mãe. Diferente das biografias e documentários mais atuais, em que os autores focam no seu relacionamento com sua mulher, a duquesa Catherine, esse livro é legal porque foca na infância e adolescência de William. Um livro pequeno que proporciona uma leitura rápida. Recomendo para quem gosta de biografia sobre a realeza inglesa.

6 de mai. de 2016

A estrela que nunca vai se apagar (Esther Earl, Lori Earl, Wayne Earl) – DL 2016


Título: A estrela que nunca vai se apagar
Autores: Esther Earl, Lori Earl, Wayne Earl
Mês: Maio
Tema: Drama
Editora Intrínseca, 448p.

Esther Grace Earl tinha doze anos quando foi diagnosticada com câncer de tireóide. Lutando por quatro anos, ela falece aos 16 anos, em 2010, mas sua mensagem de força e coragem permanece até hoje. Generosa e alto astral mesmo nos piores momentos de desgaste que a doença lhe causava, Esther conseguiu servir de inspiração para os seguidores de seu vlog e dos grupos online dos quais fazia parte. Seus desenhos, cartas e textos mostram uma menina cheia de vida e esperança, que não desistiu de viver até o fim.

Emocionante. Não dá pra definir de outro jeito. Eu soube desse livro na onde do lançamento do filme A culpa é das estrelas, e quando soube desse livro, fiquei com vontade de ler, mesmo sabendo que iria me emocionar e chorar. Mas acabei deixando pra depois e depois e depois... E aí surgiu a chance de ler agora para o desafio. Uma biografia maravilhosa, rica em sentimentos, da própria Esther e dos que estiveram do lado dela durante sua vida. Amei e recomendo.

5 de mai. de 2016

Capitão América: Guerra Civil (2016)


Com certeza um dos melhores filmes do ano!
Capitão América: Guerra Civil mostra o super-herói favorito de todos (e digo isso por causa da quantidade de gente que vi sendo #TeamCap) na liderança dos Vingadores para proteger a humanidade. Mas um sério incidente faz com que a pressão política para que exista um maior controle do grupo de super-heróis cresça, e assim eles se dividem entre os que aceitam, como O Homem de Ferro, e os que não querem perder a chance de fazer suas próprias escolhas, como o Capitão América. O aparecimento de Bucky Barnes leva a uma ruptura ainda mais séria entre os dois amigos.

Para começo de conversa, eu não consigo mais ver esses filmes da Marvel como meros filmes para entreter. Chega a ser irritante sair do cinema depois de ver um filme com uma carga emocional tão forte como esse ser reduzido a “um bom filme de super herói” e só, como ouvi gente falando. Não dá para pensar isso, seja fã dos quadrinhos ou não. Simplesmente não dá.
Claro, o filme tem muita ação e pancadaria, efeitos visuais e humor também. Mas a reflexão que impõe (porquê impõe sim!) sobre a realidade que nós vivemos é muito forte. Tanto sobre política quanto sobre questões éticas e morais, família e amizade.

“A nossa própria força incita desafio. Desafio incita conflito. E conflito ... gera catástrofe. Supervisão não é algo a ser descartado de cara.”

Outra coisa que eu não entendo de jeito nenhum é como as pessoas conseguiram escolher entre #TeamCap e #TeamStark. Confesso que, no início do filme, quando pela ótica do político dava para se ter uma perspectiva da destruição que os Vingadores causam mesmo tentando salvar vidas, achei que assinar o tal tratado seria uma boa, e me irritei com Steve por se recusar em aceitar o documento (mesmo concordando com o fato de que “todos tem direito de fazer escolhas, mesmo quando erradas ou causem desgraças”). Mais tarde, fiquei com raiva do Stark, que mesmo aceitando assinar o acordo, acabou prejudicando os amigos e por ter feito o que fez com Wanda (mesmo com a desculpa de que era para protegê-la dos outros e os outros dela). Depois de ficar com raiva dos dois e mais tarde perceber que ambos tinham suas razões, foi que me toquei de que não faz sentido ser #team nenhum. E é isso que eu estou gostando nestes filmes. Além das frases para reflexão (“Quando você consegue fazer as coisas que consigo e você nada faz, a culpa é sua” – essa veio do Homem-Aranha), as motivações dos personagens fazem com que você acabe olhando para eles de outra forma, até mesmo justificando suas ações (sim, eu fiz isso com Zemo, como faço nos livros de George R.R. Martin, onde a complexidade de caráter é tão grande que você simplesmente não consegue só odiar ou só amar um personagem).

