Páginas

20 de ago. de 2012

Fazendo meu filme 1 (Paula Pimenta)


Título: Fazendo meu filme 1: a estréia de Fani
Autora: Paula Pimenta
Editora Gutemberg, 327p.

Estefânia, ou como ela prefere, Fani é uma adolescente normal, louca por filmes (sua coleção de DVDs é invejável), tem grandes amigos, e é apaixonada pelo professor de biologia. No segundo ano, ela tem a chance de fazer um intercâmbio. Mas Leo, seu melhor amigo, não demonstra muito entusiasmo pela idéia. Do nada, ele se afasta de Fani e começa a andar (e namorar) com Vanessa, uma colega antipática. Fani estranha a mudança, mas não fala nada por achar que ela não tem culpa de nada. O dia da prova de seleção para o intercâmbio chega e Fani pensa que se deu mal, mas fica surpresa quando descobre que foi aprovada. A partir daí começam os preparativos para sua viagem a Inglaterra. Ao mesmo tempo, Fani descobre o verdadeiro caráter de seu professor e precisa lidar com o sentimento especial recém descoberto por Leo. Será que ela vai ter tempo de se declarar antes de viajar? E Leo, será que ele ainda sente o mesmo? 

FINALMENTE!!!! Faz muito tempo que só ouço falar maravilhas dos livros de Paula Pimenta, mas só agora conseguir ler o primeiro dos quatro sobre Fani. O que eu posso dizer? Adorei a história. Ninguém exagera quando dizem que a Paula é a nossa Meg Cabot. Da mesma forma que a escritora americana, Paula Pimenta consegue fazer com que nós, leitoras, voltemos no tempo. Fani é muito divertida, e suas confusões sentimentais me fizeram lembrar a mesma época da minha vida. Mal posso esperar para ler os outros.

Arte da capa – trilogia Jogos Vorazes


Achei esse artigo durante um momento “nada pra fazer”. Sempre fui meio curiosa sobre as capas de livros, porque é inegável que elas são um dos principais fatores que me levam a olhar para um livro em uma estante abarrotada. Com Jogos Vorazes não foi diferente. A capa me intrigou assim que vi os livros e, ok, eu vi o filme antes do livro, então descobri logo o papel principal do tordo na história. Mas mesmo quem não leu o livro ou viu o filme, percebe que aquele pássaro tem alguma coisa a ver com o enredo, já que ele aparece nas três capas. Então, foi legal saber como surgiu a idéia para as imagens. O artista Tim O’Brien, em 2008, publicou em seu blog a arte conceitual até o resultado final da capa da trilogia. Quem quiser dar uma olhadinha, é só clicar abaixo. 



Micaela & Marie (Luciane Rangel)


Título: Micaela & Marie
Autora: Luciane Rangel

Micaela se muda para a Espanha para cursar a faculdade. Recentemente, ela havia terminado um relacionamento conveniente e quis dar uma geral na própria vida. Ela conhece Marie, uma jovem estudante irlandesa obcecada com questões ambientais (o fato de sempre jogar no lixo que encontra no chão faz com que Micaela a considere uma quase psicótica pelo assunto). Marie é a primeira a reconhecer Micaela como uma guardiã e tenta se tornar amiga dela, mas Mic é muito fechada e no início não permite uma aproximação. Marie não desiste, no entanto, e começa a intrigar a outra com seu jeito bem humorado e extrovertido. O fato de Marie namorar garotas a surpreende no início, mas não é algo que faz com que ela se afaste, pelo contrário. À medida que elas conhecem melhor, Mic também percebe que Marie é uma mulher linda, mas só após ela declarar o que sente é que Mic também percebe o verdadeiro caráter do sentimento que tem pela irlandesa. O relacionamento avança, mas o desafio está por vir, pois cada uma ainda precisa se assumir perante suas famílias. 

Após ler Guardians volume 1, eu já sabia das conseqüências dessa atitude delas. Ainda que só mencionando esse fato no primeiro livro da trilogia Guardians, Luciane mostra o que acontece quando Maire e Micaela resolvem assumir para todos que estão juntas. Mas foi só lendo este livro que percebi a amplitude desse ato, e o quanto elas sofreram (meu estômago enrolou nas cenas em que elas se abrem para suas famílias e não pude deixar de morrer de pena de Micaela). Considerando o mundo em que vivemos, quando muitos homossexuais sofrem preconceito, o livro consegue demonstrar o que acontece quando as famílias não aceitam a orientação sexual de seus jovens. Não sei se eu estou simplesmente querendo ver o que não existe, mas talvez a história contenha uma mensagem subliminar de “não ao preconceito”. E novamente, parabéns a Luciane Rangel, uma escritora jovem de livros para jovens, por conseguir abordar um tema polêmico como esse de maneira simples e desprovida de preconceitos.

