Tema: Filme ou livro
Mês: Março
Leitura do mês: A invenção de Hugo Cabret
Autor: Brian Selznick
Editora SM, 533p.
Hugo Cabret vive na estação de trem, cuidando dos relógios, como seu tio ensinou. Ele é pego pelo dono da loja de brinquedos roubando e quase se vê acuado, acaba mostrando seu caderno de anotações. O velho tira dele o caderno e o enxota. De volta em seu lar (ou o que ele chama assim), um quartinho construído para o pessoal que dirigia a estação de trem onde ele vivia com o tio desaparecido, ele vê o dono da loja indo embora e o segue, pedindo o caderno de volta. A sobrinha dele vê tudo e promete devolver o caderno. De volta ao seu quartinho, Hugo para em frente ao homem mecânico, lembrando do dia em que o pai o descobriu no museu onde trabalhava. Nos dias seguintes, ele vai atrás do velho de novo, esperando recuperar seu caderno, até o velho se cansar e lhe dar um emprego na loja. Ele aceita e a convivência entre os dois melhora. Isabelle, a sobrinha, devolve o caderno para Hugo, o que faz o velho acusar o menino de roubo. Ele foge, Isabelle vai atrás dele e Hugo percebe que a chave que a menina traz pendurada no pescoço fará o homem mecânico funcionar. Hugo acha que o boneco, ao funcionar, pode lhe escrever uma mensagem deixada por seu pai. Mas o que está escrito na folha de papel é outro nome, e leva Hugo e Isabelle a se meterem em várias enrascadas para descobrir mais sobre o autômato e seu inventor.
Eu vi esse filme só para ler esse livro, por causa do desafio. O que me fez mesmo gostar da história foi o livro, pois foi escrito como se fosse um filme antigo, em preto e branco, com legendadas no meio das imagens para mostrar o que acontecia. Na verdade, eu chamo esse livro de “um filme antigo impresso em forma de livro”. A história toda gira em torno de uma invenção esquecida de Georges Méliès: o autômato, o que eu achei bem impressionante. As ilustrações são como desenhos, muito bonitas. Valeu cada minuto de leitura. Recomendo. E o filme também.