“O império derrubado por inimigos pode se reerguer. Mas o império que desmorona de dentro pra fora, não.”

O que dizer dessa frase? Se você quer acabar com alguma coisa, tem que começar por dentro. Isso pode acontecer em todos os aspectos da vida de uma pessoa que não dá nem pra se aprofundar muito se não eu não termino essa resenha :P
Adorei a volta de Bucky, e apesar da parte final ter conseguido me surpreender, lá no início, com aquela missão de 1991, a semente da certeza já tinha sido plantada. Só aí fui entender a divisão entre Steve e Tony e, novamente, a complexidade de Bucky (por ter sido transformado em uma máquina de matar, mesmo sem querer) chama atenção para as reflexões do filme. Um fato interessante: apesar do filme centrar sua atenção em Tony cada vez mais culpado (o que dá pra entender), Steve sempre sendo o herói (o que acaba sendo meio irritante, mas a motivação de tentar salvar o amigo, sua única ligação viva com sua vida anterior acaba diminuindo a irritação),e Bucky (talvez tenha começado seu caminho redentor, não sei, não li os quadrinhos), os outros não desapontam: Viúva Negra, Homem-Formiga, Homem-Aranha (a cena do “Pirralho!”, uma das melhores), Wanda e Visão (que eu já estava querendo shippar), Pantera Negra, Gavião, Máquina de Combate, Falcão e... Pantera Negra (eu o considero o “ladrão de cena”), que conseguiu ter seu próprio arco narrativo.


Uma coisa muito legal é que na hora da luta mesmo, cada um deles tem em seu oponente aquele que com quem tem uma “ligação” mais forte, o que fez todo o sentido e mostra o significado entre se virar contra alguém contra quem se tem muito em comum (Wanda contra Visão, Pantera Negra contra Bucky, etc). Claro, o filme não é perfeito, mas consegue mostrar tudo sem correr com nada, ele estabelece a história e continua com ela fazendo sentido do início ao fim, o que é difícil em franquias cinematográficas. Capitão América: Guerra Civil, mais do que um blockbuster, é um filme que convida o debate sobre terrorismo, focando na família, na amizade, na solidão, e acima de tudo, na fina divisão entre justiça e vingança.

4 de mai. de 2016

Feitiço (Sarah Pinborough) – DL 2016


Título: Feitiço
Autora: Sarah Pinborough
Mês: Maio
Tema: Baseado em contos de fadas
Editora Única, 243p.

Cinderela é órfã de mãe e sua madrasta só tem olhos para as filhas. Seu pai não vê a situação injusta em que sua filha vive. Enquanto Rose, sua meia irmã sempre vai para as festas, Cinderela nunca pode, pois a renda familiar não permite gastos excessivos. Quando o rei anuncia dois dias de bailes para o qual todas as jovens são convidadas, pois o príncipe precisa escolher uma noiva, Cinderela mais uma vez se ressente de não poder ir. Então sua fada madrinha aparece e lhe concede o desejo de ir aos bailes, garantindo que ela irá se casar com o príncipe, mas pedindo algo em troca. Depois que estiver no palácio, ela deve procurar nos quartos e relatar ao cocheiro, que é o empregado da fada, o que encontrar. E assim acontece. A jovem conquista o príncipe, ao mesmo tempo em que prejudica Rose. Arrependida mas também feliz, sua fantasia logo começa a ruir, pois Cinderela logo percebe que seu príncipe não é tão encantado assim, e que nem sempre vale a pena passar por cima dos sentimentos alheios e viver de sonhos.

Adorei. Li em uma tarde, de tão agoniada que fiquei esperando que final teria essa versão da Cinderela. A surpresa se deveu ao fato de que eu não imaginava que seria uma continuação de Veneno. Não que comece exatamente de onde parou, para o leitor atento (que não foi o meu caso rsrsrs), dá para perceber quem é quem do meio do livro. Eu só fui notar quem era o príncipe da Cinderela quando ele se trancou no quarto misterioso, aí consegui perceber o que a fada madrinha queria tanto que Cinderela encontrasse no palácio. A junção de contos de fadas e a nova caracterização de alguns personagens clássicos, como a Branca de Neve, a Rainha Má e a própria Madrasta da Cinderela são os grandes trunfos dessa série. Não vejo a hora de ler o terceiro.