7 de ago. de 2012

Os arquivos perdidos (Pittacus Lore)


Título: Os arquivos perdidos: os legados da número Seis
Autor: Pittacus Lore
Editora Intrínseca, 66p.

A número Seis e sua cêpan Katarina vivem de cidade em cidade, tentando passar desapercebidas, fazendo de tudo para não chamar atenção para si mesmas. Nesse meio tempo, katarina treina Seis em combate e estratégia, enquanto seus legados não se desenvolvem. Por duas vezes, elas encontram mogadorianos em seu caminho, no entanto, não tem tanta sorte para escapar na segunda vez. Tudo porque Seis cai na armadilha dos mogs. Sua perna já havia doido com a ardência da primeira cicatriz uma vez, e assim ela soube que o número Um estava morto. Quando ela e Katarina vêem em um blog a mensagem: “Nove, agora oito. O restante de vocês está por ai?”. Ansiosa para conhecer outra pessoa de seu grupo de nove refugiados de Lorien, Seis responde a mensagem. Logo em seguida, mais uma cicatriz surge em seu tornozelo e ela percebe que Dois morreu e que os mogs a encontraram. Elas fogem, mas os mogs a encontram. Ela assiste a morte de sua cêpan, passa por vários métodos e tentativas de assassinato e descobre um de seus legados. Algumas partes da história de Seis são reveladas em O Poder dos Seis, no entanto, esse livro conta com muito mais detalhes, até o momento em que ela descobre sobre os estranhos acontecimentos em Paradise e sobre o número Quatro, John. Um livro complementar.

O dom da amizade (Colin Duriez)


Título: O dom da amizade: Tolkien e C.S. Lewis
Autor: Colin Duriez
Editora Nova Fronteira, 310 p.

Neste livro, são abordadas as vidas de Tolkien e C.S. Lewis. Desde a infância, passando por seus anos de estudo, analisando as obras, autores e acontecimentos que influenciaram em suas escritas, analisando suas vidas durante a I Guerra Mundial, até chegar no momento em que firmaram amizade. Os encontros dos Inklings, quando Nárnia e a Terra-média ganhavam seus primeiros espectadores, a publicação dos livros e o respectivo sucesso, o papel de Tolkien na conversão de Lewis ao catolicismo, suas mortes. Colin Duriez, entremeando os acontecimentos na vida de cada um, narra a história de dois dos maiores escritores de fantasia, enfocando a amizade existente entre eles. O livro também conta com uma cronologia da vida de Tolkien e Lewis e um belo texto sobre a popularidade das obras de ambos os escritores. Um livro muito recomendado.

1 de ago. de 2012

Drácula de Bram Stoker – DL 2012


Tema: Terror
Mês: Agosto de 2012
Leitura do mês: Drácula
Autor: Bram Stoker
Editora Martin Claret, 438 p.

Um corretor de imóveis chamado Jonathan Harker viaja para a Europa central para negociar com um nobre romeno, Conde Drácula, interessado em adquirir uma propriedade na Inglaterra. Apesar de alguns fatos estranhos, o negócio se concretiza. Mas o corretor começa a ficar apavorado. De volta a Londres, o rapaz começa a perceber a relação entre acontecimentos noticiados pela imprensa local, ocorrências no seu círculo de amizades, com destaque para o médico Seward e Van Helsing, e a chegada do nobre à cidade. Eles se organizam para desarticular o plano de Dracula, interessado em reproduzir na maior cidade de então o mesmo domínio que exerce sobre os habitantes da Transilvânia. Jonathan e sua noiva Mina também agem. Mas um triste acontecimento frustra os planos do grupo por um tempo até a caçada se reiniciar. 

Um livro difícil de ler. As descrições no início são exaustivas, mas mesmo para alguém que não é fã de terror como eu o livro vale a pena. Estava com saudade do vampiro “normal”, que morre com uma estaca no coração e bebe sangue humano. Apesar de ter certeza de que não vou ler esse livro de novo, recomendo.